Seg, 13 de dezembro de 2010
Para que todos os brasileiros cresçam com saúde e qualidade de vida é preciso investir desde cedo numa política integrada que atenda a mãe e a criança. Com essa proposta, a "Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis", do Ministério da Saúde, comemora um ano de existência com experiências-piloto implantadas em seis cidades brasileiras: Rio Branco, Campo Grande, Rio de Janeiro, Florianópolis, Araripina e Santa Filomena, as duas últimas na região do Sertão do Araripe, em Pernambuco. A estratégia vai muito além do combate à mortalidade infantil. São ações que buscam o desenvolvimento integral da criança e, para isso, envolvem os ministérios da Saúde, da Justiça e do Desenvolvimento Social.
A apresentação dos primeiros resultados, registrada em um livro lançado na ocasião, foi acompanhada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o ministro Paulo de Tarso Vannuchi, da secretaria Nacional dos Direitos Humanos, que participaram, nesta quarta-feira (8), da abertura da IV Oficina da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis, com o tema Atenção Integral à Primeira Infância – Implantação passo a passo, perspectivas e parcerias estratégicas para o desenvolvimento de brasileirinhas e brasileirinhos saudáveis.
O cuidado na chamada 'primeira infância', que vai até os cinco anos de idade, é fundamental para criar oportunidades para todos, explicou Temporão. "Muitos dos problemas que nós encontramos hoje de violência urbana, uso de drogas, adolescentes em situação de vulnerabilidade e de risco, as raízes desse processo estão lá atrás, estão no passado. Temos que evitar que essas situações se repitam e, através de uma forte política de prevenção e promoção, reduzir a violência na sociedade brasileira, investindo fortemente na mulher, na mãe e no bebê.”
Para o ministro da Saúde, as experiências apresentadas durante o evento mostraram o potencial da estratégia. “Não precisamos ter estruturas novas e, sim, novos olhares. Através das experiências percebemos que não há um único Brasil e, sim, vários, com suas particularidades de problemas e diferenças”, analisou Temporão.
A coordenadora técnica da Estratégia Brasileirinhos e Brasileirinhas Saudáveis, a médica psiquiatra Liliana Mendes Penello, destacou a característica inovadora da proposta e a importância das ações desenvolvidas neste primeiro ano da Estratégia. “Estamos num momento de mudança macro no país. Com o que conseguimos, está claro que não podemos retroceder e parar. Temos muito a ofertar ao país, levando as experiências a outras instâncias que serão beneficiadas e mostrando como cada município produziu arranjos locais interessantíssimos, com seus desafios e potencialidades. Um município vai poder ofertar para outro tudo que foi discutido”, avalia Liliana. “Saímos com essa possibilidade de repactuar o pacto”, setencia a coordenadora.
A Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis integra os diversos setores dos governos locais para ncentivar, por exemplo, o parto humanizado, a proteção da mulher em situação de risco e o cuidado com a saúde das crianças pequenas na própria escola.
A proposta, por sua orientação intersetorial e transversal, contribui para o cumprimento de vários dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), em especial aqueles que tratam da redução da mortalidade materna e infantil e da qualidade de vida.
De acordo com Liliane Penello, a proposta será apresentada à presidente eleita, Dilma Rousseff.
A apresentação dos primeiros resultados, registrada em um livro lançado na ocasião, foi acompanhada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o ministro Paulo de Tarso Vannuchi, da secretaria Nacional dos Direitos Humanos, que participaram, nesta quarta-feira (8), da abertura da IV Oficina da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis, com o tema Atenção Integral à Primeira Infância – Implantação passo a passo, perspectivas e parcerias estratégicas para o desenvolvimento de brasileirinhas e brasileirinhos saudáveis.
O cuidado na chamada 'primeira infância', que vai até os cinco anos de idade, é fundamental para criar oportunidades para todos, explicou Temporão. "Muitos dos problemas que nós encontramos hoje de violência urbana, uso de drogas, adolescentes em situação de vulnerabilidade e de risco, as raízes desse processo estão lá atrás, estão no passado. Temos que evitar que essas situações se repitam e, através de uma forte política de prevenção e promoção, reduzir a violência na sociedade brasileira, investindo fortemente na mulher, na mãe e no bebê.”
Para o ministro da Saúde, as experiências apresentadas durante o evento mostraram o potencial da estratégia. “Não precisamos ter estruturas novas e, sim, novos olhares. Através das experiências percebemos que não há um único Brasil e, sim, vários, com suas particularidades de problemas e diferenças”, analisou Temporão.
A coordenadora técnica da Estratégia Brasileirinhos e Brasileirinhas Saudáveis, a médica psiquiatra Liliana Mendes Penello, destacou a característica inovadora da proposta e a importância das ações desenvolvidas neste primeiro ano da Estratégia. “Estamos num momento de mudança macro no país. Com o que conseguimos, está claro que não podemos retroceder e parar. Temos muito a ofertar ao país, levando as experiências a outras instâncias que serão beneficiadas e mostrando como cada município produziu arranjos locais interessantíssimos, com seus desafios e potencialidades. Um município vai poder ofertar para outro tudo que foi discutido”, avalia Liliana. “Saímos com essa possibilidade de repactuar o pacto”, setencia a coordenadora.
A Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis integra os diversos setores dos governos locais para ncentivar, por exemplo, o parto humanizado, a proteção da mulher em situação de risco e o cuidado com a saúde das crianças pequenas na própria escola.
A proposta, por sua orientação intersetorial e transversal, contribui para o cumprimento de vários dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), em especial aqueles que tratam da redução da mortalidade materna e infantil e da qualidade de vida.
De acordo com Liliane Penello, a proposta será apresentada à presidente eleita, Dilma Rousseff.
Fonte: Ministério da Saúde
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