Ter, 05 de abril de 2011
Uma clínica espanhola deu início a um teste para comprovar a eficiência da aplicação de vacinas personalizadas para reduzir as recaídas em pacientes que sofreram câncer de mama.
As vacinas são elaboradas com células dendríticas (do sistema imune) da paciente e estimuladas com seu próprio tumor para reduzir a progressão do câncer de mama em um subgrupo determinado desta doença, aquele no qual as células tumorais não indicam a proteína HER2.
O estudo, cujo início foi anunciado nesta terça-feira pela Clínica Universidade de Navarra, é pioneiro em aplicar este tratamento combinado com o tratamento padrão.
Os resultados preliminares sobre um eventual aumento de respostas do tumor (redução de tamanho e, inclusive, desaparecimento) aos tratamentos combinados de quimioterapia e imunoterapia deste teste clínico poderiam ser obtidos em maio de 2012.
O teste foi aprovado recentemente e ainda mantém aberta a fase de recrutamento de pacientes: mulheres diagnosticadas com câncer de mama em estágios II e III, correspondentes a tumores não metastásicos, de mais de dois centímetros, com ou sem afetação ganglionar.
As participantes receberão o tratamento convencional (quimioterapia para reduzir o volume da doença, extirpação do tumor e radioterapia), além das vacinas personalizadas durante o tratamento com quimioterapia antes da cirurgia e posteriormente como manutenção.
O projeto complementa o tratamento oncológico tradicional com um calendário de dois anos de duração, com um mínimo de 6 e um máximo de 14 vacinas.
Estas vacinas são elaboradas no laboratório de Tratamento Celular da Clínica Universidade de Navarra com as células tumorais extraídas da própria paciente.
Para isso, é realizada uma biópsia do tumor, as células tumorais são processadas e delas são obtidos os antígenos (molécula capaz de induzir uma resposta do sistema imune).
Além disso, também são extraídas células do sistema imunológico da paciente (monocitos que se transformam em células dendríticas) para que no laboratório os antígenos do tumor sejam colocados em contato com as células do sistema imune com o objetivo de que as próprias defesas da paciente reconheçam o tumor como uma ameaça para o organismo.
Com as células dendríticas obtidas de seu sistema imune, processadas posteriormente com os antígenos do próprio tumor, são elaboradas as vacinas contra a doença que serão administradas na paciente.
Segundo Marta Santisteban, principal pesquisadora do estudo, "se trata de reforçar o sistema imune para defender o organismo das células tumorais", um tratamento testado com sucesso em outro tipo de tumor, mas nunca em um câncer de mama antes da cirurgia e como manutenção.
O estudo, cujo início foi anunciado nesta terça-feira pela Clínica Universidade de Navarra, é pioneiro em aplicar este tratamento combinado com o tratamento padrão.
Os resultados preliminares sobre um eventual aumento de respostas do tumor (redução de tamanho e, inclusive, desaparecimento) aos tratamentos combinados de quimioterapia e imunoterapia deste teste clínico poderiam ser obtidos em maio de 2012.
O teste foi aprovado recentemente e ainda mantém aberta a fase de recrutamento de pacientes: mulheres diagnosticadas com câncer de mama em estágios II e III, correspondentes a tumores não metastásicos, de mais de dois centímetros, com ou sem afetação ganglionar.
As participantes receberão o tratamento convencional (quimioterapia para reduzir o volume da doença, extirpação do tumor e radioterapia), além das vacinas personalizadas durante o tratamento com quimioterapia antes da cirurgia e posteriormente como manutenção.
O projeto complementa o tratamento oncológico tradicional com um calendário de dois anos de duração, com um mínimo de 6 e um máximo de 14 vacinas.
Estas vacinas são elaboradas no laboratório de Tratamento Celular da Clínica Universidade de Navarra com as células tumorais extraídas da própria paciente.
Para isso, é realizada uma biópsia do tumor, as células tumorais são processadas e delas são obtidos os antígenos (molécula capaz de induzir uma resposta do sistema imune).
Além disso, também são extraídas células do sistema imunológico da paciente (monocitos que se transformam em células dendríticas) para que no laboratório os antígenos do tumor sejam colocados em contato com as células do sistema imune com o objetivo de que as próprias defesas da paciente reconheçam o tumor como uma ameaça para o organismo.
Com as células dendríticas obtidas de seu sistema imune, processadas posteriormente com os antígenos do próprio tumor, são elaboradas as vacinas contra a doença que serão administradas na paciente.
Segundo Marta Santisteban, principal pesquisadora do estudo, "se trata de reforçar o sistema imune para defender o organismo das células tumorais", um tratamento testado com sucesso em outro tipo de tumor, mas nunca em um câncer de mama antes da cirurgia e como manutenção.
Fonte: Uol
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