Sab, 18 de dezembro de 2010
O encerramento do ano letivo da Escola de Educação Percussiva Integral (EEPI), ontem (16), foi marcado por apresentações de dança e música dos alunos. A comemoração também teve espaço para chamar atenção para a importância de doação de órgãos, resultado de uma parceria entre a Secretaria da Saúde do Estado, através da Coordenação do Sistema Estadual de Transplantes, e a EEPI. Ao som de tambores, os alunos cantaram o jingle da campanha de incentivo à doação de órgãos.
A parceria entre as instituições, firmada há cerca de seis meses, fez com que a Sesab levasse até os alunos da escola informações sobre doação de órgãos e transplantes. O coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, explica que a parceria faz parte do projeto Educatransplante, que busca levar para os estudantes informações sobre o assunto, além de como se prevenir de doenças que podem levar à necessidade de um transplante. "O aluno aprende sobre o tema e também leva a informação para seus familiares e amigos", falou Eraldo Moura
A EEPI é um projeto social que oferece aulas de arte-educação a cerca de 150 adolescentes dos bairros do Cabula e Tancredo Neves. No projeto, que já tem 12 anos, os alunos aprendem além de música, informática, dança e grafitagem. Para o coordenador do projeto, o músico Wilson Café, a EEPI também é um espaço para os jovens desenvolverem cidadania e temas voltados para a solidariedade fazem parte da formação dos adolescentes. "Conseguimos fazer com que os jovens perdessem o medo da doação de órgãos, é um paradigma que estamos quebrando", declarou Wilson Café.
De acordo com Eraldo Moura, a pretensão é levar o Educatransplante para outras escolas de nível fundamental e médio e também capacitar professores para que sejam multiplicadores durante todo o ano letivo. A Sesab já fechou uma parceria com a Secretaria de Educação de Vitória da Conquista para levar o Educatransplante às escolas do município. "Precisamos alertar a população para a importância da doação de órgãos, que por vezes só é lembrada quando se precisa", disse Eraldo Moura.
A aluna da EEPI Raíssa Santos disse que antes das exposições dos técnicos do Sistema Estadual de Transplantes não sabia que mesmo com a manifestação da pessoa em ser doadora, é necessário que a família autorize. "Hoje, já sei como funciona a doação de órgãos, já avisei a minha família que sou uma doadora", falou Raíssa.
Fonte: Sesab
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