Qui, 07 de abril de 2011
O Banco de Olhos da Bahia, inaugurado há cinco anos no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), com o objetivo de atuar na captação, avaliação, processamento e armazenamento das córneas doadas no estado, agora também realiza a preservação de membrana amniótica proveniente de placenta humana. Segundo o médico Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado, existem poucos bancos de membranas no país, concentrados principalmente nas regiões Sul e Sudeste.
Ainda conforme o médico, a membrana amniótica (membrana que reveste a placenta), pode substituir a córnea em determinados pacientes, como os portadores de pterígio, tumor conjuntival, queimaduras térmicas ou químicas, transplante de limbo, que necessitam de reconstrução para transplante de córnea posterior, entre outros. “Nesses, e em alguns outros casos, pode-se usar a membrana amniótica, não sendo necessário aguardar pela doação de córneas”, explica Eraldo Moura.
Autora de um trabalho sobre o Banco de Membrana Amniótica para Uso Oftalmológico, Mônica Pombo Hilarião, do Banco de Olhos do HGRS, esclarece que o uso da membrana em oftalmologia se faz “principalmente com o objetivo de reconstruir a superfície ocular quando o tecido conjuntival não é suficiente, é inadequado ou não se aplica aquela cirurgia”.
Fonte: Sesab
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