24 de setembro de 2010

Sábado será dia D de vacinação contra raiva

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Sex, 24 de setembro de 2010



O próximo sábado (25) será o dia estadual de vacinação antirrábica animal. No dia “D” da campanha, que teve início no dia 23 de agosto e prosseguirá até o dia 27 de setembro, as vacinas estarão disponíveis em diversas unidades de saúde dos municípios, nas zonas urbanas, e também em postos móveis em ruas, bairros e zonas rurais. Todos os cães e gatos a partir de um mês de idade devem ser vacinados contra a doença.
Os dados preliminares da vigilância epidemiológica do estado apontam que cerca de 574 mil doses da vacina já foram aplicadas. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) pretende vacinar, no mínimo, 80% da população alvo, estimada em cerca de 1,7 milhão de cães e 361 mil gatos, totalizando 2,07 milhões de animais. A finalidade é eliminar os casos de raiva humana no estado, oriundos da raiva canina e felina.
A vacinação é indiscriminada e todos os cães e gatos devem ser vacinados, independente do estado vacinal anterior.  No caso de animais primovacinados (primeira dose), deve ser administrado um reforço vacinal, com intervalo de 30 dias.
Na Bahia, há seis anos não é registrado nenhum caso de raiva humana. Em animais, em 2010, até agora, foram diagnosticados casos de raiva animal em outras espécies, como bovinos, raposas e morcego, mas no ano passado, foram registrados cinco cães positivos, sendo três na Região Metropolitana de Salvador, um em Ribeira do Pombal e um na região de Juazeiro.    
A veterinária Fátima Cristina de Souza, coordenadora do Grupo de Trabalho de Raiva, da Sesab, diz que a doença ainda é considerada um grave problema de saúde pública. “Enquanto ainda tivermos casos em animais, existe o risco de a doença atingir o homem, por isso a importância da vacinação”, explicou a coordenadora.
A raiva é causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central e pode ocorrer em todos os mamíferos, inclusive no homem. A transmissão acontece através do contato com a saliva de animais portadores do vírus rábico. A pessoa agredida por um animal raivoso que não receber o tratamento preventivo pode adoecer e, uma vez estabelecidos os sintomas, a doença evoluirá para o óbito.

Fonte: Sesab

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