30 de outubro de 2010

Fatores de risco para o diabetes mellitus do tipo 2

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Sab, 30 de outubro de 2010




O diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios do metabolismo que apresentam em comum a hiperglicemia, ou seja, elevação anormal dos níveis de açúcar (glicose) circulante no sangue.O DM é resultado de transtornos na ação e/ou na secreção da insulina, o hormônio que permite a entrada do açúcar para dentro das células e, desta forma, disponibilizando energia para o funcionamento das mesmas.
A classificação atual da doença baseia-se na sua causa e inclui quatro classes clínicas, entre as quais o DM tipo 1 (DM1), o DM tipo 2 (DM2), o DM gestacional (DMG) e outros tipos específicos, a exemplo de formas pouco comuns causadas por defeitos genéticos nas células beta do pâncreas, as quais são responsáveis pela produção da insulina.Alguns casos de DM podem ser causados por medicamentos.
Há ainda duas categorias referidas como pré-diabetes que, embora não sejam entidades clínicas, representam condições de risco para o desenvolvimento de DM e doenças cardiovasculares.Essas categorias se caracterizam por um estado intermediário entre o metabolimso normal da glicose e o DM, seja por glicemia de jejum alterada, entre 100 e 126 mg/dL, seja por glicemia entre 140 e 200 mg/dL depois de duas horas após sobrecarga oral com 75 gramas de glicose, situação conhecida com intolerância à glicose.
O DM2 é o mais frequente tipo da doença, respondendo por 90% dos casos.Diferentemente do tipo 1, o DM2 decorre de defeitos na ação e na secreção da insulina.Costuma se instalar de maneira mais gradual, o que permite o rastreamento de estados de intolerância à glicose e de formas assintomáticas, as quais estão presentes em metade desses pacientes.Por isso, a importância da utilização de métodos diagnósticos que possibilitem sua detecção precoce.
Devido à grande prevalência do DM2 e ao longo período em que a alteração metabólica pode permanecer sem causar sintomas, a avaliação por meio da glicemia de jejum é recomendada para todas as pessoas com mais de 45 anos.Antes dessa faixa etária, há indicação de dosar a glicose sempre que existir algum fator de risco para o desenvolvimento do DM2.
Fatores de risco para o DM2
- IMC (peso dividido pela altura ao quadrado) igual ou maior que 25 kg/m².
- Sedentarismo.
- História positiva de diabetes em parente de primeiro grau.
- Anormalidades das frações do colesterol:HDL (colesterol "bom") abaixo de 35 mg/dL e triglicerídeos maior que 250 mg/dL.
- Pressão arterial maior ou igual a 140 x 90 mmHg.
- Antecedente de diabetes mellitus gestacional ou parto de bebê com mais de 4 kg.
- Síndrome dos ovários policísticos.
- História de doença cardiovascular.
- Presença de sinais de resistência à insulina, como a acantose nigricans (AN). A AN é uma doença da pele, caracterizada por hiperqueratose (excesso de queratina) e hiperpigmentação (lesões de cor cinza e engrossadas, que dão um aspecto verrugoso ).É frequentemente associada à obesidade e outras doenças endocrinológicas.

Fonte: Uol

INCA informa aletração de telefone do REDOME e REREME

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Sab, 30 de outubro de 2010




A partir de novembro, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) e o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (REREME) do Instituto Nacional de Câncer (INCA) passam a ter novo número de telefone: (21) 3207-5238. Vale lembrar  que os doadores cadastrados continuarão podendo atualizar suas informações pessoais pelo e-mail redome@inca.gov.br, sendo necessário enviar nome completo, nome da mãe, data de nascimento (para evitar homônimos) e as informações a serem alteradas. O INCA reforça a necessidade de os doadores manterem seus cadastros atualizados para o caso de serem chamados para realizarem a doação a pacientes compatíveis.
Vai ser alterado também o telefone geral da unidade do INCA localizada na Rua do Rezende, 195, onde funcionam o REDOME e o REREME. O novo número geral passará a ser o (21) 3207-5200. Durante 60 dias, uma gravação vai avisar sobre a mudança para quem ligar para os números antigos da instituição.

Fonte: Portal da Enfermagem

Coren-PE promove curso sobre a superbactéria

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Sab, 30 de outubro de 2010




Em virtude do grande número de casos de infecções pela bactéria KPC, a superbactéria, o COREN-PE, através do Sistema educacional Lavoisier (SEL), promove curso “Ações de Prevenção contra a Superbactéria para Profissionais de Enfermagem” próxima semana, nos dias 03 e 04 de novembro, das 18 às 21 horas, no auditório Terezinha Carvalheira, sede do Conselho.
A capacitação será ministrada pela Enfermeira Infectologista, Dra. Aracele Cavalcanti e tem o objetivo de atualizar os profissionais de enfermagem dos hospitais de referência do Recife sobre a Klebsiella pneumoniae carbapenemase, mais conhecidas como KPC, que é resistente aos efeitos de alguns antibióticos.

Fonte: Coren-PE

29 de outubro de 2010

Problemas no sistema imunológico podem causar depressão

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Sex, 29 de outubro de 2010




"O sistema imunológico pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da depressão", afirma Andrew Miller, professor de psiquiatria e ciências comportamentais na Emory University. 
A pesquisa mostrou que pessoas deprimidas ou estressadas tendem a ser mais suscetíveis a doenças infecciosas e talvez até mesmo ao câncer. Mas a correlação também pode funcionar no sentido oposto, Miller explica. As pessoas gravemente doentes têm taxas de depressão de 5 a 10 vezes maior e isso não é apenas devido a lutar contra a doença, observou ele. Poderia ser decorrente da inflamação subjacente a uma resposta comum corporal.
Estudos têm demonstrado que pessoas com depressão ou transtorno bipolar, tanto aqueles que com doença física e os clinicamente saudáveis, tinham níveis mais elevados de inflamação. Um estudo de 2009 mostrou que os ratos com inflamação crônica apresentaram sintomas depressivos, mas, bloqueando uma enzima-chave inflamatória, o comportamento negativo dos ratos desapareceu.
A grande descoberta foi que os pacientes deprimidos que se mostraram mais resistentes aos tratamentos tradicionais (como a terapia ou medicamentos inibidores seletivos de serotonina) parecem ter taxas especialmente altas de inflamação. E, em estudos dos últimos anos, quando são inibidas as citocinas inflamatórias (células de sinalização encontradas em ambos os sistemas imunológico e nervoso) parece ajudar a aliviar os sintomas depressivos. Miller disse que esses resultados sugerem que "as citocinas podem ter um efeito fundamental sobre a síntese de dopamina", processo químico importante que, se jogado fora do lugar, pode ter grandes impactos sobre a energia, humor e motivação.
“Manter as citocinas inflamatórias em verificação também poderia ajudar a tratar doenças além da depressão clássica, como a fadiga relacionada ao câncer ou até mesmo a síndrome da fadiga crônica”, Miller observou.



Fonte: Uol

Especialistas vetam remédio distribuído por governo federal

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Sex, 29 de outubro de 2010

(Imagem Ilustrada)


Parecer de especialistas que assessoram a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo concluído em setembro vetou o uso do medicamento taliglucerase nos pacientes com a doença de Gaucher, exceto em estudos clínicos, em razão do desconhecimento sobre os efeitos do remédio. A droga, que ainda está em estudo e não é aprovada no país, foi distribuída nas últimas semanas emergencialmente pelo Ministério da Saúde aos Estados mediante uma autorização especial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em substituição a remédio que vinha sendo utilizado e que registrou desabastecimento mundial.
A doença de Gaucher é uma condição rara, causada pela incapacidade do organismo em metabolizar gordura, o que gera anemia e problemas ósseos. Atualmente 610 pessoas estão em tratamento no país, 172 delas em São Paulo.
Apesar de a secretaria e o ministério não terem se manifestado oficialmente sobre os questionamentos até ontem, dados do parecer já vinham circulando entre médicos e pacientes - e parte dos portadores, preocupado, já decidiu recusar a terapia emergencial, mesmo com sintomas. Em nota oficial, o Ministério da Saúde reafirmou a segurança do remédio e destacou que o parecer não é posição oficial da secretaria de São Paulo. A pasta estadual informou somente ontem que recomenda que os doentes revejam a prescrição com os seus médicos.
A discussão envolve um mercado de pelo menos R$ 52 milhões, custo da última compra emergencial, e drogas de pelo menos três multinacionais do setor farmacêutico - Pfizer, distribuidora da taliglucerase, Genzyme, fabricante da imiglucerase, que registrou o desabastecimento, e a droga miglustate, da Actelion, recomendada pelo grupo assessor para adultos com indicação.

Efeitos

O parecer do grupo da secretaria, enviado ao ministério no início deste mês, é assinado pelas médicas Ana Maria Martins, da Universidade Federal de São Paulo; Gilda Porta, da Universidade de São Paulo; Jordana Fuzato, da Universidade Estadual de Campinas, e Teresa Cristina Bortolheiro, da Faculdade de Medicina da Santa Casa.
O texto acusa o ministério de ferir princípios éticos das pesquisas com seres humanos e destaca que não há nenhum estudo publicado sobre a droga, o que a Pfizer confirma. Também recomenda que se volte a comprar a droga da Genzyme para crianças, grávidas e aqueles que se recusarem a receber a taliglucerase, além de sugerir a compra da miglustate.

Resposta

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que o parecer do comitê assessor paulista "não representa o posicionamento oficial da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo". A pasta estadual, porém, afirmou em esclarecimento que a decisão sobre o remédio para Gaucher cabe ao ministério, mas que recomenda aos pacientes reverem a prescrição com seus médicos. Nas últimas semanas os dois órgãos vêm se desentendo sobre o abastecimentos de remédios e a segurança de fármacos do SUS.
Segundo destacou o ministério, "a aquisição de taliglucerase (...) fora efetivada com a Pfizer porque o laboratório foi o único no mundo que garantiu (...) ser capaz de produzir o quantitativo necessário do medicamento". A nota enfatiza que "a compra (...) só ocorreu depois que a eficácia e a segurança (...) foram comprovadas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária" e que todos os pacientes respondem bem à terapia, orientada em um guia. O ministério defendeu ainda que o miglustate é indicado só para pacientes refratários.
A Pfizer disse desconhecer os questionamentos do comitê e destacou que pacientes usam o remédio em testes "com bons resultados".

Fonte: Uol

RJ tem 43 casos de superbactéria em hospitais estaduais, diz Secretaria

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Sex, 29 de outubro de 2010



O estado do Rio de Janeiro tem 43 casos de pacientes infectados pela superbactéria KPC em hospitais estaduais. A informação é do superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria estadual de Saúde, Alexandre Chieppe. O número se refere ao período de janeiro a outubro de 2010, e já representa um aumento de quase 35% em relação a todo o ano de 2009, quando foram confirmados 32 casos de infecção por KPC.
“Mas, até o momento, não há motivos para alarde”, afirma o superintendente. “É claro que as bactérias super-resistentes são muito preocupantes, mas o surgimento delas não é novidade. Fora do ambiente hospitalar, não vejo nenhuma preocupação com relação à superbactéria”, acrescenta Chieppe.
Ainda de acordo com o superintendente, a contaminação pela superbactéria não ocorre por via respiratória, mas apenas pelo contato direto com um indivíduo portador da KPC. Entretanto, é possível que a pessoa possua a superbactéria no organismo e não desenvolva doenças a partir dela. “O perfil de sensibilidade à KPC pode variar de acordo com a pessoa. Pessoas em estágios pós-operatórios, com sistema imunológico debilitado, ou ainda com estado de saúde grave provocado por outras questões, podem desenvolver infecção provocadas pela KPC”, explica Chieppe.
Para o superintendente, ninguém deve mudar os hábitos ou deixar de procurar hospitais, mas todos devem se preocupar em fazer uma boa higiene das mãos e evitar a automedicação. “A população deve ficar tranquila”, frisa Chieppe. “Lavar a mão com água e sabão já está bom, mas se a pessoa puder fazer uso do álcool em ambientes hospitalares, é melhor ainda. E é muito importante que as pessoas não tomem antibióticos indiscriminadamente, mas apenas com orientação médica”, conclui o superintendente.

Fonte: Globo

Cofen entrega unidade móvel de fiscalização ao Coren-DF

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Sex, 29 de outubro de 2010


A enfermagem brasiliense conta agora com uma importante ferramenta para aperfeiçoar e dinamizar o trabalho de fiscalização do Coren-DF. O Conselho Federal  de Enfermagem, na pessoa  do presidente Manoel Carlos Neri da Silva, assinou na tarde de ontem (28) o contrato de doação  da unidade móvel de fiscalização à autarquia.
O veículo, tipo furgão, é destinado a atender profissionais em locais de difícil acesso.  Além do Distrito Federal, outros regionais serão contemplados, de modo a facilitar a presença dos Conselhos, de médio e pequeno porte, em unidades de saúde no interior dos estados de federação. Segundo Dr. Manoel Neri, a expectativa é que a iniciativa do Cofen possa trazer muitos avanços no atendimento prestado aos profissionais de Enfermagem
“Estamos felizes porque agora temos condições favoráveis para operacionalizarmos o Projeto Coren Personalizado. A unidade móvel veio em num momento oportuno, para agilizar o encontro do Coren-DF com os profissionais, potencializando o Refis Enfermagem, o recadastramento e divulgando o trabalho realizado pela atual gestão”, destacou Dra. Maria Laudelina, vice-presidente do Coren-DF. 
Na oportunidade, a autarquia também esteve representado pelo tesoureiro, Dr. Edvaldo Paiva, e pelas coordenadoras de Fiscalização, Marilene Teixeira e Adriana Fortaleza.
Para a enfermeira fiscal Adriana Fortaleza, Coren Móvel é a concretização de um projeto que já vem sendo desenvolvido pela fiscalização do Regional. “As atividades fiscalizatórias serão ampliadas e os serviços prestados aos profissionais melhorarão significativamente, graças à iniciativa do Cofen”, enfatizou.
Acompanharam a assinatura do contrato de doação, que ocorreu na sede do Cofen, a vice-presidente, Dra. Julita Feitosa, e os conselheiros federais Márcio Barbosa, Antônio Marcos, Osvaldo Albuquerque, Suely Benta, Rita Chamma, Ivone Martini, Ivete Barreto, Marilde Rocha, Nadir Vila Nova e Betânia Almeida.

Fonte: Cofen

Saúde lança consulta pública para o aprimoramento da assistência a pacientes com AVC

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Sex, 29 de outubro de 2010



O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de mortes no Brasil entre os óbitos por doenças cerebrovasculares, com 70.232 óbitos registrados em 2008, e a principal causa de incapacidade no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Com o objetivo de aprimorar a assistência aos pacientes com diagnóstico de AVC – para a redução de sequelas e óbitos – o Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (29), consulta pública para a análise de protocolo clínico sobre o atendimento a pacientes com a doença.
O documento (“Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Trombólise no Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo”) consta da Consulta Pública 39, publicada no Diário Oficial da União de hoje – Dia Mundial de Combate ao AVC. O texto – inédito nesta área – foi elaborado por especialistas do Ministério da Saúde e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (referência no atendimento a pacientes com AVC) e ficará aberto a contribuições pelo período de 30 dias.
O protocolo foi produzido no formato de “manual”. A ideia é orientar a conduta dos profissionais de saúde sobre diagnóstico e tratamento clínico, além de estabelecer procedimentos para a assistência aos pacientes nos hospitais. “Ao elaborar este protocolo estamos padronizando e qualificando o atendimento aos pacientes com AVC. Além da orientação dos profissionais de saúde, o documento tem a finalidade de incentivar o uso racional de medicamentos para uma maior segurança e eficácia no tratamento dos doentes”, explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.
Uma das orientações que constam do protocolo submetido à consulta pública é a utilização do medicamento Alteplase. Estudos científicos demonstram que, se administrado até quatro horas após o início dos sintomas, o medicamento pode reduzir em até 30% os riscos de sequelas em pacientes que tiveram AVC.
O Alteplase age rapidamente na dissolução de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo no cérebro e ajuda a reduzir complicações comuns em casos de AVC isquêmico, como paralisia e déficit de fala. “A utilização deste medicamento representa uma alternativa de tratamento, que, se administrado da forma correta, reduz seqüelas e possibilita maior qualidade de vida aos pacientes”, observa Alberto Beltrame.
A expectativa do Ministério da Saúde é que essas novas diretrizes terapêuticas já comecem a ser aplicadas pelas unidades de saúde no início do próximo ano. Com este protocolo sobre AVC, serão 62 doenças cujos protocolos foram revisados ou elaborados a partir de 2009. Dos 40 já publicados, 33 integram a primeira edição do livro “Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas”, lançado pelo Ministério da Saúde no início deste mês. O segundo volume da publicação deverá ser publicado até dezembro.
DOENÇA – O AVC é classificado como hemorrágico e isquêmico, sendo o isquêmico o mais freqüente, representando 85% dos casos. Ambos são caracterizados pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquêmico) ou rompimento (hemorrágico) de vasos sanguíneos cerebrais.
O AVC tem diferentes causas variadas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia e tromboembolia. O diagnóstico é obtido por meio de exames de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses testes permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.
As doenças cerebrovasculares – grupo no qual está incluído o Acidente Vascular Cerebral (popularmente conhecido como derrame) – representam a principal causa de morte no país. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no ano passado, 169.453 internações por AVC. Só em 2009, foram investidos R$ 189,6 milhões para o tratamento clínico destes pacientes.
ASSISTÊNCIA – Na rede pública de saúde, a assistência a pacientes com diagnóstico de AVC é prestada por hospitais que possuem atendimento de urgência. Eles contam com UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e exames de tomografia computadorizada, além de neurologistas e neurocirurgiões.
Além de ampliar o tratamento, o Ministério da Saúde trabalha para tornar cada vez mais rápido o diagnóstico de AVC e de outras doenças que necessitam de atendimento de emergência. O número de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), por exemplo, passará de 1.535 (2009) para mais de 3,8 mil até o final do ano, ampliando o atendimento para cerca de 160 milhões de pessoas, o equivalente a 85% da população.
“Já estamos promovendo um grande salto na expansão do SAMU justamente para tornar ainda mais ágil a assistência aos pacientes que necessitam de atendimento rápido, como é o caso de vítimas de AVC”, desta o secretário Alberto Beltrame.
PREVENÇÃO – Outra frente de atuação do Ministério da Saúde são as ações de prevenção a doenças. Um dos principais fatores de risco para AVC é a hipertensão (pressão alta). A Sociedade Brasileira de Hipertensão, por exemplo, considera que 40% das mortes por Acidente Vascular Cerebral podem ser atribuídas à hipertensão – que, segundo estudo do ministério (Vigitel/2009), atinge 24,4% da população adulta.
Atento a este cenário, o governo federal lançou, no último mês de abril, campanha nacional de prevenção à hipertensão, incentivando a população a se prevenir contra a doença a partir de ações simples que devem ser tomadas no dia a dia. Entre elas, diminuir a quantidade de sal na comida, manter o peso adequado e praticar atividades físicas.

Leia AQUI Consulta Pública Nº 39

Leia AQUI o Protocolo Clínicos e Diretrizes Terapêuticas vol. I

Fonte: Ministério da Saúde

Sesab publica portaria estabelecendo a obrigatoriedade de notificação por organismos multiresistentes

Notícias
Sex, 29 de outubro de 2010

(Imagem Ilustrada)

Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) publicou nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial do Estado, portaria que estabelece a obrigatoriedade da notificação, pelos serviços de saúde, públicos, filantrópicos e privados, dos casos suspeitos de infecção por microrganismos multirresistentes (MR) causadores de infecções/colonizações  relacionadas  à  assistência  em  saúde.
De acordo com a portaria, assinada pelo secretário Jorge Solla, os serviços de saúde deverão notificar ao Núcleo Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (NECIH) na Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa) todos os casos suspeitos ou confirmados de microrganismos multirresistente, incluindo nesse grupo a enzima Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC). A notificação poderá ser feita por meio eletrônico ou por fax do NECIH/DIVISA. divisa.necih@saude.ba.gov.br , Tel/Fax: 71 - 3270 5817.Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
A Sesab informa que cabe às Comissões de Controle de Infecção Hospitalar CCIH dos hospitais intensificarem a vigilância epidemiológica das infecções que permitam o monitoramento dos MR e instituírem as medidas de prevenção e controle, a fim de limitar a disseminação de microrganismos multirresistentes, visando a redução máxima possível das infecções relacionadas à assistência à saúde no estado.
As medidas a serem instituídas para prevenção e controle de casos suspeitos ou confirmados por microrganismo multirresistente são: Higienização das mãos para profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes; Higienização do ambiente; Precauções de contato em complemento às precauções padrão/básicas para profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes, conforme Portaria Estadual nº 711/1996, inclusive no transporte intra e interinstitucional; uso racional de antimicrobiano; investigação de casos suspeitos, principalmente avaliação de pacientes transferidos de outro hospital; comunicação intra e interinstitucional  nos casos de transferências de pacientes colonizados/infectados; vigilância microbiológica, quando  indicado.
A portaria esclarece que cabe ao gestor da instituição, prover meios técnicos, financeiros, administrativos, laboratoriais e recursos humanos para a apropriada identificação, prevenção e interrupção da transmissão de microrganismos multirresistentes.

Clique AQUI e baixe o arquivo em PDF

Fonte: Sesab

No Dia Mundial de Combate ao AVC, aprenda a identificar os sintomas do problema

Notícia
Sex, 29 de outubro de 2010



Uma em cada seis pessoas no mundo terá um AVC (Acidente Vascular Cerebral, popularmente chamado de derrame), ao longo da vida. É por isso que nesta sexta-feira (29), dia mundial de combate ao problema, especialistas alertam para a importância de se reconhecer os sinais causados por uma obstrução ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais.
Primeira causa de mortes e incapacidades no Brasil, o AVC pode ser dividido em dois tipos: isquêmico (cerca de 80% dos casos) e hemorrágico (cerca de 20%). O primeiro é causado por um coágulo que obstrui a artéria, levando à morte de neurônios. Já no AVC hemorrágico o sangue é extravasado para dentro do cérebro, comprimindo os neurônios.
“Para o AVC isquêmico, existe uma medicação que pode ser administrada na veia, até 4h30 depois do início dos sintomas, que pode diminuir em 30% a chance de o paciente ficar com sequelas graves”, explica a neurologista Adriana Conforto, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). É por isso que buscar ajuda assim que os sinais aparecem é fundamental.
O AVC pode se manifestar por um ou mais do sintomas. Veja quais são:
- Fraqueza ou formigamento de repente, em um dos lados do corpo
- Dificuldade súbita para falar
- Dificuldade súbita para enxergar ou visão dupla
- Dificuldade súbita para caminhar ou perda do equilíbrio
- Tontura com sensação de que tudo está girando
- Dor de cabeça muito forte, de repente, sem causa aparente
“É preciso que, após o início dos sintomas, o serviço de emergência (Samu – número 192 em todo o Brasil) seja acionado e que o paciente seja levado rapidamente a um pronto-socorro de um hospital que possa oferecer tratamento”, alerta a médica.
Fatores de risco
Em um estudo realizado na população de Joinville (SC), pesquisadores detectaram que o principal fator de risco em pacientes com AVC isquêmico é hipertensão (pressão alta), presente em 59,3% das vítimas. Em seguida, apareceram o colesterol elevado (28,5% dos casos), o tabagismo (24,9%) e o diabetes (26,9%). Consumo excessivo de álcool, obesidade e sedentarismo também podem aumentar a predisposição à doença.
“Quanto maior o número de fatores de risco, maior a chance de uma pessoa ter um AVC. E quem já teve um tem risco maior de ter outro”, previne a neurologista.
Para evitar o derrame e outras doenças vasculares, as recomendações são as seguintes: controlar a pressão alta, o diabetes, o colesterol e eventuais doenças do coração, se for o caso, além de fazer exercícios físicos regularmente, evitar a obesidade por meio de uma dieta saudável, limitar o consumo de álcool e não fumar.
Orientação
Nesta sexta-feira, equipe da Faculdade de Medicina da USP orienta a população de como se prevenir da doença. Das 10 às 12 horas, os médicos irão abordar os fatores de risco, estimular a vida saudável e mostrar os sinais de alerta de um AVC para um rápido socorro. Também haverá distribuição de materiais educativos para maior conscientização do público.
As ações acontecerão no Prédio dos Ambulatórios, por onde circulam diariamente mais de 10 mil pessoas, à Av. Enéas de Carvalho Aguiar, 155, próximo à estação do Metrô Clínicas.

Fonte: Uol

29 de outubro - Dia Mundial de Combate ao AVC

Notícias
Sex, 29 de outubro de 2010


O Acidente Vascular Cerebral, também conhecido por AVC ou derrame, é o problema de saúde que mais causa mortes no Brasil e também no Distrito Federal. Quando uma pessoa está tendo um AVC, um vaso sangüíneo do cérebro esta sendo obstruído ou rompido naquele momento, e uma parte do cérebro está por ser destruída.
No ano de 2006, a Organização Mundial da Saúde e a Federação Mundial de Neurologia proclamaram o dia 29 de outubro como dia mundial do AVC, com a missão de provocar engajamento dos profissionais de saúde e do público em geral na luta pela melhora das condições de tratamento e prevenção da doença.  
O AVC é mais comum entre as pessoas que têm hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, doenças do coração e naqueles sedentários, que fumam e usam muito álcool. Calcula-se que o indivíduo que identifica e trata um desses fatores de risco reduz seu risco de AVC pela metade. Mais importante ainda é o fato que esse mesmo indivíduo que adota hábitos de vida saudáveis é capaz de influenciar as pessoas ao seu redor a assumirem também esses bons hábitos. Saúde é mesmo contagiante!

O AVC é uma catástrofe que tem tratamento e também pode ser prevenida. 

Quando uma pessoa tem uma forte dor no peito e suspeita que possa estar tendo um infarto do coração, ela não pensa duas vezes e corre para o hospital mais próximo. Essa atitude salva muitas vidas, pois quanto mais precocemente o tratamento para o infarto for iniciado, maior a chance de sucesso.
No caso do AVC, a rapidez no tratamento também salva vidas e reduz a chance de seqüelas. Infelizmente os sintomas de AVC são mais variados do que o do infarto do coração e bem menos conhecidos pelo público leigo, e isto dificulta a rápida procura por assistência médica.

Como identificar um AVC?
Suspeitar toda vez que ocorrer algum destes sintomas de forma REPENTINA:
  • Fraqueza de um lado do corpo
  • Dormência de um lado do corpo
  • Dificuldade visual
  • Dificuldade para falar
  • Dor de cabeça muito forte nunca antes sentida
  • Incapacidade de se manter em pé

28 de outubro de 2010

Diagnóstico e terapia contra sepse na rede pública demoram o dobro

Notícias
Qui, 28 de outubro de 2010



Pacientes de hospitais públicos com infecção generalizada precisam aguardar o dobro do tempo para receber diagnóstico e tratamento e têm risco de morrer 30% maior que o de pessoas internadas em instituições particulares. A conclusão é de uma pesquisa do Instituto Latino-Americano da Sepse (Ilas) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo foi realizado com 396 pacientes com sepse grave e choque séptico internados em 18 instituições - 9 públicas e 9 privadas.
"As pessoas chegavam ao hospital no mesmo estado, mas, na hora do diagnóstico, as internadas em instituições públicas apresentavam um quadro mais grave. Ou seja, não era um problema do doente e sim da atenção", diz Flávia Machado, presidente do Ilas e coordenadora do estudo. Os pacientes de instituições públicas pesquisados eram, em geral, mais jovens e tinham menos doenças associadas - ainda assim, morreram mais.
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo, causado por uma infecção, que pode estar localizada em um único órgão. O problema ocorre quando as toxinas liberadas pelo sistema imunológico para tentar combater o agente infeccioso passam a atacar também os órgãos vitais, causando problemas circulatórios e queda acentuada na pressão arterial.
No Brasil, a doença é a principal causa de morte nas UTIs, superando até mesmo enfarte e câncer. Segundo dados do Ilas, quase 60% dos brasileiros que adquirem sepse acabam morrendo - índice muito superior à média mundial de 30%.

Fonte: Uol

Hospital em SP oferece curso gratuito sobre câncer de mama

Notícias
Qui, 28 de outubro de 2010




O Instituto de Conhecimento, Ensino e Pesquisa do Hospital Samaritano, em São Paulo, realizará no dia 3 de novembro, às 19h30, um curso gratuito para comunidade com o tema “Prevenção e Tratamento do Câncer de Mama”. A palestra será ministrada pelo médico ginecologista José Roberto Morales Piato. O evento acontece no Espaço Russel do Hospital Samaritano (Rua Conselheiro Brotero, 1.505 - 9º andar), às 19h30. Mais informações e inscrições pelo telefone 0/xx/11/ 3821-5871. As vagas são limitadas.

Fonte: Uol

Conselhos alertam sobre como evitar contaminação pela superbactéria

Notícias
Qui, 28 de outubro de 2010



Os conselhos federal e regionais de medicina divulgaram ontem diretrizes básicas para evitar a contaminação pela superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) e reforçaram as recomendações já feitas pelas autoridades sanitárias do País.
De acordo com as entidades, deve-se evitar a automedicação e a indicação de remédios por quem não seja especialista. O consumo indevido pode provocar o surgimento de micro-organismos resistentes por conta do uso indiscriminado de antibióticos. Os conselhos médicos cobram dos gestores públicos e privados a disponibilização do álcool gel em todos os serviços de saúde.

Fonte: Uol

Anvisa interdita lotes de suplemento alimentar com sibutramina

Notícias
Qui, 28 de outubro de 2010



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou ontem a interdição cautelar de lotes, fabricados pelas empresas Sinergika e Ledal Química, do suplemento alimentar quitosana, por apresentarem sibutramina, um remédio para controle do apetite cuja venda é restrita no país.
A quitosana é apresentada como uma fibra que auxilia na perda de peso e na redução de colesterol. Seu mecanismo de ação seria similar a um medicamento: depois de ingerida, a fibra se transformaria em um gel com alta capacidade de absorver gorduras. O mecanismo permitiria a excreção das gorduras pelo organismo, em vez de elas serem metabolizadas.
Amostras laboratoriais dos produtos apreendidos pela Anvisa apresentavam também a sibutramina - que, segundo estudos internacionais, aumenta o risco de problemas cardíacos. A sibutramina foi desenvolvida na década de 80 como antidepressivo e age nas áreas do cérebro que controlam o apetite.

Fonte: Uol

Ausência de antibióticos para superbactérias alarma especialistas

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Qui, 28 de outubro de 2010



O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (28) determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que obriga farmácias a reterem receitas de antibióticos, cujo uso indiscriminado é apontado como um fator para o fortalecimento das chamadas "superbactérias".
E, para evitar contaminações pela KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), que seria responsável por pelo menos 18 mortes no Distrito Federal e se tornou resistente a antibióticos, a Anvisa obrigará hospitais e clínicas a colocar recipientes de álcool em gel em suas dependências.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil, no entanto, alertam para um problema que vai além da contaminação: a produção de medicamentos para o tratamento das vítimas.
"A resistência de bactérias não é nenhuma novidade", disse à BBC Brasil David Uip, diretor do hospital Emilio Ribas. "O que preocupa é a falta de perspectiva (quanto à produção de medicamentos). Atualmente, estamos reabilitando velhos antibióticos, como polimixina, e usando-os com novos para melhorar sua performance."
Para Giuseppe Cornaglia, microbiologista da Universidade de Verona (Itália) e membro da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas, superbactérias "são um problema de saúde pública para o qual não teremos antibióticos nos próximos dez anos".
Ana Cristina Gales, professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo, afirma que há testes sendo feitos para drogas que possam combater a bactéria KPC, "mas, para bactérias resistentes à polimixina, não há opção terapêutica". Mesmo experiências com vacinas e anticorpos têm eficácia incerta.
KPC e NDM-1
Só no Distrito Federal, região mais atingida do país, a Secretaria da Saúde local contabilizou 194 casos de KPC até 22 de outubro. Mas a superbactéria está restrita aos hospitais e não deve causar epidemias, segundo especialistas consultados.
Superbactérias semelhantes têm sido identificadas em outros lugares. O caso mais recente a ganhar repercussão mundial é do NDM-1, enzima que fortalece as bactérias perante medicamentos usados para combater infecções graves, causadas por outras bactérias resistentes.
Estudo do médico Timothy Walsh publicado em setembro no periódico especializado Lancet identificou infecções por bactérias portadoras do NDM-1 na Índia, no Paquistão e na Grã-Bretanha. Há relatos de casos também na América do Norte, na Austrália e em outros países da Europa.
"É grande o potencial (da bactéria) de se tornar um problema de saúde pública mundial, e é necessária vigilância coordenada internacional", escreveu Walsh.
Muitos especialistas relativizam a possibilidade de superbactérias se tornarem uma calamidade global, mas advertem para sua rápida proliferação.
"Em muitos casos, temos portadores (da bactéria) que não estão nem ficarão doentes. Mas ela se espalha muito rapidamente", disse Cornaglia.
Correr contra o tempoO cientista afirma que não há formas de controlar o surgimento de bactérias resistentes. Elas sempre encontram um jeito de superar os medicamentos.
"A questão é o tempo. Quanto mais disseminado o uso de antibióticos, mais rapidamente elas ficarão resistentes", explicou Cornaglia.
"Quanto menor for o controle, mais rapidamente elas se proliferarão. Podemos tornar o processo mais lento usando antibióticos de uma melhor forma."
Para Ana Cristina Gales, o controle da proliferação passa por aumentar a proporção de funcionários por pacientes nos hospitais e sempre bater na tecla da higiene. "Todos nos hospitais têm de lavar as mãos. É a medida mais simples e importante."
A prescrição e o uso disseminados dos antibióticos também preocupam os especialistas.
Para aumentar o controle sobre seu uso, a Anvisa determina, na resolução publicada nesta quinta-feira, que a farmácia retenha a primeira via da receita do medicamento, sob pena de multa e interdição se não o fizer. A segunda via da receita é carimbada e devolvida ao paciente.
Mas, além do uso tradicional, os medicamentos se fazem presentes em formas menos óbvias, diz Gales: "há antibióticos nos resíduos descartados por hospitais, nos animais criados na pecuária. Seria necessário discutir seu controle em todos os setores".
InvestimentosQuanto à produção de novas drogas, Uip se diz pessimista. Calcula que, da descoberta em laboratório da molécula a ser usada contra as superbactérias até a comercialização do remédio produzido, sejam necessários investimentos de "800 milhões de euros".
"Por isso, defendo uma política pública global no desenvolvimento de antibióticos", opinou Uip.
Nos Estados Unidos existe até lobby por uma iniciativa do tipo.
A organização Infectious Diseases Society for America defende "a união das comunidades científica, industrial, econômica, intelectual, política, médica e filantrópica" para desenvolver dez novas drogas antibacterianas até 2020, sob o argumento de que "infecções resistentes estão crescendo nos EUA e ao redor do mundo".

Fonte: Globo

Anvisa publica as novas regras para a venda de antibióticos no país

Notícias
Qui, 28 de outubro de 2010



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial da União, as novas regras para a compra de medicamentos antibióticos em farmácias. De acordo com a resolução da Anvisa, os antibióticos deverão ser vendidos sob prescrição  médica. O paciente deverá ficar com uma via da receita de controle especial, carimbada pela farmácia, como comprovante do atendimento. A outra via ficará retida no estabelecimento farmacêutico.
As farmácias deverão começar a reter a receita a partir de 28 de novembro. A prescrição médica para antibióticos terá dez dias de validade. Ela deve estar em letra legível e sem rasuras, e precisam informar o nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e posologia; nome completo do paciente; nome do médico, registro profissional, endereço completo, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo); identificação de quem comprou o remédio, com nome, RG, endereço e telefone; data de emissão.
Além disso, será anotada pela farmácia a data, quantidade e número do lote do remédio, no verso.
Na embalagem e no rótulo  dos medicamentos contendo substâncias antimicrobianas deve constar, obrigatoriamente, na tarja vermelha, em destaque a expressão: "Venda sob prescrição médica - Só pode ser vendido com retenção da receita". A mesma frase deve constar com destaque na bula dos medicamentos.
Os fabricantes de remédios terão o prazo máximo de 180 dias para adequação quanto à embalagem, rotulagem e bula. As farmácias e drogarias poderão vender os antibióticos que estejam em embalagens sem as novas regras desde que fabricados dentro até o final deste prazo determinado. O descumprimento das determinações constitui infração sanitária "sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis".

Clique AQUI e veja na integra a resolução que traz a lista dos antibióticos registrado na Anvisa

O telefone da Anvisa para fazer denúncias de estabelecimentos que não estejam cumprindo a lei é o 0800 642 97 82. Denúncias podem ser feitas também através do site da Anvisa.

Fonte: Globo

Diferença entre cuidador de idoso e auxiliar de enfermagem

Notícias
Qui, 28 de outubro de 2010



O Sindicato dos Empregados em Estabelecimento e Serviços de Saúde de Bauru (Seessb) está alertando as famílias de idosos que estão em tratamento em estabelecimentos ou unidades de saúde para que fiquem atentos para que não haja substituição do auxiliar de enfermagem pelo cuidador de idosos. A troca de funções foi verificada pelo Sindicato em alguns estabelecimentos de saúde da cidade. O Sindicato alerta que esse procedimento pode colocar em risco a saúde e a vida do idoso.
Segundo o Sindicato, o crescimento da população de idosos ocasionada pelo aumento da expectativa de vida do brasileiro provocou o surgimento de um novo profissional, o cuidador de idosos. Porém, estabelecimentos de saúde que promovem o atendimento a esse tipo de paciente não podem substituir o trabalho especializado de um auxiliar de enfermagem pelo o do cuidador. O Sindicato explica que para exercer a função de auxiliar de enfermagem a pessoa precisa ter, no mínimo, o primeiro grau completo e um curso de capacitação realizado em uma escola credenciada pelo Conselho Estadual de Educação e o Coren (Conselho Regional de Enfermagem). Somente após a conclusão do curso é permitida a atuação em hospitais, clínicas, asilos e unidades de saúde

O auxiliar de enfermagem pode prestar cuidados simples de enfermagem, observar e monitorar o paciente e cuidar de sua higiene. Ele atua sempre sob a supervisão e orientação de um médico ou enfermeiro, não podendo realizar muitas das atribuições que cabem apenas aos seus superiores. Já o cuidador de idoso é considerado trabalhador informal. Cabe a ele apenas ajudar o idoso no dia-a-dia e nas tarefas simples que ele não consegue realizar sozinho, como tomar banho, trocar de roupa e se alimentar.

Fonte: Cofen

27 de outubro de 2010

Pequena dose de aspirina pode proteger contra câncer intestinal, diz estudo

Notícias
Qua, 27 de outubro de 2010



O efeito da aspirina na prevenção de ataques cardíacos e derrames já é largamente reconhecido e comprovado cientificamente. O que um novo estudo britânico mostra, agora, é que pequenas doses do medicamento analgésico e anti-inflamatório pode também ajudar a reduzir os riscos de câncer de cólon.
Avaliando dados de 14 mil pessoas - metade das quais faziam uso de pequenas doses aspirina para prevenção de problemas cardiovasculares -, os pesquisadores descobriram que aqueles que tomavam o medicamento tinham 24% menos chances de desenvolver câncer de cólon. Além disso, o uso de aspirina foi associado a uma redução de 35% no risco de morte pela doença.
Publicados na última semana na revista científica Lancet, os resultados, segundo os autores, “podem pender a balança em favor do uso da aspirina para prevenção do câncer de cólon, que é a segunda forma mais comum de câncer nos países desenvolvidos, depois do câncer de pulmão”. Entretanto, além desses benefícios, devemos considerar que a aspirina pode ser perigosa para muitas pessoas, podendo causar hemorragia no estômago e no intestino. 
“Este interessante estudo incitaria os médicos a se voltarem para a prevenção primária do câncer colorretal pela aspirina, pelo menos em populações de alto risco. Diretrizes específicas para a quimioprevenção pela aspirina seria o próximo passo lógico”, escreveram os pesquisadores Robert Benamouzig e Bernard Uzzan, do Hospital Avicenne, na França, em comentário que acompanha o estudo na publicação.
Por enquanto, segundo especialistas, a melhor forma de prevenção do câncer no intestino ainda é ter uma alimentação rica em fibras - com frutas, verduras, legumes e grãos integrais - e pobre em gordura de origem animal, fazer atividades físicas regulares e não fumar. Além disso, é essencial realizar exames regulares após os 50 anos de idade, para detectar a presença e algum pólipo ou lesão suspeita e, se for o caso, agir precocemente para o tratamento.

Fonte: Uol

Trombose ameaça 41% dos brasileiros; fumo e obesidade são agravantes

Notícias
Qua, 27 de outubro de 2010



O alto risco de desenvolver trombose atinge 41,4% dos brasileiros. O dado é de uma pesquisa que ouviu mais de mil pessoas em todo o país para avaliar o grau de conhecimento da população sobre trombose e embolia pulmonar, doenças associadas.
Pessoas com alto risco têm grande probabilidade de desenvolver o problema caso sejam hospitalizadas. Isso porque imobilização e infecções, além de cirurgias, são situações propícias para a coagulação do sangue dentro das veias.
"Se forem internadas por uma pneumonia ou um problema cardíaco, por exemplo, essas pessoas precisam de medidas de profilaxia", diz Ana Thereza Rocha, professora colaboradora do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia.
PREVENÇÃO
A prevenção inclui de drogas até uso de meias elásticas e prática de caminhadas.
A pesquisa, divulgada ontem, foi encomendada por sociedades brasileiras de angiologia e cirurgia vascular e de pneumologia e tisiologia e laboratório Sanofi-Aventis.
O risco de trombose foi avaliado por meio de um questionário específico que mediu fatores como idade, peso e histórico de doenças.
Outro problema apontado pelo relatório é que essas pessoas praticam menos atividade física, têm mais excesso de peso e fumam mais -conhecidos agravantes do problema.
Além disso, mais da metade dos brasileiros não conhece sintomas ou consequências da trombose. Na média geral, 43% já ouviram falar da doença, mas não sabem citar medidas de prevenção.
Sobre embolia pulmonar, a complicação mais preocupante da trombose, o grau de desconhecimento é ainda maior: quase 80% não sabem o que significa ou nunca ouviram falar no assunto.
"O resultado não surpreende porque mesmo entre os médicos não é feita uma avaliação de risco de forma rotineira nos pacientes hospitalizados", diz Rocha.
Em geral, apenas 40% a 50% dos pacientes internados, em média, são avaliados. Essa taxa só costuma aumentar com a implantação de protocolos específicos.
Desde 2007 o Brasil vem adotando estratégias para reduzir a incidência da trombose nos hospitais.
O programa zona livre de tromboembolismo venoso, presente em vários países e em 124 instituições brasileiras, usa educação continuada e palestras para ajudar os profissionais da saúde a identificar pacientes de risco e adotar procedimentos para prevenir o problema.
No Hospital São Camilo, a profilaxia nessas pessoas subiu de 54,3% em 2007 para 88% no ano passado.
"São medidas de fácil implantação", diz João Gonçalves Pantoja, superintendente médico da Rede D'Or.
No Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro, o programa foi implantado em 2008 e já conta com quase 100% de adesão às recomendações.
EXERCÍCIO NÃO É LIGADO À PREVENÇÃO
Entrevistados no estudo acham que exercícios são apenas um meio para ter um corpo bonito: 36% fazem ginástica só por motivos estéticos. Só 7% praticam para prevenir doenças. Menos da metade dos que têm alto risco de trombose se exercita -e míseros 2% querem ativar a circulação com a malhação.

Fonte: Uol

Gel poderia substituir pílula anticoncepcional, dizem cientistas

Notícias
Qua, 27 de outubro de 2010


(Imagem Ilustrada)

Cientistas americanos afirmaram que um gel contraceptivo aplicado diretamente na pele poderia ser usado como uma alternativa à pílula anticoncepcional.
O produto, chamado Nestorone, está sendo desenvolvido pela indústria farmacêutica americana Antares Pharma e a pesquisa foi apresentada durante a conferência da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, em Denver, nos Estados Unidos.
O produto pode ser aplicado como um creme no abdome, nas coxas, braços e ombros e é rapidamente absorvido pela pele sem deixar resíduo.
Testes clínicos preliminares mostraram que o creme é eficaz e tem boa tolerância, sem produzir os efeitos colaterais secundários associados à pílula como náusea, aumento de peso e acne.
O ingrediente mais importante é um novo tipo de progesterona sintética, muito parecida com o hormônio natural. O remédio também tem uma classe de estrogênio quimicamente idêntico ao produzido pelas mulheres.
Segundo os cientistas, o medicamento também pode ser usado por mulheres que estão amamentando, ao contrário da pílula, que pode interferir na produção do leite materno.
Três miligramas
A médica Ruth Merkatz, do centro de pesquisa da organização sem fins lucrativos Population Council, com sede em Nova York, fez o estudo sobre o produto com 18 mulheres entre 20 e 30 anos. De acordo com este estudo, a dose ideal é de três miligramas do creme por dia.
No período de sete meses nenhuma das mulheres que usou o tratamento ficou grávida. Os exames hormonais mostraram que o gel conseguiu suprimir a produção de óvulos nos ovários da mulheres testadas.
"Estamos nas primeiras etapas de seu desenvolvimento, mas agora poderíamos continuar testando em muitas outras mulheres", afirmou Merkatz.
O novo creme funciona da mesma forma que o adesivo anticoncepcional, disponível atualmente em alguns países. O adesivo é colocado sobre a pele e libera uma dose regular de progesterona e estrogênio, que evita que os ovários liberem um óvulo a cada mês.
Mas, o adesivo tem duas grandes desvantagens em relação ao gel, é visível e pode se soltar da pele.
Alternativa
Apesar dos estágios iniciais dos testes, os cientistas afirmam que o novo creme poderia oferecer uma alternativa à pílula anticoncepcional, usada por milhões de mulheres em todo o mundo.
"Qualquer sistema contraceptivo que aumente a seleção de métodos disponíveis para as mulheres e ajude a evitar a gravidez indesejada é bem-vindo", afirmou Natika Halil, diretora de informação da Associação Britânica de Planejamento Familiar.
Mas, Halil alerta que "este produto não será conveniente para todas as mulheres, apenas para aquelas que se sintam confortáveis ao usá-lo na pele".

Fonte: Globo

Higiene básica em hospitais deveria ser principal estratégia antibactérias

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Qua, 27 de outubro de 2010


A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.
O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista.
A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.
"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece."
Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."
A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.
Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.
Prevenção x tratamento
A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.
"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana.
Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança aos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."
"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."
Ambiente hospitalar
A presença da Klebsiella pneumoniae com KPC está restrita, por enquanto, ao ambiente hospitalar. "Ao contrário, por exemplo do H1N1, o risco dessa bactéria é dentro do hospital. Não há registros de casos na comunidade", afirma Luciana.
No meio ambiente, a chance de sobrevivência da bactéria poderia diminuir pela presença de outros organismos, que competem na natureza.
O afastamento completo de pacientes colonizados tem como objetivo garantir que a bactéria multirresistente não se espalhe. "Nas enfermarias, os pacientes com KPC devem ficar sozinhos, completamente isolados. No caso de outros micro-organismos, até dava para colocar um do lado do outro", diz Luciana. "No CCIH da Unifesp, nós colhemos culturas de vigilância durante todas as semanas, de todos os pacientes internados."
Garantindo o isolamento
A atenção dos funcionários de hospital é a chave para manter a ameaça longe das ruas. "As medidas de cuidado devem valer para todos os profissionais envolvidos, não só enfermeiras. Todo mundo precisa lavar as mãos, limpar os instrumentos, limitar ao máximo as chances de transmissão."
No caso dos parentes, o cuidado deve estar na orientação. "Você não pode falar para a família: não pegue na mão dele. Eles querem o toque, querem pegar na mão, no cabelo, no lençol, na mobília. Para isso, nós oferecemos as luvas, o avental", diz Luciana. "Mas não é só dar o material, tem que ensinar a usar, como colocar. Caso contrário o parente pode se contaminar e levar o risco para casa."
Para Maria Isabel, não é o caso de se limitar as visitas aos portadores da superbactéria. "Antigamente se resolvia esse problema simplesmente impedindo o acesso ao leito. Agora isso não existe, mas não podemos passar para o outro lado, com todo mundo entrando, sem lavar as mãos", afirma.
Outro problema está na administração de drogas, principal mecanismo para manutenção da resistência das bactérias. "Deve ser uma questão entre farmacêutico, médico, nutricionista, enfermeiro. Tudo para minimizar erros de medicação. Fora a parte de suprimentos, é preciso conferir o material que se compra, prazo de validade, equipamento."
Carbapemenase
A Klebsiella pneumoniae é comum no corpo humano. Porém, ao portar um gene capaz de produzir uma enzima conhecida como carbapenemase, a bactéria passar a ser resistente a muitos antibióticos, inclusive os carbapenêmicos, usados para tratamento de infecções graves, como aquelas originadas em ambiente hospitalar.
Os casos de morte decorrem de infecções que podem acontecer em diversas regiões do corpo. Como os antibióticos não conseguem destruir as bactérias multirresistentes, a reprodução dos organismos unicelulares continua. Um tratamento inadequado do paciente pode acelerar o processo.
"Há algumas cepas [tipos diferentes da mesma bactéria] que não têm tratamento. Elas trazem um grande risco de morte ao paciente, assim como outros micro-organismos já conhecidos", afirma Luciana.
Acinetobacter, Pseudomonas e enterococos resistentes à vancomicina (ERV ou VRE, na sigla em inglês) são outros exemplos de bactérias multirresistentes que podem causar infecções hospitalares, afetando especialmente pacientes com sistema de defesa do corpo prejudicado.

Fonte: Globo