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Sab, 04 de setembro de 2010
O Ministério Público Federal moveu ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Gilberto Linhares, outras 15 pessoas e dez empresas por sucessivas licitações viciadas em favor de uma rede de empresas de informática e comunicação. As irregularidades ocorreram entre 1996 e 2002, e somam mais de R$ 8 milhões. Os desvios de verbas beneficiaram oito pessoas da mesma família sócias da Compuméier, Enterprise do Méier e Beto Brito Som Dados e Imagem.
Segundo a Polícia Federal, havia irregularidades em 41 processos de licitação, nas quais eram utilizados diversos artifícios para fraudar as concorrências. Além de Linhares, da família Brito e Cananea, também são réus três ex-presidentes do COFEN: Hortência Linhares, esposa de Gilberto, Nelson da silva Parreras e Iva Maria Barros Ferreira.
De acordo com o esquema, as empresas dos Brito entravam nos mesmos processos seletivos dando a falsa idéia de que a concorrência era legal. O que ocorria, no entanto, era um rodízio de 'vencedores' entre as empresas do grupo. Depois, os serviços eram superfaturados e os cheques endossados para a conta da Beto Brito, mesmo quando sua empresa não vencia a licitação. Nessas concorrências, uma pessoa assinava por várias empresas e, em alguns casos, algumas nem participavam dos processos.
Fonte: Coren-RJ
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