Ter, 01 de março de 2011
Suor e desidratação
No verão, a temperatura sobe ainda mais nos cordões de foliões. Alegria e samba, axé, frevo e outros ritmos aumentam o gasto energético e o corpo perde muita água e sais minerais pelo suor. Por isso, uma boa dica é levar uma garrafinha de água à tira-colo. Sucos naturais, água-de-coco e isotônicos também são ótimas opções para repor o líquido perdido. E para quem consome bebidas alcoólicas, é preciso redobrar a atenção. A ingestão de álcool deve ser intercalada com a de água, o que mantém a pessoa hidratada e ajuda a evitar a ressaca. "Mas evite consumir bebidas armazenadas em isopores sujos, com gelo não filtrado. Ambos podem ser veículos de transmissão para a leptospirose e para o vírus da hepatite A", frisa a médica.
Alimentação
Na maioria das cidades brasileiras, o Carnaval é comemorado 24 horas por dia. Com tantas opções, muitos foliões não fazem intervalos regulares para realizar as refeições. O descuido pode gerar fraqueza e, junto com o desgaste físico, debilitar o organismo. Para quem não quer perder tempo, mas também não quer abrir mão da saúde, uma alternativa é caprichar no café da manhã. "Uma refeição bem equilibrada e nutritiva, com proteínas, carboidratos, suco e leite antes da folia garante energia para o dia e também ajuda a evitar as consequências do consumo de álcool", orienta Flávia.
Para os momentos de folia, a médica indica barrinhas de cereais, saladas de fruta e sanduíches naturais que são opções de lanches bem leves. Porém, cuidado com a procedência dos alimentos manipulados. Na hora de comer na rua, atenção às condições de higiene. Quando a fome bate, aquela barraquinha da esquina pode parecer o melhor restaurante do mundo. Mas lembre-se que alimentos preparados ou conservados em condições inadequadas de higiene podem oferecer grandes riscos à saúde. Hepatite A, gastroenterites, toxoplasmose, verminose e leptospirose estão entre algumas das consequências.
Pés protegidos
Garrafas de vidro e latas de bebidas descartadas indevidamente oferecem risco de tétano. A médica Flávia alerta para o risco de as pessoas brincarem o Carnaval descalças e destaca a importância de manterem em dia a vacina contra o tétano, que exige dose de reforço a cada 10 anos. Uma opção é a vacina tríplice bacteriana, que além do tétano protege contra difteria e coqueluche.
Segurança no sexo vai além da camisinha
Como neurose não combina com Carnaval, as vacinas continuam sendo a forma mais eficaz de combater pelo menos as doenças imunopreveníveis. Nos casos em que não há esta possibilidade, vale uma boa dose de informação, bom senso e de cuidado redobrado, lançando mão de todos os recursos disponíveis. Afinal, o que todos queremos é somar muitos e muitos carnavais.
Fonte: Google Notícias

Nenhum comentário:
Postar um comentário