Sex, 24 de setembro de 2010
Como informar um diagnóstico grave ao paciente e aos familiares sem gerar pânico ou uma reação mais grave? Esse é o dilema que muitos médicos enfrentam no dia a dia da profissão. Pensando nisso, o Inca (Instituto Nacional de Câncer), do Rio de Janeiro, em parceria com o Hospital Albert Einstein, de São Paulo, reuniu depoimentos de vários profissionais da saúde, como médicos e enfermeiros, e produziu o livro "Comunicação de Notícias Difíceis: Compartilhando Desafios na Atenção à Saúde", organizado por Priscila Magalhães, coordenadora da Política de Humanização do Inca.
A publicação, com uma tiragem de 10 mil exemplares, está pronta e começa a ser distribuída, a partir de novembro, a toda a rede do SUS (Sistema Único de Saúde). Nos relatos, os profissionais narram as delicadas situações que passaram no contato com familiares e pacientes com câncer e conseguiram superar. A coordenadora Priscila Magalhães explica que dar más notícias é muito difícil para os médicos e enfermeiros envolvidos, apesar de ser algo rotineiro.
Priscila conta que é muito delicada cada fase de comunicação da doença ao paciente e seus familiares. "É uma experiência de co-responsabilidade de toda a equipe. Comunicar sobre a doença é difícil desde o diagnóstico do câncer até a explicação das formas de tratamento necessárias, principalmente quando a doença já está avançada. É delicado também contar sobre os efeitos adversos do tratamento, como possíveis amputações. Mas a situação mais difícil é falar quando se esgotaram os recursos de tratamento."
Segundo a coordenadora, sem saber como lidar com os próprios sentimentos, principalmente nos casos graves, muitos médicos sofrem e podem ter problemas emocionais. "São situações difíceis. Principalmente para os médicos, que são formados para obter êxito na cura. Então, quando o tratamento não produz resultados, muitos deles tomam como fracasso pessoal, ao invés de encarar como um limite da medicina atual”
A expectativa de toda a equipe de produção do livro é de que ele sirva como suporte para esses profissionais e provoque discussões em grupo sobre como lidar melhor com situações difíceis.
A publicação, com uma tiragem de 10 mil exemplares, está pronta e começa a ser distribuída, a partir de novembro, a toda a rede do SUS (Sistema Único de Saúde). Nos relatos, os profissionais narram as delicadas situações que passaram no contato com familiares e pacientes com câncer e conseguiram superar. A coordenadora Priscila Magalhães explica que dar más notícias é muito difícil para os médicos e enfermeiros envolvidos, apesar de ser algo rotineiro.
Priscila conta que é muito delicada cada fase de comunicação da doença ao paciente e seus familiares. "É uma experiência de co-responsabilidade de toda a equipe. Comunicar sobre a doença é difícil desde o diagnóstico do câncer até a explicação das formas de tratamento necessárias, principalmente quando a doença já está avançada. É delicado também contar sobre os efeitos adversos do tratamento, como possíveis amputações. Mas a situação mais difícil é falar quando se esgotaram os recursos de tratamento."
Segundo a coordenadora, sem saber como lidar com os próprios sentimentos, principalmente nos casos graves, muitos médicos sofrem e podem ter problemas emocionais. "São situações difíceis. Principalmente para os médicos, que são formados para obter êxito na cura. Então, quando o tratamento não produz resultados, muitos deles tomam como fracasso pessoal, ao invés de encarar como um limite da medicina atual”
A expectativa de toda a equipe de produção do livro é de que ele sirva como suporte para esses profissionais e provoque discussões em grupo sobre como lidar melhor com situações difíceis.
Fonte: Ministério da Saúde
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