Seg, 22 de novembro de 2010
Sabemos muito bem do risco imposto pelo diabetes ao longo da vida dos pacientes. A perda da visão, a falência renal, as amputações. Cada uma delas comprometendo aos poucos a qualidade de vida e muitas vezes impedindo a própria vida.
No início da doença, a maioria dos pacientes se empenha muito e até conseguem manter glicemias controladas, mas com a cronicidade da doença eles invariavelmente se tornam mais displicentes com seus controles glicêmicos, cansados da dieta e chegam a acreditar que essas complicações nunca ocorrerão em suas vidas. Seriam exageros de médicos e nutricionistas muito rigorosos.
O mais difícil é fazê-los acreditar que não se trata de terrorismo, uma vez que as lesões progridem silenciosamente por anos de mau controle glicêmico. E que são justamente as glicemias elevadas as grandes responsáveis pelas lesões irreversíveis. Não se trata de uma fatalidade e sim da evolução natural de uma doença mal tratada.
Atualmente, o tratamento adequado do diabetes visa controlar sua glicose durante todo o dia. Para isso nos valemos de inúmeros medicamentos, modernas insulinas, bombas de infusão e aparelhos de monitorização glicêmica, os glicosímetros. Esses pequenos dispositivos nos permitem saber em tempo real como está a glicemia do nosso paciente, orienta o seu tratamento e permite a eles a certeza de um futuro livre das complicações crônicas.
Fonte: Uol
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