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Ter, 31 de agosto de 2010
Um dos maiores desafios na construção do SUS - Sistema Único de Saúde, que é a implantação de uma política de acolhimento nas Emergências dos grandes hospitais de referência, está sendo vencido no Hospital Geral Roberto Santos, maior hospital público do Norte e Nordeste do país. Hoje (30), passou a funcionar o Acolhimento com Classificação de Risco na Emergência Adulto, "coração" do HGRS pelo grande volume de pessoas que procuram atendimento dia e noite.
O Acolhimento com Classificação de Risco vai permitir agilizar a assistência aos pacientes em situação mais delicada e orientar aqueles que podem e devem recorrer a outras unidades de saúde. Todo o trabalho é feito com base em critérios para avaliação da gravidade de cada caso. Ao chegar à Emergência, o paciente é encaminhado à Sala de Pré-Atendimento, onde é feita a primeira ficha e o primeiro acolhimento, com o exame dos sinais vitais do paciente e a escuta dos sintomas relatados por ele, que pode ou não ficar internado para tratamento.
Na opinião do diretor Geral do Hospital Roberto Santos, Paulo Barbosa, o Acolhimento, ao tempo em que qualifica a assistência, complementa a política de humanização já existente no hospital e preconizada pelo SUS. "Partimos do princípio de que todos serão atendidos, mas o paciente com classificação vermelho, de maior risco, será atendido de imediato, tendo prioridade em relação a pacientes que deveriam buscar outras alternativas que não as emergências dos hospitais. Nesse ponto, o Acolhimento também tem caráter educativo", ressaltou.
Atendimento multiprofissional
Em sua fase inicial, o Acolhimento com Classificação de Risco funcionará de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, período de maior procura por atendimento na Emergência. Também está sendo desenvolvido um projeto multiprofissional, em uma ação integrada e articulada que envolve diferentes categorias, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, a equipe do PermanecerSUS, vigilantes e recepcionistas. "Alimentamos uma enorme expectativa de que esta venha a ser uma ação estruturante na Emergência, que acontece quando estamos recebendo os médicos concursados pela Sesab", destacou Paulo Barbosa.
A normatização do acesso à Emergência, além de ordenar o fluxo de entrada, diminui as dúvidas e inquietações dos pacientes e seus acompanhantes, como atesta o coordenador médico do setor, Thiago Milet. O núcleo principal do Acolhimento é formado por dois enfermeiros e três técnicos de enfermagem, com o suporte, quando necessário, de médicos, psicólogos, assistentes sociais e a equipe do PermanecerSUS, que é formada por estudantes de cursos ligados direta e indiretamente à área de saúde, supervisionados pelos técnicos da Diretoria de Gestão do Trabalho em Saúde, da Sesab - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.
Gratidão
Para a enfermeira Edilúcia de Souza Salomão, o primeiro dia de prática do Acolhimento com Classificação de Risco foi "uma surpresa agradável", diante das reações dos pacientes. "Tínhamos receio do que aconteceria quando informássemos ao paciente que o caso dele é para assistência médica, mas ambulatorial, e não em uma Emergência. Mas verificamos que eles saem agradecidos, sinal de que se sentiram acolhidos", afirma.
Auxiliada pela técnica de enfermagem Marluce Nonato, ambas cumprindo plantão de 12 horas, Edilúcia explica como se dá o atendimento, com a escuta do paciente, a verificação dos sinais vitais (pressão arterial, batimento cardíaco) e o preenchimento da ficha. Quando o caso não é de urgência, como acontece com a maioria dos que procuram a Emergência do HGRS, o paciente é orientado sobre o tipo de serviço que ele deve buscar na rede pública de saúde. "Ele tem a opção de ficar aqui, mas sabendo que o atendimento pode demorar porque a prioridade é para os que estão mais graves. O paciente compreende e nos agradece, porque nós o acolhemos".
O Acolhimento com Classificação de Risco vai permitir agilizar a assistência aos pacientes em situação mais delicada e orientar aqueles que podem e devem recorrer a outras unidades de saúde. Todo o trabalho é feito com base em critérios para avaliação da gravidade de cada caso. Ao chegar à Emergência, o paciente é encaminhado à Sala de Pré-Atendimento, onde é feita a primeira ficha e o primeiro acolhimento, com o exame dos sinais vitais do paciente e a escuta dos sintomas relatados por ele, que pode ou não ficar internado para tratamento.
Na opinião do diretor Geral do Hospital Roberto Santos, Paulo Barbosa, o Acolhimento, ao tempo em que qualifica a assistência, complementa a política de humanização já existente no hospital e preconizada pelo SUS. "Partimos do princípio de que todos serão atendidos, mas o paciente com classificação vermelho, de maior risco, será atendido de imediato, tendo prioridade em relação a pacientes que deveriam buscar outras alternativas que não as emergências dos hospitais. Nesse ponto, o Acolhimento também tem caráter educativo", ressaltou.
Atendimento multiprofissional
Em sua fase inicial, o Acolhimento com Classificação de Risco funcionará de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, período de maior procura por atendimento na Emergência. Também está sendo desenvolvido um projeto multiprofissional, em uma ação integrada e articulada que envolve diferentes categorias, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, a equipe do PermanecerSUS, vigilantes e recepcionistas. "Alimentamos uma enorme expectativa de que esta venha a ser uma ação estruturante na Emergência, que acontece quando estamos recebendo os médicos concursados pela Sesab", destacou Paulo Barbosa.
A normatização do acesso à Emergência, além de ordenar o fluxo de entrada, diminui as dúvidas e inquietações dos pacientes e seus acompanhantes, como atesta o coordenador médico do setor, Thiago Milet. O núcleo principal do Acolhimento é formado por dois enfermeiros e três técnicos de enfermagem, com o suporte, quando necessário, de médicos, psicólogos, assistentes sociais e a equipe do PermanecerSUS, que é formada por estudantes de cursos ligados direta e indiretamente à área de saúde, supervisionados pelos técnicos da Diretoria de Gestão do Trabalho em Saúde, da Sesab - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.
Gratidão
Para a enfermeira Edilúcia de Souza Salomão, o primeiro dia de prática do Acolhimento com Classificação de Risco foi "uma surpresa agradável", diante das reações dos pacientes. "Tínhamos receio do que aconteceria quando informássemos ao paciente que o caso dele é para assistência médica, mas ambulatorial, e não em uma Emergência. Mas verificamos que eles saem agradecidos, sinal de que se sentiram acolhidos", afirma.
Auxiliada pela técnica de enfermagem Marluce Nonato, ambas cumprindo plantão de 12 horas, Edilúcia explica como se dá o atendimento, com a escuta do paciente, a verificação dos sinais vitais (pressão arterial, batimento cardíaco) e o preenchimento da ficha. Quando o caso não é de urgência, como acontece com a maioria dos que procuram a Emergência do HGRS, o paciente é orientado sobre o tipo de serviço que ele deve buscar na rede pública de saúde. "Ele tem a opção de ficar aqui, mas sabendo que o atendimento pode demorar porque a prioridade é para os que estão mais graves. O paciente compreende e nos agradece, porque nós o acolhemos".
Fonte: Sesab
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