29 de março de 2011

Número de casos confirmados da dengue permanece em 84 em Volta Redonda

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Ter, 29 de março de 2011


O mais recente boletim da dengue da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) informou que desde sexta-feira nenhum novo caso de dengue foi confirmado por exame laboratorial. O número de casos confirmados permanece em 84. Já os casos notificados aumentaram em 172 casos. Na sexta-feira eram 745, hoje foram 917.
Os casos descartados por exames laboratoriais foram 32. O tipo hemorrágico da doença permanece em apenas um caso confirmado. Como forma de manter os programas de conscientização e combate aos focos do Aedes aegypti será realizada amanhã, a partir das 8h30, no bairro Siderópolis, uma caminhada de combate aos focos que sairá da sede da Unidade Básica de Saúde da Família.
A caminhada será animada pela fanfarra da Apae-VR (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), com a finalidade de chamar a atenção da comunidade. As ruas do bairro serão percorridas por cerca de 50 pessoas que farão a distribuição de panfletos.

Fonte: Diário do Vale

Médicos defendem inclusão de novo remédio para Aids no coquetel

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Ter, 29 de março de 2011


Grupo de especialistas escalado pelo governo para definir o tratamento padrão para pacientes de Aids no Brasil deverá discutir hoje a inclusão de uma nova droga no coquetel, o maraviroque. A adoção do medicamento, já analisada numa reunião do grupo ano passado, divide médicos em todo o país.
Defensores da inclusão imediata afirmam que pacientes não têm como esperar. Outros sustentam que a mudança deve ser feita somente quando já estiver registrado no país uma versão nacional de um exame, atualmente feito por apenas um produtor, indispensável para verificar se a droga é ou não indicada para o paciente.
Diante do impasse, um grupo de 124 médicos preparou documento, pedindo pressa na incorporação da nova droga. Durante a discussão, parte dos médicos passou a questionar o ritmo de avaliação de novas drogas usadas no país para pacientes com aids.
"A inclusão de um remédio à lista de distribuição do governo tem de ser feita de forma cuidadosa. Exige estudos que comprovem a eficácia do produto, a segurança e o ganho para pacientes", afirmou o diretor do departamento, Dirceu Greco. Tais argumentos foram usados numa carta que o departamento preparou como resposta ao manifesto de médicos, mas que não convenceu parte dos profissionais.

Fonte: Uol

Programa Brasil Sorridente atende a 80 milhões de pessoas

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Ter, 29 de março de 2011


Em 2003, o Ministério da Saúde divulgou uma pesquisa alarmante sobre a condição da saúde bucal dos brasileiros. Os dados indicavam que 58% não faziam uso da escova de dentes e um terço da população nunca tinha feito tratamento dentário. Na época, cerca de 40 milhões de brasileiros já tinham perdido todos os dentes, sendo a incidência maior em pessoas acima dos 65 anos. Entretanto, o índice entre os jovens também era assustador: 40% dos brasileiros com faixa etária entre 15 e 19 anos já tinham perdido pelo menos um dente e o principal motivo - 93% dos casos - era a cárie.
No ano seguinte à pesquisa, preocupado com os dados apresentados e com o objetivo de propor uma reversão do quadro, o Ministério da Saúde lançou o programa Brasil Sorridente. Pela primeira vez no País também foi criada uma política nacional para o setor. O projeto constitui-se em uma série de medidas que pretendem garantir as ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal da população.
Desta forma, o programa passou a oferecer orientação, pré-diagnóstico e prevenção através das Equipes de Saúde Bucal, que atendem nos domicílios e nas escolas e são integradas à Estratégia Saúde da Família. Estas equipes encaminham os pacientes para o tratamento especializado ou de recuperação, nos centros e laboratórios criados pelo programa. Gilberto Pucca, Coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, afirma que os dados de 2003 foram uma consequência da total falta de políticas públicas em relação à saúde bucal. "A primeira coisa que a nova política fez foi multiplicar por oito o investimento para o Sistema Único de Saúde (SUS) para esta área," explica.
Segundo Pucca, antes do Brasil Sorridente existiam 4.200 equipes no País. Hoje o número chega a mais de 20 mil, que atendem a cerca de 80 milhões de pessoas. "A demanda é municipal, então essas equipes são implantadas através da solicitação do município, independentemente do número de habitantes. Hoje, 85% dos municípios brasileiros já possuem pelo menos uma equipe", relata.
O projeto conta ainda com os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), que realizam procedimentos de média e alta complexidade como canal, gengiva, cirurgias orais menores, exames para detectar câncer bucal e intervenções estéticas.
O trabalho realizado pela política também abrange a questão da prevenção. Para isto, são distribuídos kits com escova e creme dental, além do aumento da fluoretação das águas das centrais de abastecimento público. "Uma cidade com água com flúor reduz pela metade a incidência de cárie. No Brasil, 65% da população já recebe esta água", complementa o coordenador.
Joana Melchior, dentista da Rede Sorridentes, avalia que a distribuição de dentistas no Brasil ainda é muito irregular, mas a tendência é que os índices negativos diminuam gradualmente. "De 2003 a 2011, os números já melhoraram, mas o problema também está na cultura de não ir ao dentista", Segundo Joana, a visita regular ao consultório, de seis em seis meses, evita que uma doença comum se transforme em um problema grave e sistêmico.

Fonte: Cofen

Rede Cegonha será integrada com outras ações do SUS para a mulher

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Ter, 29 de março de 2011


A Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil. Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez. Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento.
Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes terão acompanhamento da Rede Cegonha, tomando um posto de saúde como referência, e saberão, com antecedência, onde darão a luz. As grávidas receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi.
A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência adequada às gestantes e aos bebês. Serão capacitados os profissionais de saúde que atuam tanto na atenção primária como em serviços de urgências obstétricas.
Atenção Hospitalar – A qualificação da atenção compreenderá a criação de novas estruturas de assistência e acompanhamento das mulheres e reforço na rede hospitalar convencional, com o mote “Gestante não Peregrina”. Ou seja, a garantia de sempre haver vagas para gestantes e recém-nascidos nas unidades de saúde.
Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê, que dará acolhimento e assistência nos casos de gravidez de risco, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento.
A rede hospitalar obstétrica de alto risco também será fortalecida, com ampliação progressiva da quantidade de leitos na rede SUS, de acordo com as necessidades apresentadas pelos municípios.
Bebês – Nos primeiros dois anos de vida da criança, a Rede Cegonha compreenderá a atenção integral à saúde da criança, desde a promoção do aleitamento materno até a oferta de atendimento médico especializado para eventuais necessidades de cada criança.
Outra ação prevista na Rede Cegonha direcionada às crianças será equipar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Cegonha) para o transporte seguro do recém-nascido.
Educação – A Rede Cegonha contará com campanhas públicas nas escolas (de nível médio e superior) e também com ações de mobilização da sociedade sobre a importância da educação sexual e reprodutiva, bem como do aleitamento materno. A alta taxa de gravidez entre adolescentes também contribui para risco para mãe e o bebê.

Fonte: Cofen

Aplicativo de iPhone pode ajudar em atendimentos de emergência

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Ter, 29 de março de 2011


Um aplicativo para iPhone pode melhorar o rendimento de médicos em atendimentos de emergência. Numa pesquisa com situações simuladas, quem utilizou o iResus © apresentou resultados significantemente melhores que os dos médicos que não usaram. O estudo foi feito pelo Conselho de Reanimação do Reino Unido e publicado pela revista médica “Anaesthesia”.
O software gratuito usa algoritmos adultos e pediátricos para dar aos usuários sugestões de como agir, de forma rápida e com fácil leitura.
Na pesquisa, 31 médicos com treinamento avançado em suporte à vida foram divididos em dois grupos; um deveria trabalhar com o aplicativo e o outro sem. Numa simulação, tiveram de atender a uma emergência de parada cardiorrespiratória acompanhados de um enfermeiro.
Eles foram avaliados num sistema que pontua a eficiência com notas de 0 a 100. Os que usaram o aplicativo atingiram, em média, 84,5 (variação entre 75,5 e 92,5), contra uma média de 72 (variação entre 62 e 87) entre os que não o utilizaram.
“Os médicos em nosso estudo acharam o aplicativo fácil de usar, sentiram que aumentaria a confiança deles em situações de estresse e disseram que gostariam de utilizá-los numa emergência clínica de verdade”, contou o Dr. Daniel Low, anestesista que desenvolveu o aplicativo.

Fonte: Globo

Comprimido de hormônio pode ajudar na cura do medo de altura

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Ter, 29 de março de 2011


Cientistas na Universidade de Basel, na Suíça afirmam que comprimidos de hormônio do estresse, o cortisol, podem ajudar pessoas a superar o medo de altura.
A pesquisa, publicada na revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences", pode levar ao desenvolvimento de tratamentos para uma série de problemas ligados à ansiedade.
Os cientistas fizeram testes em 40 pacientes que sofriam de medo de altura, ou acrofobia. Além dos comprimidos de cortisol e placebos, os pacientes também passaram por terapia comportamental.
Depois dos testes, os pesquisadores descobriram que os que receberam o cortisol junto com a terapia comportamental tinham registrado uma grande redução do medo.

Terapia

Fobias, como o medo de altura são comuns e a característica delas é o medo pronunciado e desproporcional de certos objetos ou situações, como olhar para baixo de cima de uma plataforma elevada.
Para o tratamento de fobias geralmente é aplicada uma forma específica de de psicoterapia, a exposição do paciente de forma controlada a situações consideradas assustadoras, para, gradualmente, diminuir o medo.
O professor Dominique de Quervain, diretor do Departamento de Neurociência Cognitiva da Universidade de Basel, sugeriu, devido aos seus estudos anteriores, que o cortisol poderia ajudar no processo de "aprendizagem" do paciente durante esta terapia de confrontação.
Os 40 pacientes que participaram da pesquisa sofriam de vertigens e, durante uma semana, tiveram três sessões da terapia de confrontação de seu medo. Metade deles recebeu um comprimido de cortisol uma hora antes da sessão de terapia, a outra metade recebeu um comprimido de placebo.
Os pacientes eram em seguida expostos a situações de medo de altura por meio de realidade virtual. Os cientistas mediram o medo dos pacientes três a cinco dias depois da terapia e um mês depois da última exposição à situação de medo. A análise do medo dos pacientes foi feita através de questionários e sensores colocados na pele.
As pessoas que tinha recebido o comprimido de cortisol mostraram uma diminuição significativa no nível de ansiedade, em comparação com os pacientes que receberam o placebo. Agora, os cientistas da Universidade de Basel planejam investigar os efeitos do cortisol junto com a psicoterapia no tratamento de outras fobias e ansiedades.

Fonte: Globo

Homem têm atendimento especial

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Ter, 29 de março de 2011


Os homens têm de hoje até quinta-feira, das 9h às 17h, atendimento especial de saúde, em uma carreta na Praça Aluísio Ferreira, em Porto Velho. Trata-se da Unidade Móvel de Saúde ‘Movimento pela Saúde Masculina’, uma campanha itinerante que visa oferecer orientação médica urológica gratuita para homens a partir dos 18 anos.
Realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, a campanha teve início no ano passado, atendendo a 22 cidades com o apoio dos governos estaduais. Em Rondônia, além de recursos financeiros, o governo disponibilizou médicos, enfermeiros e servidores de apoio, que vão dar suporte à equipe que vem de São Paulo. Durante três dias o público masculino receberá orientações sobre diversos tipos de doenças, como câncer da próstata, deficiência androgênica do envelhecimento entre outros.
O secretário Estadual de Saúde, Alexandre Muller, ressaltou que ações como esta trazem benefícios para a população e por isso o governador Confúcio Moura não mede esforços para apoiá-las com vistas a oferecer mais qualidade de vida à população.

Fonte: Diário da Amazônia

Araçatuba registra 819 casos de conjuntivite em março

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Ter, 29 de março de 2011


Com pelo menos 70 novos casos positivos de conjuntivite registrados por dia, Araçatuba está prestes a viver surto da doença, que atinge a membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. De acordo com dados divulgados ontem pela Secretaria Municipal de Saúde e Higiene Pública, no período de 16 de março até a última sexta-feira, os casos de conjuntivite saltaram de 96 para 819, o que representa aumento de 753%, no município.
A Secretaria não informou quais foram as medidas adotadas para conter a difusão da conjuntivite após constatado salto nos casos positivos notificados. No início do mês, a Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Araçatuba, já havia alertado a população para procurar ajuda médica ao sentir sintomas como ardência, coceira e dor nos olhos. De acordo com a médica oftalmologista Denise Miashita, o crescente número de casos foi constatado logo após o carnaval nos consultórios médicos. Segundo ela, a cada dez pessoas que procuram ajuda por dia, nove recebem diagnóstico positivo para conjuntivite.
Denise explicou que os casos de conjuntivite geralmente aumentam após festas como final de ano, carnaval ou fim de férias. Segundo ela, o fato ocorre porque as pessoas circulam mais, elevando a probabilidade de contágio. A médica disse que o clima também é um fator importante que ajuda a propagar os casos de conjuntivite. "À medida que as pessoas se recolhem em ambiente fechados, o vírus circula com mais facilidade entre essas pessoas, deixando-as vulneráveis ao contágio", explicou.

Fonte: Folha da Região

Ribeirão registra primeira morte por meningite do ano

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Ter, 29 de março de 2011


Uma adolescente de 15 anos morreu vítima de meningococcemia nesta segunda-feira (28), no hospital Beneficência Portuguesa de Ribeirão Preto. No dia anterior, a menina procurou atendimento no hospital com sintomas semelhantes ao da dengue. Ela foi liberada depois de fazer um teste rápido.
Segundo o diretor clínico do hospital, Sebastião Ismael, 98% dos pacientes com quadros desse tipo são atendidos dessa forma, pois não há uma epidemia de meningite.
Na segunda-feira (28) os sintomas se agravaram, e a menina voltou ao hospital com o corpo cheio de manchas avermelhadas.
O diretor clínico confirmou que a adolescente foi vítima de meningococcemia, que é quando a bactéria meningocócica cai na corrente sanguínea e causa uma infecção generalizada, atingindo todo o corpo.

Fonte: Ribeirão Preto On Line

Estudante de 21 anos recebe transplante completo de mão nos EUA

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Ter, 29 de março de 2011


Uma estudante de 21 anos recebeu um transplante completo de mão em um hospital de Atlanta. A informação foi divulgada nesta última segunda pela Escola de Medicina na Universidade Emory.
A cirurgia foi realizada no dia 12. Linda Lu perdeu a mão esquerda quando tinha um ano de idade, por causa de uma doença circulatória que provocou a amputação do membro. O procedimento médico durou 19 horas e teve a participação de duas equipes de especialistas médicos. A identidade do doador não foi divulgada.
A jovem está usando um suporte para se adaptar a nova mão. O processo de recuperação deve durar cerca de três meses. Antes do transplante desta semana, outras quatro tentativas do tipo foram feitas no mundo.

Fonte: SRZD

Começa em abril o 2º Curso Nacional de Qualificação dos Gestores do SUS

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Ter, 29 de março de 2011


A Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), em parceria com a Escola Estadual Francisco Peixoto de Magalhães Neto (EESP) convoca para a aula inaugural os discentes selecionados para o IIº Curso Nacional de Qualificação dos Gestores do SUS, conforme resultado publicado no site da FIOCRUZ.
O 1º Encontro presencial será realizado nos dias: 4 de abril, no auditório da Fundação Luiz Eduardo Magalhães (FLEM), situado na Avenida Luiz Viana Filho, Nº. 320, Terceira Avenida, Centro Administrativo da Bahia (CAB) e 5 de abril, na sede da UNASUS, localizado na Av. Cardeal da Silva, nº 1383, Federação, das 9h às 17h.
O curso tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento de capacidades para a gestão dos diferentes níveis do SUS, na perspectiva de formar equipes gestoras referenciadas na regionalização da atenção à saúde. Tem carga-horária de 192 horas, sendo 168 realizadas à distância e 24 de forma presencial.
É importante lembrar que a participação nesse primeiro momento presencial é a condição para participação no curso. Na ocasião, cada aluno receberá o kit da FIOCRUZ  contendo todo o material didático. Para maiores esclarecimentos e informações:
sesab.eesp@saude.ba.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Fonte: Sesab

Inscrições abertas para o III Encontro de Parkinsonianos e Cuidadores da Bahia

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Ter, 29 de março de 2011


O Gruparkinson Bahia realizará no dia 12 de abril, das 13h30 às 16h, o III Encontro de Parkinsonianos e Cuidadores da Bahia, no auditório do CAS - Centro de Atenção à Saúde, com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado, através do Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso e da Área Técnica da Saúde do Idoso.
O evento, que é direcionado aos cuidadores, aos portadores de Parkinson e aos interessados na temática, marca a passagem do dia Internacional da Doença de Parkinson. O encontro terá como palestrante a educadora e terapeuta transpessoal Carminha Bonelli, que apresentará as vivências pelo mais novo grupo de psicólogos e terapeutas que irão compor o quadro do Gruparkinson Bahia, a nova sede e a sua programação anual.
As vagas são limitadas e as inscrições poderão ser feitas na Área Técnica da Saúde do Idoso, que está localizada na Av. ACM, S/N, Térreo, Centro de Atenção à Saúde, Iguatemi (antigo prédio do Iapseb). Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (71) 8887-7415 e (71) 8131-6956 ou do e-mail
sesab.idoso@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Fonte: Sesab

Anvisa proíbe propaganda de suplementos

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Ter, 29 de março de 2011


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou como medida de interesse sanitário, a suspensão, em todo território nacional, de todas as propagandas que atribuam propriedades não estabelecidas pela Legislação Sanitária vigente, divulgadas em qualquer tipo de mídia (rádio, televisão, jornal), inclusive nos sites www.crvnatural.com.br, www.calcioosteodfin.com.br e www.shopex-press.com.br aos alimentos Super Cálcio D (suplemento de cálcio a base de concha de ostras e de vitamina D) e Cálcio Osteo D Fin (suplemento mineral de cálcio a base de concha de ostra e de vitamina D em cápsulas), ambos dispensados de registro como Suplemento Vitamínico e ou Mineral, especialmente aquelas relacionadas ao uso desses alimentos para tratamento, prevenção e cura de osteoporose, artrite, artrose, com diminuição de dores pelo corpo, nas articulações e fraturas.

Fonte: Sesab

Fortalecimento do SUS é tema de videoconferência

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Ter, 29 de março de 2011


Reafirmando o compromisso com o fortalecimento da cidadania, com a humanização das práticas de saúde, e com o exercício de uma gestão democrática e participativa no SUS-BA, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) promove amanhã (30), de 8h às 12h, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), a I Videoconferência Integrada da Diretoria de Gestão da Educação e do Trabalho na Saúde (DGETS): Puxada de Rede para o Fortalecimento do SUS.
Promovida pela Superintendência de Recursos Humanos, através da DGETS, o tema da Videoconferência teve como inspiração uma prática solidária que ainda ocorre em colônias de pescadores do nosso litoral. A puxada de rede exige determinação e trabalho coletivo, elementos também necessários à luta cotidiana pelo fortalecimento do SUS.
O objetivo geral é realizar a escuta das regionais quanto as suas análises e proposições para construir ações de planejamento nas áreas de Gestão do Trabalho, Controle Social e Humanização na Saúde, para o ano de 2011, valorizando os diversos atores que constituem os pontos de conexão da rede SUS-Ba.
A VC será transmitida através do IAT, em Salvador, para as salas das Diretorias Regionais de Educação (Direc), tendo como público alvo, trabalhadores de referência nas Diretorias Regionais de Saúde (Dires), das áreas relacionadas às Políticas, Programas e Projetos desenvolvidos pela DGETS. Informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone: 71-3115 4397.

Fonte: Sesab

28 de março de 2011

Reações à vacina contra gripe são pouco comuns, afirma especialista

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Seg, 28 de março de 2011



Na sequência do Bem Estar desta segunda-feira (28), o pediatra e especialista em vacinas Gabriel Oselka comentou as dúvidas que chegaram pela internet sobre imunização contra a gripe.
O médico disse que os vírus sempre sofrem mutações, por isso as doses devem ser anuais, e que as vacinas atualmente contêm doses muito pequenas de merthiolate como conservante, para evitar contaminação. Portanto, essa substância não é causa de alergia grave, exceto em casos raros.
Segundo Oselka, idosos correm risco de complicações pela gripe e até de morte quando não são imunizados, e não em decorrência disso. O especialista também falou sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que ocorrerá de 25 de abril a 13 de maio em todo o país. Idosos, crianças até 2 anos, gestantes, indígenas, profissionais da saúde e portadores de doenças crônicas devem procurar um posto de saúde nesse período.
Além disso, Oselka explicou que a atual vacina contra gripe é a inativada trivalente, que contém três tipos de vírus influenza: H1N1 (gripe suína), H3N2 e B. Ele esclareceu, ainda, em quais parâmetros se baseiam as vacinas na hora da produção, que começa meses antes (em setembro, no Hemisfério Sul). Até alguns anos atrás, as doses dos hemisférios Norte e Sul eram as mesmas – em 2011, ocorreu isso porque houve uma coincidência, de acordo com o especialista.
Duas vezes por ano, agentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) se reúnem para analisar estudos sobre circulação de vírus e antever os principais tipos que devem predominar na próxima temporada.
Ao longo do tempo, segundo Oselka, já foi aplicado mais de um bilhão de doses da vacina contra gripe, e as reações são pouco comuns – o que pode ocorrer com mais frequência são dores locais e um pouco de febre.

Fonte: Globo

Comprar lentes de contato com recomendação médica ajuda a evitar lesões e cegueira

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Seg, 28 de março 2011


O uso incorreto das lentes de contato pode causar infecções e lesões oculares que levam a cegueira. Isso geralmente acontece por falta de higiene e de orientação médica. Como no Brasil é possível comprar lentes diretamente em óticas e farmácias, ou mesmo pela internet, sem qualquer receituário, as chances de isso acontecer se tornam maiores.
Diante disso, o Conselho Federal de Medicina lançou neste mês uma resolução na qual recomenda que toda a compra de lentes de contato seja feita somente com recomendação de um oftalmologista. O objetivo da resolução é “preservar a saúde ocular da população”, nas palavras do conselheiro do CFM Luis Fernando Vinagre, relator da resolução.
De acordo com Vinagre, o conselho não tem poder de proibir o comércio sem receita, mas acredita que a resolução possa ser um fator de conscientização de que o uso das lentes parte de um “ato médico”.
- A intenção da resolução é preservar a saúde ocular da população por causa dessa venda indiscriminada e recomendar as pessoas que, antes de usar uma lente, procure um oftalmologista para usá-la de forma adequada para seu olho.
A resolução foi criada por meio de uma câmara técnica que, juntamente com as sociedades de oftalmologia, discutiu e analisou, por um ano, o aumento de casos de lesões causadas pelo mau uso das lentes.

Lavar com água é perigoso

Tania Schaefer, presidente da Soblec (Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria), órgão que participou da criação da resolução, afirma que casos vem aumentando em todas as regiões do país justamente pela falta de cuidados. E alerta ainda para a complexidade das lesões que podem ocorrer por causa disso.
Lavar as lentes com água corrente, por exemplo, pode expor o material à contaminação pela bactéria acantameba que, em contato com os olhos, causa um comprometimento severo e doloroso à córnea, podendo levar à cegueira.
- Esse tratamento é muito longo e sofrido e requer transplante de córnea.
A infecção da córnea por bactérias ou fungos pode ainda causar a ulceração da córnea que, em última instância, causa a perfuração do olho, alerta a oftalmologista Flavia Lana, de São Paulo.
- Se entra uma bactéria na córnea, o olho fica branco, por causa da secreção e pode causar uma cicatriz que pode até furar o olho e causar cegueira. Nos casos mais sérios, não tem cura e precisa de transplante.
A pessoa que dorme com a lente pode ainda sofrer de hipoxia corneana (perda de oxigenação da córnea), cujos sintomas são olho vermelho e conjuntivite, explica.

Como prevenir

Mas todos esses problemas são causados geralmente pela falta de orientação, segundo a presidente do Soblec.
- Muita gente não sabe que a lente deve ser limpa diariamente antes e depois do uso, somente com soluções de limpeza indicadas pelo oftalmologista e que nunca se deve retirar ou colocar a lente no estojo sem lavar.
A oftalmologista orienta ainda a troca do estojo a cada três meses e das lentes sempre respeitando a vida útil de acordo da embalagem.
- Não é para parar de usar só quando está incomodando, porque isso significa que já passou do tempo. A lente não foi feita para incomodar. Quando isso acontece, procure o médico.

Fonte: ExpressoMT

Cirurgia bariátrica: conquista médica e judicial

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Seg, 28 de março de 2011


A cada ano, cresce o número de pessoas que encaram o desafio de emagrecer reduzindo o tamanho do estômago por meio de cirurgia bariátrica. Na última década, o número de cirurgias deste tipo cresceu mais de 500%. Atualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos países que mais realizam este tipo de intervenção, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a previsão é de que em 2011 sejam realizadas 70 mil cirurgias de redução de estômago no país.
Mas quem precisa fazer a cirurgia bariátrica enfrenta uma verdadeira maratona para conseguir que o plano de saúde pague pelas despesas. A Lei n. 9.656/1998 compreende a cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar para o tratamento da obesidade mórbida, doença listada e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, nem sempre as seguradoras cobrem o procedimento. É comum o plano alegar que a cirurgia de redução de estômago é puramente estética e, por isso, negar a realização da intervenção. Outros pontos questionados pelos convênios são a carência do plano e a pré-existência da doença.
Decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) enfrentam essas questões e, caso a caso, contribuem para firmar uma jurisprudência sobre o tema. Muitas acabam beneficiando quem precisa da cirurgia bariátrica como único recurso para o tratamento da obesidade mórbida.
No julgamento do Recurso Especial (Resp) 1.175.616, os ministros da Quarta Turma destacaram que a gastroplastia (cirurgia bariátrica), indicada como tratamento para obesidade mórbida, longe de ser um procedimento estético ou mero tratamento emagrecedor, revela-se cirurgia essencial à sobrevida do segurado que sofre de outras enfermidades decorrentes da obesidade em grau severo. Por essa razão, é ilegal a recusa do plano de saúde em cobrir as despesas da intervenção cirúrgica. No caso julgado, a Turma negou provimento ao recurso especial da Unimed Norte do Mato Grosso, que alegava não haver previsão contratual para a cobertura desse tipo de procedimento.
Segundo o relator, ministro Luis Felipe Salomão, a Resolução Normativa da Agência Nacional de Saúde (ANS), que reconhece a gravidade da obesidade mórbida e indica as hipóteses nas quais a cirurgia bariátrica é obrigatória. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante que cláusulas contratuais que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo a imediata compreensão, tanto física quanto semântica, não podendo qualquer uma delas dar margem à dupla interpretação. "Afinal, um paciente com obesidade mórbida não se submeterá a uma cirurgia de alto risco apenas com finalidade estética", ressaltou o ministro.

Carência

Em outro julgamento (MC 14.134), a Unimed Rondônia teve que autorizar todos os procedimentos necessários para a cirurgia de redução de estômago de um paciente com obesidade mórbida, independentemente do período de carência. A Quarta Turma negou pedido da cooperativa médica, que tentava suspender a determinação da Justiça estadual.
Ainda sobre redução de estômago, os ministros da Terceira Turma determinaram que um plano de saúde arcasse com as despesas da cirurgia em uma paciente que mantinha contrato de seguro anterior ao surgimento dessa técnica de tratamento (Resp 1.106.789).
A relatora, ministra Nancy Andrighi, destacou que deve ser proporcionado ao consumidor o tratamento mais moderno e adequado, em substituição ao procedimento obsoleto previsto especificamente no contrato. Ela observou que havia uma cláusula contratual genérica que previa a cobertura de cirurgias "gastroenterológicas".
Segundo a ministra, se o contrato previa a cobertura para a doença, qualquer constatação de desequilíbrio financeiro a partir da alteração do tratamento dependeria de uma comparação entre os custos dos dois procedimentos. Para a relatora, sem essa comparação, é apenas hipotética a afirmação de que a nova técnica seria mais onerosa.

Cirurgia plástica

No julgamento do Resp 1.136.475, a Terceira Turma entendeu que a cirurgia plástica para a retirada do excesso de pele decorrente de cirurgia bariátrica faz parte do tratamento de obesidade mórbida e deve ser integralmente coberto pelo plano de saúde.
Para o relator do processo, ministro Massami Uyeda, esta cirurgia não pode ser classificada como mero tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento com finalidade estética, procedimentos expressamente excluídos de cobertura, nos termos do artigo 10 da Lei n. 9.656/98. "É ilegítima a recusa da cobertura das cirurgias destinadas à remoção de tecido epitelial, quando estas se revelarem necessárias ao pleno restabelecimento do segurado acometido de obesidade mórbida", ressaltou o ministro.

Preexistência da doença

No Resp 980.326, a Quarta Turma confirmou decisão que determinou à Unimed o pagamento de cirurgia bariátrica a um segurado de Mossoró (RN). O plano de saúde havia se recusado a cobrir as despesas com a cirurgia de redução de estômago, ao argumento de ser o
autor portador de doença pré-existente.
Quanto à alegação, o relator, ministro Luis Felipe Salomão, asseverou que não se justifica a recusa à cobertura porque a seguradora "não se precaveu mediante a realização de exames de admissão no plano, sobretudo no caso de obesidade mórbida, a qual poderia ser facilmente detectada".
Além disso, o ministro constatou que as declarações do segurado foram submetidas à apreciação de médico credenciado pela Unimed, ocasião em que não foi verificada qualquer incorreção na declaração de saúde do indivíduo. "Deve a seguradora suportar as despesas decorrentes de gastroplastia indicada como tratamento de obesidade mórbida", concluiu.

Dano moral

Para as seguradoras, o prejuízo em recusar o tratamento pode ser ainda maior que o pagamento do custo do procedimento médico em si. Foi o que ocorreu com a Golden Cross Assistência Internacional de Saúde. Depois de negar a cobertura de cirurgia bariátrica a uma segurada, a empresa se viu ré em uma ação de obrigação de fazer cumulada com dano moral.
Em primeira instância, a sentença determinou a cobertura da cirurgia para tratamento da obesidade mórbida, já que a doença representava risco à saúde da paciente. No entanto, o juiz afastou o dano moral. O Tribunal estadual manteve a decisão.
No STJ, a Terceira Turma atendeu ao recurso da segurada (Resp 1.054.856). A relatora, ministra Nancy Andrighi, afirmou que a recusa indevida do plano de saúde de cobrir o procedimento pode trazer consequências psicológicas bastante sérias. Daí a ocorrência do dano. No mesmo recurso, a ministra constatou que para casos semelhantes, a indenização foi fixada entre R$ 7 mil e R$ 50 mil. Na hipótese analisada, a Turma entendeu ser razoável o valor de R$ 10 mil pelo dano moral sofrido.

Atendimento público

A hipótese de realização da cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) também é alvo de judicialização no STJ. Por vezes, a determinação de antecipação de tutela para a realização do procedimento é questionada, mas os ministros tem entendido que analisar a urgência ou não do procedimento implica em reexame de provas e fatos, o que não é permitido pela Súmula 7/STJ (Ag 1.371.505). Solução semelhante teve um recurso do Distrito Federal que questionou a impossibilidade de o paciente esperar na fila de precatórios para que recebesse valor arbitrado judicialmente para custeio de honorários médicos de uma cirurgia de redução de estômago (Ag 1.265.444).
Em 2008, o município de Lagoa Vermelha (RS) apresentou pedido de suspensão de liminar e de sentença (SLS 957) para que fosse desobrigado de cumprir determinação do Tribunal de Justiça estadual para realização ou custeio de cirurgia bariátrica de uma moradora que sofria de obesidade mórbida. A decisão do TJ se deu em antecipação de tutela.
O município alegou que a imposição de fornecimento de cirurgia "não seria de sua responsabilidade" e traria ameaça de grave lesão à economia. O então presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, não acolheu a pretensão, porque o alegado prejuízo não estava evidente. Para o ministro, o custeio de cirurgia urgente de obesidade mórbida, a uma única pessoa, em razão de suas circunstâncias pessoais de grave comprometimento da saúde, não tem o potencial de causar dano concreto e iminente aos bens jurídicos que podem ser protegidos pelas SLSs.

Fonte: Bonde

Vacinação em SP vai combater gripe suína

Notícias
Seg, 28 de março de 2011


A campanha de vacinação contra a gripe, em São Paulo, será realizada entre os dias 25 de abril e 13 de maio, e estará disponível para cerca de 7 milhões de pessoas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a dose será válida também contra o vírus A H1N1, causador da gripe suína.
Diferentemente do ano anterior, além dos idosos, indígenas e profissionais de saúde, também serão convocados para a vacinação as gestantes e crianças com idade entre seis meses e dois anos. Por conta da pandemia de H1N1 registrada em 2009, a vacinação contra a doença aconteceu separadamente em 2010, com cerca de 20,5 milhões de pessoas sendo imunizadas no Estado. O número de casos da doença caiu de 12.002, no ano da pandemia, para 578 em 2010.

Fonte: Diário do Grande ABC

Boatos e verdades no combate à dengue

Notícias
Seg, 28 de março de 2011



É BOATO

1 - Pessoas muito brancas atraem a picada do Aedes?
Não, a cor da pele não aumenta o risco da mordida.
2 - Uma pessoa infectada passa diretamente para outra?
Não, somente a picada do Aedes transmite a doença. Mas é preciso ficar atento se alguém ficou doente pois é possível a presença de mosquitos contaminados no local.
3 - Doação de sangue transmite dengue?
Não. As pessoas que já tiveram dengue não passam a doença por meio do sangue doado.
4 - Mulheres menstruadas têm mais risco de contrair o caso mais grave?
Não, embora o fluxo sanguíneo alterado possa ser sinal de agravamento da doença.
5 - Piscina é foco da dengue?
Não, se a água for tratada com pH e cloro estabilizado nas doses indicadas para água em condições de banho.
6 - Praia é foco de dengue?
Não. Não é provável que o mosquito esteja em uma praia. Seu habitat não é a água salgada e ele prefere sombra. O Aedes aegypti é um mosquito caseiro, que prefere ambientes fechados. Na praia, ele não consegue estabilizar seu voo por causa do vento. Ele não gosta de temperaturas altas.
7 - Uma caixa d'água vazia sem tampa não tem ovos do mosquito?
Nem sempre. Eles podem estar inertes nas paredes. Se houver ovos nas paredes do recipiente e a água da chuva voltar a enchê-lo, os ovos entram de novo no ciclo de vida. O tempo de duração é de 500 dias.
8 - Vacina de febre amarela previne a dengue?
Não. Embora o vetor (mosquito) seja o mesmo, a vacina contra a febre amarela não combate a dengue. Os vírus são diferentes. Não há vacina contra a dengue, apenas testes. Médicos acreditam que possa existir vacina em cinco anos.
9 - Animais caseiros pegam dengue?
Cães, gatos e pássaros não pegam dengue. O mosquito gosta de seres humanos.
10 - Beijar transmite dengue?
Não se passa dengue por beijo nem por relação sexual.
11 - Apenas dengue hemorrágica mata?
Não é só a dengue hemorrágica que pode matar. A forma clássica também pode ser fatal.
12 - Aquário é foco da dengue?
Normalmente não são focos do mosquito. Além de ter água em movimento por causa dos filtros, os peixes são predadores naturais das larvas do mosquito.
13 - Só há risco de pegar dengue no verão?
Não. O mosquito pode atuar em todas as estações do ano, nas condições propícias à sua proliferação.
14 - Todo mundo picado contrai a doença?
Não são todas as pessoas picadas pelo mosquito que contraem a doença. As que têm mais defesas imunológicas podem ser picadas e não contrair a dengue. Há estudos que apontam que o cheiro ou a temperatura da pele podem ser atrativos ou não para o mosquito.
15 - Vela de andiroba impede que o mosquito esteja no ambiente?
Não há comprovação científica da eficácia.
16 - Complexo B impede que a pessoa contraia dengue?
Não há comprovação científica.
17 - Repelentes elétricos e eletrônicos livram a casa do Aedes.
Os elétricos, em líquido ou pastilha, evitam sua presença nos ambientes. Quando em locais ventilados, espalham-se homogeneamente. Os eletrônicos emitem um sinal sonoro, tornando o ambiente desagradável para o mosquito. Não causa danos à saúde. Mas não há garantia de eficácia contra o Aedes. No caso dos repelentes, mesmo que eles evitem a presença do mosquito momentaneamente, assim que seu efeito acabe, o Aedes volta.
18 - Borra de café nos pratos de plantas impede que larvas se desenvolvam para sempre?
O efeito da borra de café é aceito pelo especialista, mas sua eficácia não dura muito tempo. O melhor é eliminar o pratinho.
19 - Uma colher de água sanitária diluída em um litro de água nas plantas impede a proliferação do mosquito?
Não é recomendável porque as substâncias são voláteis e o efeito é passageiro. Também tem que ser calculado na dose certa. Diluída, não tem eficácia. Então, é melhor não usar.
20 - Ao chegar ao hospital é preciso fazer logo a sorologia?
O exame pode dar negativo e a pessoa estar infectada. O melhor é que o médico observe o quadro clínico da doença.
21 - A febre é o sintoma mais grave da dengue?
É justamente quando a febre cede que os sintomas mais graves podem aparecer, como dores fortes no abdome, tonteiras, vômitos, mãos e pés frios, falta de orientação e sangramento.
22 - Só se pega dengue uma vez?
Os anticorpos só garantem resistência ao tipo contraído. Os outros tipos podem ser desenvolvidos e a infecção é provavelmente mais grave.
23 - Calça comprida e meias não previnem a dengue?
Previnem sim, os locais preferidos dos mosquitos são pés, pernas e calcanhares. O ideal é usar sempre calça, meia e sapato fechado, inclusive as crianças.
24 - O mosquito só se prolifera em água limpa?
Ao contrário do que se imaginava, ele também se prolifera em locais sujos.
25 - Fumo de rolo diluído em água espanta o Aedes?
Não há comprovação científica.

É VERDADE

1 - Em casos graves, é preciso voltar à unidade de saúde mesmo sem febre?
Sim. Se, na fase da doença em que a febre cedeu, houver sinais como dor abdominal, tonteira, sangramento e vômito é preciso correr de volta e rápido para a unidade de saúde. Para o leigo, estar sem febre é sinal que a doença melhorou. Isso é um engano. É justamente nessa fase, quando a febre cede, que, nos casos que se agravam, aparecem os sintomas que a pessoa tem que se preocupar: a tonteira, o sangramento, as dores e o vômito.
2 - É possível estar com dengue mesmo se o exame de sorologia der negativo?
Sim. A tendência é que a positividade apareça só depois do quinto dia, antes disso é possível um resultado negativo mesmo se a pessoa estiver infectada.
3 - Pessoas infectadas podem não apresentar sinais da doença?
É verdade. A estimativa é que em torno de metade dos infectados não apresente sinais de sintomas detectáveis. Pode até ter um leve mal-estar, uma dor de garganta, uma quadro de diarreia, mas nada que se pense em quadro clínico de dengue.
4 - A pessoa pode já ter tido dengue e não saber?
Sim, nos casos bem brandos, que não complicam, a pessoa pode estar com dengue e não saber.
5 - Se a pessoa contrair dengue pela segunda vez a tendência é que seja mais grave?
Sim, uma hipótese é que a pessoa infectada desenvolva dois tipos de anticorpos. Um deles, neutralizante, que vai impedir que volte a contrair a doença do tipo que ela já teve. Ou seja, se a pessoa já teve a dengue tipo 2 não terá de novo. Mas não neutraliza outro tipo da doença no futuro.
6 - A chegada da dengue tipo 4 é preocupante?
Sim, o tipo 4 em si não é pior, mas circulando depois que os outros, aumenta a possibilidade de que quem já foi infectado pelos outros tipos possa ser de novo. “Não quero ser profeta do caos, mas essa quinta epidemia provavelmente será muito maior. Se observarmos o que vem acontecendo, embora as equipes médicas estejam ganhando mais experiência, o vírus fica mais agressivo porque circula numa população que já teve outros tipos de dengue”, diz o pediatra e infectologista Edmilson Migowski.
7 - É possível contrair a dengue hemorrágica mesmo sem ter tido o tipo clássico?
Sim. Tudo vai depender da intensidade do vírus e da resistência do paciente
8 - A carga do vírus é diferente a cada caso?
Sim, por exemplo, se a pessoa tiver sido picada por várias fêmeas do mosquito Aedes aegypti pode ter recebido uma carga maior do vírus e terá um quadro de maior gravidade. A lógica que os médicos seguem em qualquer tipo de infecção é a seguinte: carga do agente infeccioso multiplicada pela agressividade do vírus e o resultado dividido pela resposta imunológica do paciente.
9 - A pessoa deve beber muito líquido?
A ingestão de muito líquido é fundamental e pode salvar a vida do paciente com dengue. É preciso beber muita água para hidratar o corpo e fazer muito repouso.
10 - O aumento do fluxo menstrual pode ser sinal do agravamento da doença?
É verdade. O fluxo menstrual aumentado é um dos sinais de alarme. Embora a menstruação, em si, não cause nenhum agravamento da doença. Mas se a mulher infectada estiver menstruada e sentir aumento do fluxo deve procurar a unidade de saúde porque é um dos sinais de que o quadro está piorando.
11 - A fase em que a pessoa está se recuperando deve ser muito observada?
Sim. O fenômeno imune que provoca a saída de líquido dos vasos, causando as hemorragias, é a mais perigosa. A pessoa deve receber bastante líquido pela boca e, se estiver vomitando, deve receber soro por via venosa. A saída de líquido dos vasos torna o sangue mais grosso, a pressão reduzida, os órgãos têm a irrigação diminuída, o que pode causar falência múltipla dos orgãos.
12 - Extremidades frias e tonteira são sinais de agravamento do quadro?
Sim, se a dor no abdômen piorou, se aparece um sangramento na gengiva, no nariz, nas fezes, se o fluxo menstrual está aumentado e há queda da pressão arterial, tonteira e mãos e pés frios é preciso procurar a unidade de saúde com urgência.
13 - É verdade que a aspirina deve ser evitada?
Qualquer medicamento à base de ácido acetil salicílico é totalmente contra-indicado, pois pode acarretar sangramento. Os anti-inflamatórios (Aspirina, Voltaren, Cataflan) reduzem as dores e a febre, mas são perigosos porque promovem pequenas lesões no trato digestivo, que podem gerar hemorragias.
14 - Que a pessoa cria anticorpos?
Quando uma pessoa contrai determinada variedade da dengue, cria anticorpos genéricos, os IGM, que duram de três a quatro meses. Esses anticorpos são capazes de protegê-la mas não de modo completamente eficaz de todas as variedades da doença. Esses anticorpos são substituídos pelos IGG, que são mais específicos e fazem com que o indivíduo não seja mais infectado pela variedade de dengue já contraída, tendo imunidade àquele vírus pelo resto da sua vida. Os IGG aparecem do décimo quinto ao vigésimo dia da doença.
15 - A pessoa deve tomar cuidado com a medicação?
Sim. Embora outros antitermicos e analgésicos possam ser receitados, é preciso que seja com parcimônia porque nenhum medicamente se mostrou totalmente eficaz e seguro em pacientes com dengue.
16 - Que as mulheres são mais infectadas?
Sim. Normalmente, elas ficam mais em casa, um dos locais preferidos dos mosquitos, e usam saias e shorts, deixando à vista pés, pernas e tornozelos, locais preferidos do Aedes aegypti.
17 - O mosquito gosta de sombra e água fresca?
Sim, o Aedes é um mosquito caseiro, gosta de “sombra e água fresca". Seus locais preferidos são embaixo das camas, das mesas, das pias de banheiro e cozinha, nas cortinas. Ventiladores devem ser colocados no chão, porque os locais baixos são os preferidos dos mosquitos.
18 - A pessoa infectada pode transmitir o vírus para o mosquito?
Sim, e o contágio pode aparecer durante seis dias. Ou seja, um dia antes de começar a sentir os sintomas e nos cinco primeiros dias da doença. Se ela for picada pelo Aedes nessa fase, o mosquito poderá contaminar outras pessoas. Logo, é recomendado que as pessoas infectadas usem repelentes para não disseminar a dengue por meio dos mosquitos.
19 - Ar condicionado ajuda a evitar?
Sim, porque o Aedes não gosta de frio e foge de lugares com menos de 18 graus.
20 - Água corrente não tem risco?
Sim, na água corrente o Aedes não prolifera.
21 - As fêmeas do mosquito colocam seus ovos nas paredes dos recipientes?
Sim, as fêmeas põem ovos na parede do recipiente, próximo do nível da água. Mesmo que esteja seco, o ovo sobrevive por aproximadamente 500 dias. Se a água subir e atingir o ovo ele retorna de novo ao ciclo de vida.
22 - Que inseticidas funcionam?
Há duas categorias: os que usam uma substância chamada piretróide (molécula artificial que combate os insetos e que aparece com este nome no rótulo) e os que têm elementos organo-fosforados (que usam querosene na fórmula). A maioria dos aerossóis domésticos usam piretróide, que, segundo especialistas, é menos tóxico para seres humanos. Não devem ser aspergidos diretamente em pessoas, animais, plantas e aquários.
23 - Repelentes corporais devem ser usados?
Sim. Em creme, loção ou aerosol usam em suas fórmulas a molécula de DEET, que forma uma camada protetora sobre a pele. Elementos que aparecem nos rótulos como o MGK e PVO ajudam a potencializar os efeitos repelentes.
24 - Os repelentes devem ser utilizados com moderação?
Sim. A maioria deve ser usada apenas três vezes ao dia e tem duração de algumas horas. Em caso de reações alérgicas, procure um médico. Recomenda-se lavar o corpo antes da reaplicação do produto.
25 - Crianças podem usar repelentes?
Sim, mas apenas a quantidade e o produto indicados pelo pediatra.

Fonte: Extra