Seg, 11 de abril de 2011
O câncer foi a segunda causa de morte em Minas Gerais no ano de 2008, atrás apenas das doenças do aparelho circulatório
Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que, este ano, Minas Gerais deve apresentar 46.630 novos casos de câncer. Serão 23.790 registros em mulheres e 22.840 em homens. Os números, divulgados no último relatório elaborado pelo Inca, em 2010, reforçam a importância de discutir as formas de controle da doença, especialmente nesta sexta-feira (8), em que se comemora o Dia Mundial de Luta contra o Câncer.
Entre as mulheres, o câncer de mama deve ser o que terá o maior número de registros. São esperados 4.250 casos, com um risco estimado de 41 casos a cada 100 mil mulheres. Em Belo Horizonte, estima-se a ocorrência de 950 casos, com um risco de 70 casos a cada 100 mil mulheres. Os cânceres de colo do útero, de cólon e reto também serão predominantes entre o sexo feminino em todo o Estado.
“Os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher, como menarca precoce, idade da primeira gestação acima dos 30 anos, uso de anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal, podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama. São vários fatores que vão se interagindo e propiciando o aparecimento da doença”, destaca a coordenadora Estadual do Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer, Berenice Antoniazzi.
Segundo Berenice, entre as mulheres também há tendência para aumentar o número de casos de câncer de pulmão. Ela ressalta que isso é consequência de uma conduta de vida, a longo prazo.
“Hoje, as mulheres têm hábitos bem semelhantes aos dos homens, como, por exemplo, fumar e ingerir bebidas alcoólicas. É por isso que existe uma forte tendência para que diminuam as diferenças dos tipos de câncer que acometem os sexos”, explica Berenice.
Entre o sexo masculino, o câncer de próstata deve prevalecer, com 5.350 casos, tendo um risco estimado de 53 casos a cada 100 mil homens. Em Belo Horizonte, são esperados 880 casos, com um risco estimado de 73 casos a cada 100 mil homens.
Mais do que qualquer outro tipo de câncer, esse é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 60 anos. As taxas de incidência desse tipo de câncer são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos, comparados aos países em desenvolvimento.
“No Brasil, esse aumento nas taxas de incidência ao longo dos anos pode ser decorrente do aumento da expectativa de vida da população, da evolução dos métodos diagnósticos e da melhoria da qualidade dos sistemas de informação do país”, afirma.
Outro câncer em crescimento, tanto entre os homens como entre as mulheres, é o de boca. Esse tipo está relacionado ao alto índice de tabagismo, ingestão de álcool, bem como alimentação inadequada.
É importante ressaltar que o câncer foi a segunda causa de morte em Minas Gerais no ano de 2008, atrás apenas das doenças do aparelho circulatório. Ao todo, foram 16.860 óbitos por câncer, totalizando 15% dos casos. As taxas de mortalidade mostram que os homens apresentam um risco de morrer maior do que as mulheres.
“Os homens são mais resistentes aos exames preventivos, fazendo com que a doença entre eles seja descoberta mais tardiamente”, finaliza Berenice.
Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que, este ano, Minas Gerais deve apresentar 46.630 novos casos de câncer. Serão 23.790 registros em mulheres e 22.840 em homens. Os números, divulgados no último relatório elaborado pelo Inca, em 2010, reforçam a importância de discutir as formas de controle da doença, especialmente nesta sexta-feira (8), em que se comemora o Dia Mundial de Luta contra o Câncer.
Entre as mulheres, o câncer de mama deve ser o que terá o maior número de registros. São esperados 4.250 casos, com um risco estimado de 41 casos a cada 100 mil mulheres. Em Belo Horizonte, estima-se a ocorrência de 950 casos, com um risco de 70 casos a cada 100 mil mulheres. Os cânceres de colo do útero, de cólon e reto também serão predominantes entre o sexo feminino em todo o Estado.
“Os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher, como menarca precoce, idade da primeira gestação acima dos 30 anos, uso de anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal, podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama. São vários fatores que vão se interagindo e propiciando o aparecimento da doença”, destaca a coordenadora Estadual do Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer, Berenice Antoniazzi.
Segundo Berenice, entre as mulheres também há tendência para aumentar o número de casos de câncer de pulmão. Ela ressalta que isso é consequência de uma conduta de vida, a longo prazo.
“Hoje, as mulheres têm hábitos bem semelhantes aos dos homens, como, por exemplo, fumar e ingerir bebidas alcoólicas. É por isso que existe uma forte tendência para que diminuam as diferenças dos tipos de câncer que acometem os sexos”, explica Berenice.
Entre o sexo masculino, o câncer de próstata deve prevalecer, com 5.350 casos, tendo um risco estimado de 53 casos a cada 100 mil homens. Em Belo Horizonte, são esperados 880 casos, com um risco estimado de 73 casos a cada 100 mil homens.
Mais do que qualquer outro tipo de câncer, esse é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 60 anos. As taxas de incidência desse tipo de câncer são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos, comparados aos países em desenvolvimento.
“No Brasil, esse aumento nas taxas de incidência ao longo dos anos pode ser decorrente do aumento da expectativa de vida da população, da evolução dos métodos diagnósticos e da melhoria da qualidade dos sistemas de informação do país”, afirma.
Outro câncer em crescimento, tanto entre os homens como entre as mulheres, é o de boca. Esse tipo está relacionado ao alto índice de tabagismo, ingestão de álcool, bem como alimentação inadequada.
É importante ressaltar que o câncer foi a segunda causa de morte em Minas Gerais no ano de 2008, atrás apenas das doenças do aparelho circulatório. Ao todo, foram 16.860 óbitos por câncer, totalizando 15% dos casos. As taxas de mortalidade mostram que os homens apresentam um risco de morrer maior do que as mulheres.
“Os homens são mais resistentes aos exames preventivos, fazendo com que a doença entre eles seja descoberta mais tardiamente”, finaliza Berenice.
Fonte: Farol Comunitário
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