Sab, 30 de outubro de 2010
O diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios do metabolismo que apresentam em comum a hiperglicemia, ou seja, elevação anormal dos níveis de açúcar (glicose) circulante no sangue.O DM é resultado de transtornos na ação e/ou na secreção da insulina, o hormônio que permite a entrada do açúcar para dentro das células e, desta forma, disponibilizando energia para o funcionamento das mesmas.
A classificação atual da doença baseia-se na sua causa e inclui quatro classes clínicas, entre as quais o DM tipo 1 (DM1), o DM tipo 2 (DM2), o DM gestacional (DMG) e outros tipos específicos, a exemplo de formas pouco comuns causadas por defeitos genéticos nas células beta do pâncreas, as quais são responsáveis pela produção da insulina.Alguns casos de DM podem ser causados por medicamentos.
Há ainda duas categorias referidas como pré-diabetes que, embora não sejam entidades clínicas, representam condições de risco para o desenvolvimento de DM e doenças cardiovasculares.Essas categorias se caracterizam por um estado intermediário entre o metabolimso normal da glicose e o DM, seja por glicemia de jejum alterada, entre 100 e 126 mg/dL, seja por glicemia entre 140 e 200 mg/dL depois de duas horas após sobrecarga oral com 75 gramas de glicose, situação conhecida com intolerância à glicose.
O DM2 é o mais frequente tipo da doença, respondendo por 90% dos casos.Diferentemente do tipo 1, o DM2 decorre de defeitos na ação e na secreção da insulina.Costuma se instalar de maneira mais gradual, o que permite o rastreamento de estados de intolerância à glicose e de formas assintomáticas, as quais estão presentes em metade desses pacientes.Por isso, a importância da utilização de métodos diagnósticos que possibilitem sua detecção precoce.
Devido à grande prevalência do DM2 e ao longo período em que a alteração metabólica pode permanecer sem causar sintomas, a avaliação por meio da glicemia de jejum é recomendada para todas as pessoas com mais de 45 anos.Antes dessa faixa etária, há indicação de dosar a glicose sempre que existir algum fator de risco para o desenvolvimento do DM2.
Fatores de risco para o DM2
- IMC (peso dividido pela altura ao quadrado) igual ou maior que 25 kg/m².
- Sedentarismo.
- História positiva de diabetes em parente de primeiro grau.
- Anormalidades das frações do colesterol:HDL (colesterol "bom") abaixo de 35 mg/dL e triglicerídeos maior que 250 mg/dL.
- Pressão arterial maior ou igual a 140 x 90 mmHg.
- Antecedente de diabetes mellitus gestacional ou parto de bebê com mais de 4 kg.
- Síndrome dos ovários policísticos.
- História de doença cardiovascular.
- Presença de sinais de resistência à insulina, como a acantose nigricans (AN). A AN é uma doença da pele, caracterizada por hiperqueratose (excesso de queratina) e hiperpigmentação (lesões de cor cinza e engrossadas, que dão um aspecto verrugoso ).É frequentemente associada à obesidade e outras doenças endocrinológicas.
- Sedentarismo.
- História positiva de diabetes em parente de primeiro grau.
- Anormalidades das frações do colesterol:HDL (colesterol "bom") abaixo de 35 mg/dL e triglicerídeos maior que 250 mg/dL.
- Pressão arterial maior ou igual a 140 x 90 mmHg.
- Antecedente de diabetes mellitus gestacional ou parto de bebê com mais de 4 kg.
- Síndrome dos ovários policísticos.
- História de doença cardiovascular.
- Presença de sinais de resistência à insulina, como a acantose nigricans (AN). A AN é uma doença da pele, caracterizada por hiperqueratose (excesso de queratina) e hiperpigmentação (lesões de cor cinza e engrossadas, que dão um aspecto verrugoso ).É frequentemente associada à obesidade e outras doenças endocrinológicas.
Fonte: Uol
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