30 de novembro de 2010

Mortalidade por Aids atinge menor nível dos últimos 20 anos em SP

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Ter, 30 de novembro de 2010


A mortalidade por Aids no Estado de São Paulo atingiu o menor nível em 20 anos. É o que aponta o mais novo boletim epidemiológico sobre a epidemia produzido pela Secretaria de Estado da Saúde, com base nos dados da Fundação Seade.
Em 2009 houve 7,8 óbitos por 100 mil habitantes em todo o Estado. Este índice só havia sido menor em 1989, época que a doença estava em pleno avanço, com 5,5 mortes por 100 mil habitantes. A pior taxa, de 22,9, foi registrada em 1995.
No ano passado ocorreram 3.230 mortes por Aids no Estado, contra 3.356 em 2008. O índice de mortalidade entre homens nesse período de um ano caiu de 11,1 óbitos por 100 mil habitantes para 10,5, enquanto o de mulheres passou de 5,4 para 5,2.
“Esta redução se deve a uma série de fatores, em especial à introdução das novas terapias antirretrovirais de resgate nos últimos dois anos e ao incentivo ao diagnóstico precoce de HIV por intermédio das campanhas de testagem gratuita”, explica Maria Clara Gianna,  coordenadora do Programa Estadual DST/Aids.
O número de novos casos de HIV em 2009 foi de 4.727, contra 6.573 em 2008 e 6.378 em 2007. O dado de casos novos de 2009, entretanto, ainda é preliminar e poderá sofrer alterações.
O levantamento da Secretaria apontou, ainda, aumento da transmissão de HIV/Aids entre homossexuais masculinos. Em 2009 foram 802 casos, contra 871 em 2008 e 776 no ano anterior.
Desde 1980, entre os 120.927 casos de Aids notificados em homens, 34.055, ou 28,2%, ocorreram em homens que fazem sexo com homens. Mas na última década a participação proporcional de casos registrados nesse grupo entre o total de casos em homens cresceu de 24,1% em 2000 para 35,3% no ano passado.

Fonte: Uol

Hospital Octávio Mangabeira disponibiliza atendimento para diagnosticar doença pulmonar

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Ter, 30 de novembro de 2010


Estima-se que no Brasil existam 6 milhões de portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DCOP), doença silenciosa, que se manifesta com mais freqüência e em fumantes e ex-fumantes, e que apenas 12% desta população sabe que tem a doença. Com o objetivo de possibilitar o diagnóstico da doença, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), através do Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), em parceria com a Universidade Federal da Bahia, através do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES), realiza na próxima sexta-feira (3/12), no período da manhã, a partir de 8 horas, atendimento a pessoas com mais de 40 anos, fumantes ou ex-fumantes, priorizando os que apresentam tosse ou falta de ar.
A DPOC é uma doença crônica, progressiva e irreversível que acomete os pulmões, e tem como principais características a destruição de muitos alvéolos e o comprometimento dos restantes. Os principais sintomas dos pacientes são a limitação do fluxo aéreo (entrada e saída do ar), principalmente na fase expiratória, falta de ar, fadiga muscular e insuficiência respiratória entre outros.
Os principais fatores desencadeadores da DPOC (enfisema pulmonar e bronquite crônica) estão relacionados principalmente ao tabagismo, seguido de exposição passiva ao fumo (pessoa que vive junto com o fumante), exposição à poeira por vários anos e poluição ambiental.
O diagnóstico da DCOP é feito, na maioria dos casos, com base na  exposição ao tabaco relatada pelo paciente, associada a queixas e a alterações detectadas no exame físico. Podem ser feitos exames complementares, como exames de imagem (radiografia e tomografia computadorizada do tórax), exames de sangue e espirometria (teste de função pulmonar que mede a capacidade de ar dos pulmões, dando uma  idéia do seu funcionamento).

Fonte: Sesab

Espetáculo teatral italiano sobre a loucura será apresentado amanhã em Salvador

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Ter, 30 de novembro de 2010


Depois do sucesso de crítica e público na Itália, o espetáculo teatral “Extravagância”, da companhia teatral Accademia della Follia, do diretor e ator Cláudio Misculin, realiza uma turnê no Brasil e será apresentado em Salvador amanhã (1º/12), às 17 e às 20 horas, no Teatro do Sesc, no Pelourinho.  A apresentação do espetáculo em Salvador foi viabilizada pela Secretaria da Saúde do Estado, através da área técnica de Saúde Mental, em parceria com a secretaria municipal de Saúde de Salvador, Associação Psiquiátrica da Bahia, Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti e Residência Multiprofissional em Saúde Mental da UFBa.
O espetáculo Extravagância é baseado no texto da escritora italiana Dacia Maraini, escrito, em 1986 e entregue à companhia teatral italiana em 2009. Já apresentado em vários teatros italianos, e mais recentemente no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o texto está sendo interpretado em português, por atores realmente “loucos” da Accademia della Follia.   

 EXTRAVAGÂNCIA

O espetáculo Extravagância narra a história de cinco pacientes com problemas mentais, internados em um manicômio, que vivem as consequências da votação da Lei Basaglia: a partir de amanhã todos em casa! O hospital é fechado e eles voltam para suas famílias, encontrando um ambiente totalmente diverso do que esperavam: frio, sem afeto, sem interesse e compreensão.  Na realidade eles não são desejados e foram até substituídos. Assim, eles voltam para o hospital, onde decidem viver do jeito deles: sem médicos, sem eletrochoque, sem chaves e ferrolhos, em uma comunidade aberta, com novas regras estabelecidas por eles próprios.
Liderados pelo diretor/ator Claudio Misculin, os “loucos-atores” agora  voltam o olhar para o Brasil, país ligado a eventos históricos que levaram a Itália a declarar a Lei 180 que, em 1978, possibilitou o fechamento de hospitais psiquiátricos. Naquele ano, o psiquiatra Franco Basaglia, pai fundador da legislação revolucionária, veio ao Brasil para discutir a reforma com psiquiatras, profissionais e personalidades internacionais, provocando a sociedade brasileira a debater sobre essa questão. A turnê 2010 é a primeira etapa de um projeto que pretende abrir uma “ponte cultural” entre duas realidades, a italiana e a brasileira, através da experiência teatral e da realização de intercâmbios entre profissionais.

 A ACADEMIA

A Accademia della Follia é um projeto teatral e cultural, formado por atores em “risco”. A companhia foi fundada por Claudio Misculin, artista, ator e diretor teatral, há trinta anos, no antigo hospital psiquiátrico de Trieste, durante o período em que Franco Basaglia abriu as portas do manicômio para o mundo. Trata-se de uma experiência única, que busca retirar o paciente da condição de doente mental. Além das representações teatrais, a Accademia organiza laboratórios de teatro e workshops em centros de detenção e cria curtas e longa metragens para a televisão italiana.
O ingresso para o espetáculo Extravagância custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) e o teatro do Sesc Pelourinho fica na Praça José de Alencar número 19, Pelourinho, Centro Histórico. Para os usuários da rede de saúde mental de Salvador, a entrada é franca.

Fonte: Sesab

Anvisa alerta para produtos interditados

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Ter, 30 de novembro de 2010


Em virtude dos resultados insatisfatórios quanto aos ensaios de características sensoriais e de pesquisa de matérias estranhas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição cautelar do Lote 08 10 do produto Feijão, marca TUTU, com validade até 23/12/2010, comercializado pela empresa KLM Brasil Alimentos Ltda., de Curitiba (PR).
Por apresentar contaminação por Salmonellaspp, a Anvisa determinou a interdição cautelar do Lote 328, do produto Pimenta do Reino Moída, marca KODILAR, válido até 01/08/2011, produzido pela empresa M.W.A Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., de São José do Rio Preto (SP).
Face aos resultados insatisfatórios quanto aos ensaios para pesquisa de matérias estranhas e de matérias macroscópicas e microscópicas prejudiciais à saúde, a Agência Nacional determinou a interdição cautelar do Lote L24MG6, do produto Café Torrado e Moído Forte e Encorpado, marca KIMIMO, válido até 08/11/2011, fabricado pela empresa Santa Clara Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. MG, Café Três Corações S/A, de Santa Luzia (MG).
Em função do resultado insatisfatório no ensaio de contagem de Escherichia coli e na análise de rotulagem, a Anvisa determinou a interdição cautelar do Lote 148 do produto Queijo Prato Lanche, marca Trem Minas, data de validade 30/01/2011, produzido pela empresa Usina de Beneficiamento Porto Del Rey Laticínios Ltda., de São João Del Rei (MG).

Fonte: Sesab

Brasil terá teste rápido mais confiável para sífilis

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Ter, 30 de novembro de 2010


O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos) produzirá um teste para detectar sífilis em 15 minutos, com uma eficácia de mais de 90%. O objetivo principal é diminuir os casos de sífilis congênita, um problema que ainda atinge cerca de 12 mil crianças todos os anos, segundo estimativa do Ministério da Saúde.
Estudos realizados em 2004 apontam que, das gestantes no país, cerca de 1,6% possuía sífilis. Estima-se que dessas mulheres 0,4% seja portadora do HIV. Cerca de 40% das crianças infectadas com sífilis morrem ainda no útero ou de forma prematura. Nas demais, a sífilis congênita pode se manifestar com alterações que vão de anemias a deformidades ósseas e dificuldades cognitivas.
Antonio Gomes Pinto, gerente do Programa de Reativos para Diagnóstico de Bio-Manguinhos, explica que os testes disponíveis no mercado - como VDRL, RPR, FTA-ABS ou o Elisa - dependem, em boa medida, da qualidade dos técnicos e dos laboratórios responsáveis pelo exame. "Os resultados podem variar se não forem obedecidos os mínimos detalhes da técnica de execução", aponta o pesquisador. "Muitas vezes, os resultados não são confiáveis."
O novo exame de Bio-Manguinhos será oferecido na forma de um kit prático que não requererá treinamento complexo para ser usado. "Com certeza, nosso teste terá um grande impacto na luta contra a sífilis no país", afirma o pesquisador, que prevê a utilização rotineira do exame no pré-natal de gestantes atendidas pela rede pública.

Fonte: Uol

Sesab fecha acordo e Feira de Santana suspende demissões no Hospital Geral Clériston Andrade

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Ter, 30 de novembro de 2010


A decisão de romper o Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos (PCEP) firmado entre a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e o município de Feira de Santana, demitindo 104 funcionários que trabalhavam no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), foi revogada na noite de segunda-feira (29/11), após o encontro, em Salvador, do secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, como o prefeito de Feira de Santana, Tarcizio Pimenta. Também participaram da reunião a diretora de Programação e Desenvolvimento da Gestão Regional (Dipro), Conceição Benigno, o deputado estadual Zé Neto, o futuro secretário municipal de Saúde, Getúlio Barbosa, e a diretora do HGCA, Inalva Sapucaia.  
O secretário Jorge Solla iniciou a reunião informando ao prefeito Tarcízio Pimenta que Feira de Santana, depois de Salvador, foi o município que mais recebeu investimentos do Governo do Estado na área da Saúde. Solla citou como exemplo as reformas e ampliações realizadas no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), aumentando a sua capacidade de atendimento e a qualidade do serviço prestado à população, a contratação de procedimentos cardiológicos de alta complexidade, firmado com o Hospital Dom Pedro de Alcântara e a construção do Hospital Estadual da Criança, a maior unidade hospitalar exclusivamente pediátrica do Brasil, recentemente inaugurada.
Por sua vez, o prefeito também mostrou os avanços que realizou na gestão municipal na área da saúde, melhorando a oferta de serviços e expandindo a cobertura na atenção básica. Estes investimentos, de acordo com o gestor, já ultrapassam 20% dos recursos, o que está impondo ao município dificuldades para honrar os compromissos firmados.
No final do encontro, o prefeito Tarcísio Pimenta encaminhou à Sesab um pedido de revisão do PCEP e acertou com o secretário Jorge Solla suspender as demissões e montar, imediatamente, um grupo de trabalho composto por técnicos do município e da Sesab. O objetivo desta equipe será otimizar os recursos investidos pelas duas gestões em feira de Santana, verificar a existência de sobreposição na oferta de serviços, avaliar com a direção do HGCA a utilização e o posicionamento dos recursos humanos da prefeitura alocados na unidade e melhorar as formas de controle e gerenciamento das despesas.

Fonte: Sesab

29 de novembro de 2010

Ainda é possível ver a mostra interativa sobre a tuberculose

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Seg, 29 de novembro de 2010


Até o dia 6 de dezembro está aberta ao público a mostra interativa “Tuberculose tem cura - SUS pra valer”, no espaço cultural da Câmara de Vereadores situado na Praça Municipal, hall do Palácio Tomé de Souza. A exposição é promovida pela Coordenação de Promoção e Atenção à Saúde, através do Programa de Controle da Tuberculose do Município de Salvador.

Fonte: Sesab

Em busca da cura do diabetes

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Seg, 29 de novembro de 2010


Muitas pesquisas têm sido realizadas à procura de novos tratamentos para o diabetes e a mais recente delas foi realizada em Ribeirão Preto, São Paulo. O trabalho ganhou as manchetes das revistas médicas e da imprensa de todo o mundo. Trata-se do primeiro transplante autólogo de células tronco adultas, onde os pesquisadores da equipe do Dr Voltarelli utilizaram células da própria medula óssea dos pacientes com diabetes do tipo I ou insulino-dependentes recém-diagnosticados. Os resultados são animadores, quase todos os pacientes voltaram a produzir insulina após a realização do transplante e permanecem assim nos últimos sete anos.
Tal procedimento ainda é extremamente agressivo e arriscado devido à quimioterapia a que eles devem ser submetidos para propiciar imunossupressão, que impede a destruição maciça do pâncreas pelos auto anticorpos dos pacientes. Os resultados ainda são iniciais e não sabemos como será a evolução deles. Mas a expectativa dessa linha de pesquisa é muito grande e devemos aguardar a expansão dos estudos através de um número maior de pacientes.
Nos últimos anos, temos acompanhado com muita expectativa e otimismo o surgimento de novas linhas de pesquisa e de novas modalidades de tratamento para o diabetes. Hoje, sabemos muito mais sobre essa doença. Suas várias faces de apresentação, sua evolução silenciosa e progressiva, sua capacidade de vitimar o coração, os olhos, os rins, sua resposta favorável ao controle nutricional e de peso, sua necessidade de múltiplos medicamentos para alcançar o controle metabólico, chegando à insulina exógena. Infelizmente, ainda não alcançamos a cura desta doença, mas, a cada nova pesquisa, a cada nova descoberta, nos aproximamos mais de um controle metabólico perfeito, que possibilite uma vida normal até que venha a cura.

Fonte: Uol

Ministério da Saúde lança plano especial para combater câncer de colo de útero

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Seg, 29 de novembro de 2010


O Ministério da Saúde lançou ontem um plano especial para o combate ao câncer de colo de útero, o quarto que mais mata mulheres no país. O programa será focado principalmente na região Norte, onde a incidência da doença é maior. Lá, o número de óbitos varia de 8 a 10 por cem mil mulheres. Na média nacional, fica abaixo de 5.
O investimento no programa será de R$ 115 milhões. Entre as ações previstas estão a utilização das equipes do Programa Saúde da Família para a detecção precoce da doença, a implantação de programas de controle de qualidade nos laboratórios que realizam a análise do material colhido no exame papanicolaou e o treinamento de ginecologistas para o tratamento adequado das lesões precursoras da doença --alterações que, se não tratadas, podem evoluir para o câncer.
A recomendação do governo é que todas as mulheres com 25 a 59 anos de idade sejam submetidas ao exame para a detecção da doença a cada três anos após dois resultados normais em um intervalo de um ano. Caso seja constatada a existência de lesões precursoras, a mulher é encaminhada para cirurgia, normalmente ambulatorial. A chance de cura é de quase 100%.
A maior incidência da doença na região Norte é atribuída à dificuldade de acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento. As características do local, com populações ribeirinhas vivendo distantes dos grandes centros, dificulta a realização de exames periódicos.

Câncer de colo mata o dobro do registrado

O número de mortes causadas por câncer de colo do útero no país deve ser duas vezes maior do que o registrado, revela pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro que avaliou mais de 9 milhões de óbitos.
Nas capitais da região Sul houve a menor variação: 35% mais mortes do que as registradas. No interior do Nordeste, a diferença chegou a 339%. Os autores analisaram todos os registros do Sistema de Informação sobre Mortalidade de 1996 a 2005.
Segundo o artigo, há óbitos que não são registrados e um grande número de mortes classificadas com causas mal definidas. Nos casos de câncer de útero, muitos não têm especificação do local exato onde ocorreu o tumor.
Para corrigir as distorções, os autores da pesquisa usaram uma ferramenta estatística (fatores de expansão) criada pelo projeto Carga Global de Doenças no Brasil.
"Esses fatores estimam a proporção de óbitos que estão faltando", explica a enfermeira Carmen Gamarra, uma das autoras.

REDISTRIBUIÇÃO

Com essa metodologia, é possível redistribuir os óbitos com lacunas nos registros -a redistribuição estatística obedece a um valor proporcional das mortes que ocorrem por causas definidas.
"Os resultados estão dentro do esperado, porque ainda há problemas de qualidade do diagnóstico, principalmente nas regiões Norte e Nordeste", diz Claudio Noronha, coordenador-geral de ações estratégicas do Instituto Nacional de Câncer.
Sem correção, as taxas de mortalidade no país são muito mais baixas do que as internacionais. Corrigidos, os índices se aproximam dos demais países.
"Os dados podem ajudar a distribuir regionalmente os recursos para o tratamento da doença e selecionar as regiões que merecem intensificação de medidas preventivas", diz Gamarra.
Para os autores, os médicos deveriam ser mais bem treinados para preencher os atestados de óbito.

Fonte: Cofen

Antibióticos serão vendidos apenas com receita

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Seg, 29 de novembro de 2010


A partir de hoje, os médicos não podem mais emitir o remédio sem observar a determinação; farmácias têm de cumprir a norma.
A partir de agora, correr à farmácia para pegar aquele antibiótico velho de guerra contra a dor de garganta ficará mais difícil. As novas regras para venda de antibióticos entram em vigor neste domingo. As farmácias e drogarias de todo o país só poderão vender esses medicamentos mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento.
As receitas também terão um novo prazo de validade, de dez dias, devido às especificidades dos mecanismos de ação dos antimicrobianos. Os prescritores (médicos) devem estar atentos para a necessidade de entregar, de forma legível e sem rasuras, duas vias do receituário aos pacientes.
As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que tem uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da Anvisa, ao ampliar o controle sobre esses produtos, é contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade.
As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a seguinte frase: Venda sob prescrição médica Só pode ser vendido com retenção de receita . As empresas terão 180 dias para fazer as adequações de rotulagem. Todas as prescrições deverão, ainda, ser escrituradas, ou seja, ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).
O médico urologista Carlos Alberto Monti Gobbo, conselheiro em Bauru do Conselho Regional de Medicina de SP (Cremesp), comenta que a medida tem um efeito maior nas farmácias do que nos médicos, porque os estabelecimentos farmacêuticos estão impedidos de vender antibióticos sem receita médica e tem que vender a quantidade exata da prescrição. Gobbo acrescenta que atualmente se compra uma caixa, por exemplo, com 30 cápsulas enquanto que a prescrição é para apenas 20 comprimidos. Qualquer infecção que a pessoa tem ou alguém da família, toca antibiótico. Isso não é uma conduta adequada , frisa Gobbo.

Contra e a favor

O toxicologista Sérgio Graff, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia e médico da disciplina de clínica médica da Universidade Federal de São Paulo, afirma, no blog toxiclin.com.br, ser contra a medida. Acho desnecessária porque os antibióticos já possuem uma tarja vermelha, assim como inúmeros outros medicamentos, com a inscrição Venda sob Prescrição Médica . Então estamos criando uma lei para regulamentar uma lei que já existe! Seriam como se criássemos uma lei para proibir o roubo de notebooks em aeroportos. Ora já é proibido roubar então não é necessária outra lei , afirma.
O médico é a favor de uma prática médica e farmacêutica decente, onde os bons são premiados e os maus são punidos com a severidade das leis.
Para ele, os médicos devem saber prescrever um antibiótico em dose correta, na duração necessária, para tratar a patologia adequadamente, e se não o fizer ou não souber existe lei para isto.
Da mesma forma o farmacêutico. Ele é o responsável pela farmácia, a ele compete dispensar adequadamente os medicamentos. Se a farmácia, não tem farmacêutico, vende medicamentos sem receita médica, ou utiliza qualquer subterfúgio não ético, deve ser punida com o rigor das leis já existentes , argumenta.
A Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma) pretende entrar na Justiça para impedir a exigência da receita médica na venda de antibióticos. A regra da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) prevê a identificação de quem comprou o remédio com nome, RG, endereço e telefone.
O presidente da ABCFarma, Pedro Zidói, garante que a preocupação é com o acesso da população ao remédio. Zidói vai a Brasília tentar reverter a decisão da Anvisa, mas diz que a redução de até 50% nas vendas de antibióticos e no faturamento não são motivos. O presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Melo, colocou em dúvida o objetivo das farmácias para barrar a obrigatoriedade de receita na venda de antibióticos.
Já o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) informou, por meio de nota, que é a favor da exigência de receita médica para a venda de antibióticos. Se para profissionais de saúde treinados já é difícil determinar a natureza das infecções e selecionar um antibiótico, para a população leiga e para os balconistas das farmácias é um ato perigoso e irresponsável, pois põe não só a saúde de quem vai consumir o medicamento em risco, mas de toda a população , diz a entidade.
Uso incorreto fortalece bactérias
O uso incorreto dos antibióticos é um problema em muitos países pelo mundo, principalmente no hemisfério Sul, onde as pessoas freqüentemente os usam para tratar pequenas infecções, com ou sem receita médica. O uso indevido dos antibióticos resulta no desenvolvimento de cepas resistentes da bactéria que causou a infecção. Isto significa que, no futuro, estes antibióticos não terão eficácia no tratamento das infecções. O uso excessivo de antibióticos pode aumentar o custo do tratamento desnecessariamente. Os médicos e farmacêuticos que fornecem antibióticos devem certificar-se de que, sempre que derem um antibiótico, a dose e a duração do tratamento sejam adequadas e de que o paciente as entendeu. Os hospitais devem adotar medidas para restringir o uso de antibióticos mais fortes e monitorar a resistência aos antibióticos. Os pacientes devem assumir a responsabilidade de não comprarem antibióticos sem receita e, se for receitado um antibiótico, seguirem o tratamento até o fim e corretamente.

O telefone da Anvisa para fazer denúncias de estabelecimentos que não estejam cumprindo a lei é o 0800-642 9782.

Fonte: Cofen

Sesab participa de audiência pública em Jacobina e anuncia liberação de nove ambulâncias do SAMU para a região

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Seg, 29 de novembro de 2010


O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla, e o subsecretário, Amauri Teixeira, estiveram na tarde de sexta-feira (26/11), no município de Jacobina, para participar de uma audiência pública junto com representantes do Ministério Público, dos municípios da região, do Conselho Regional de Medicina da Bahia e de diversos setores da sociedade civil organizada. A pauta do encontro foi a implantação do SAMU Regional, a construção da UPA 24h, a criação de leitos de UTI e da construção do laboratório regional do Lacen, serviços que atenderão a população de Jacobina e região.
Este evento foi agendado pelo movimento popular “Jacobina Agoniza”, que no início do mês realizou uma passeata em Jacobina, levando cerca de 10 mil pessoas às ruas da cidade. A finalidade do movimento é de manifestar a insatisfação pela situação precária da saúde pública e cobrar do poder público a realização das melhorias necessárias para a região, uma população estimada em 400 mil habitantes, distribuídas em 19 municípios.
Para o subsecretário da Saúde Amauri Teixeira, o papel de destaque e de liderança regional de Jacobina precisa ser exercido. Ele informou que o município é referência da macrorregião e, por isso, deve assumir a responsabilidade de abrigar a maioria dos serviços especializados de saúde, a exemplo do SAMU, dos leitos de UTI e do Lacen. “Jacobina não pode continuar se encolhendo, o município precisa corresponder e executar a sua liderança regional”, cobrou.
O secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, informou que os recursos para a realização de todos os projetos reivindicados pela população já se encontram disponibilizados pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Solla afirmou que os projetos estão aprovados, mas não omitiu a existência de um problema concreto: “Cada esfera de poder tem a sua atribuição e temos que respeitar os limites de atuação legal dos entes federados, desta forma, cabe ao município de Jacobina a execução dos projetos aprovados”, avaliou Solla.
Ao lamentar a presença da prefeita de Jacobina, Valdice Castro, Jorge Solla destacou a importância da mobilização popular para a solução dos problemas existentes. Ele acredita que este movimento conseguirá os seus objetivos e que a prefeitura será sensível aos apelos, dando andamento aos projetos aprovados. Solla deu duas boas notícias para a população da região. A primeira foi a liberação de nove ambulâncias do SAMU para compor o projeto regional, sendo duas de suporte avançado e unidades de suporte básico e a outra foi a quase duplicação dos recursos destinados à realização de hemodiálise na região.
O secretário finalizou a sua participação, afirmando que a presença dos principais dirigentes da Sesab ao evento, não deve ser entendido com um ato de oposição à gestão municipal, mas um “gesto de apoio à população, uma tentativa de conciliar as questões e contribuição para a melhoria das condições de saúde dos habitantes desta importante região da Bahia”.

Fonte: Sesab

27 de novembro de 2010

Saúde vai investir R$ 115 milhões na prevenção e no controle do câncer de colo do útero

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Sab, 27 de novembro de 2010


O Ministério da Saúde vai investir R$ 115 milhões na prevenção e no controle do câncer de colo do útero no país. A iniciativa faz parte do Plano de Ação para Redução de Incidência e Mortalidade da doença, anunciado hoje (26), no Rio de Janeiro, pelo ministro da pasta, José Gomes Temporão. Segundo ele, o foco das ações será a Região Norte, onde esse tipo de tumor é o mais frequente e representa a primeira causa de morte por câncer da população feminina.
Um estudo divulgado hoje Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela que nos últimos 20 anos houve avanço no diagnóstico precoce da doença, mas aponta disparidades regionais.
Enquanto na cidade de Manaus a taxa de novos casos para cada 100 mil habitantes é de 50,59, em Porto Alegre, por exemplo, ela cai para menos da metade: 20,05. O índice é ainda menor em cidades do Sudeste, como São Paulo, onde 16,47 casos de câncer de colo de útero são diagnosticados em cada grupo de 100 mil habitantes. O período analisado na publicação é de 2000 a 2005.
“A Região Norte, seguida da Nordeste, aparece como o local onde precisamos aperfeiçoar a qualidade dos laboratórios que fazem exames e garantir o acesso das mulheres ao tratamento adequado que garante, quando há diagnóstico precoce, cura completa”, afirmou o ministro, ao participar do lançamento da publicação Câncer no Brasil – Dados dos Registros de Câncer de Base Populacional.
Temporão explicou que o financiamento será feito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Dados do Inca revelam que para o conjunto do país o câncer de colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do de mama. A cada ano, há o registro de 18.430 novos casos e 4,8 mil brasileiras morrem pela doença, que é a quarta causa de óbitos de mulheres por câncer no Brasil.
Esse tipo de câncer pode ser prevenido porque apresenta lesões precursoras possíveis de serem detectadas por meio da coleta de material do colo do útero, no exame papanicolau.
Segundo o coordenador de Ações Estratégicas do Inca, Cláudio Noronha, essas lesões iniciais são tão superficiais que não chegam a invadir a membrana do colo do útero. “Por isso, se for tratada adequadamente, a lesão é eliminada, impedindo a progressão da doença e evitando o surgimento do câncer”, acrescentou.
O Ministério da Saúde recomenda que todas as mulheres com idades entre 25 e 59 anos façam o papanicolau a cada três anos. A maior incidência desse tipo de câncer, no entanto, ocorre na faixa entre 45 e 49 anos de idade.

Fonte: Uol

Ministério da Saúde apoia humanização do parto

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Sab, 27 de novembro de 2010


Dar à luz de cócoras ou na banheira e, ainda, usando uma escada ou uma bola como apoio. Um parto normal com essas opções – ou seja, humanizado – já é possível para grávidas atendidas em maternidades-modelo do Sistema Único de Saúde (SUS). Experiências como essas, desenvolvidas dentro e fora do país, serão apresentadas durante a abertura oficial da III Conferência Nacional de Humanização do Parto e Nascimento, que contará com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O encontro – que vai até a próxima terça-feira (30), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília – é promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento (Rehuna).
“Essa concepção de parto, incentivada pelo governo federal, considera o parto um processo fisiológico da mulher em que ela é sujeito da ação de parir e o médico deve ser um facilitador desse processo. Ou seja, a gestante é protagonista do parto”, explica o diretor de Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde, Antônio Luiz Telles. “A ideia de humanizar o parto é dar o máximo de conforto à mulher, criando o melhor e mais adaptado ambiente a ela”, completa.
A partir de 2004 – quando o Ministério da Saúde coordenou o estabelecimento do Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal (até 2015) – o SUS decidiu colocar a humanização do parto como uma das prioridades na área de Saúde da Mulher. Em 2005, o ministério promoveu seminários e oficinas com a participação de mais de 400 maternidades que atualmente são consideradas referência na realização de partos no SUS. Desde então, mais de sete mil profissionais da rede pública de saúde foram capacitados para atuarem nessa concepção de parto.
Os profissionais qualificados tornam-se multiplicadores das práticas inovadoras para o parto normal. As capacitações estão previstas no Programa Nacional de Humanização do Parto, coordenado pelo Ministério da Saúde. Desde 2009, o governo federal já investiu cerca de R$ 1,2 milhão nas ações do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil em maternidades do Nordeste e da Amazônia Legal (regiões abrangidas pelo Pacto).
MITOS – Durante a III Conferência Nacional de Humanização do Parto e Nascimento, especialistas em saúde também vão discutir a desmistificação de questões relacionadas ao parto normal. Eles apresentarão métodos inovadores no acompanhamento do pré-natal e mostrarão os efeitos da cesárea na saúde da mulher e de recém-nascido, segundo pesquisas mais recentes.
“Mesmo com ações como essa, de incentivo ao parto normal e humanizado, o número de cesáreas feitas no país, na rede privada de saúde, ainda é considerável”, observa Luiz Telles. No SUS, 70% dos partos realizados são normais. O percentual é praticamente o dobro da quantidade desse tipo de parto realizado na rede privada. Em 2009, foram quase dois milhões de procedimentos feitos nas unidades do SUS. Destes, quase 1,3 milhão foi de partos normais e, 700 mil, cesáreas.
O Ministério da Saúde, por meio da capacitação dos profissionais que atuam no SUS, tem trabalhado para minimizar – na rede pública de saúde – técnicas utilizadas no parto normal já consideradas ultrapassadas pela classe médica, como:
• Parto na horizontal: o parto na horizontal traz mais conforto ao médico; mas, nem sempre à mulher. Além de contrariar a gravidade, a pressão sob os vasos sanguíneos das costas da mulher obstrui o fluxo de sangue que facilita as contrações. É recomendável, portanto, o parto normal deve na vertical.
• Episeotomia (corte no períneo): por muitos anos, costumava-se cortar o períneo da mulher; em princípio, para facilitar a retirada do bebê. A prática, porém, além de desnecessária na maioria dos casos, desabilita para sempre a função do períneo, já que ele é um músculo. A técnica só deve ser realizada quando o bebê é grande demais proporcionalmente ao tamanho da mãe.
• Tricotomia (raspagem dos pelos pubianos): a prática deixa os poros abertos e, portanto, mais propensos a infecções. O ideal é apenas cortar os pelos.
• Aplicação de Ocitocina (medicamento com hormônio usado para forçar contração): o aceleramento artificial das contrações pode dificultar a dilatação, que acaba não ocorrendo no mesmo ritmo das contrações.
No Brasil, apenas 15% dos partos, em média, apresentam problemas que exigiriam a realização de cesárea. Nos outros 85% dos casos, a recomendação é realizar parto normal e, quando possível, humanizado – feito em um ambiente acolhedor, com profissionais que auxiliem a mulher a lidar, por exemplo, com a dor.
Desde 2006, o Ministério da Saúde promove a Campanha Nacional de Incentivo ao Parto Normal e Redução da Cesárea Desnecessária. Em 2008, lançou a Política Nacional pelo Parto Natural e Contra as Cesáreas Desnecessárias, em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Fonte: Ministério da Saúde

26 de novembro de 2010

Porto Alegre, Goiânia e São Paulo são cidades com maior incidência de câncer no país

Notícias
Sex, 26 de novembro de 2010


As maiores taxas médias de incidência de câncer em homens e mulheres estão em Porto Alegre, Goiânia e São Paulo. É o que mostra o quarto volume da publicação "Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Câncer de Base Populacional", divulgados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) nesta sexta-feira, véspera do Dia Nacional de Combate ao Câncer (27).
Em homens, por 100 mil habitantes, Porto Alegre tem registrados 404,16 casos; Goiânia, 365,43; e São Paulo, 315,82. As taxas médias relativas às mulheres foram de 288,19 em Porto Alegre, 262,82 em Goiânia e 250,98 em São Paulo.
Os dados foram coletados pelas equipes que trabalham nos registros das cidades que monitoram seus casos de câncer, entre 2000 e 2005, e analisados pela equipe da Divisão de Informação do Inca neste ano.
De acordo com o documento, as dez localizações mais frequentes de tumores nos homens, a cada 100 mil habitantes, são pele não-melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto, estômago, esôfago, bexiga, laringe, fígado e Sistema Nervoso Central. 
Entre as mulheres, os principais cânceres são pele não-melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto, pulmão, tireoide, estômago, ovário e corpo do útero.

Colo do útero

A Região Norte se destaca por apresentar as maiores taxas de incidência do câncer invasor do colo de útero, o estágio mais avançado da doença: 50,59, em Manaus, e 49,38, em Palmas.
Em contrapartida, os registros do Norte e Nordeste contabilizaram aumento nos diagnósticos precoces (carcinoma in situ) do câncer do colo do útero, quando comparado com o levantamento anterior (de 2003) em Manaus (27,78), Natal (16,16), João Pessoa (13,79) e Fortaleza (11,98).
No Centro-Oeste, Goiânia e Cuiabá também registraram aumento na taxa de diagnóstico desse tipo de tumor (40,17 e 27,08), respectivamente, também comparado ao terceiro volume da série.
Os dados mostram que há uma evolução no acesso aos exames de detecção precoce do câncer do colo do útero, segundo o Inca.

Região Sul

Nas regiões Sul e Sudeste, o câncer de mama permanece apresentando alta incidência. Em Porto Alegre, a taxa chegou a 91,79, em Belo Horizonte, a 72,67, e em São Paulo a 70,10.
Ainda na capital gaúcha estão as maiores taxas de incidência para as sete principais localizações, em homens: pulmão (66,61), cólon e reto (33,96), esôfago (18,19), bexiga (15,59), fígado (11,96), laringe (11,85) e Sistema Nervoso Central (9,50).
Para as mulheres, a distribuição entre os registros ficou mais heterogênea, entretanto, Porto Alegre também se destacou com as maiores taxas de incidência para mama (91,79), cólon e reto (24,70), pulmão (23,32) e ovário (12,05).
Em relação ao carcinoma invasor do colo do útero, as maiores taxas foram observadas em Cuiabá (35,63), e Goiânia (32,40). Esta cidade também apresentou as maiores taxas para o carcinoma in situ do colo do útero, seguida por Aracaju (27,97).
Os cânceres do colo do útero e da mama são os que mais matam no país: em 2007, os de mama provocaram 11.060 mortes, enquanto os do colo do útero, 4.691.
Para prevenir o câncer do colo do útero, a recomendação é que as mulheres entre 25 e 59 anos realizem o exame preventivo periodicamente. De acordo com o MS, 79% das brasileiras acima dos 25 anos já realizaram ao menos uma vez o exame.  A meta do órgão é que as mulheres dessa faixa etária realizem o preventivo pelo menos uma vez a cada três anos.

Próstata e pulmão

No caso dos homens, as cidades do Sul, Centro-Oeste e Sudeste permanecem registrando as taxas mais elevadas dos tumores da próstata e do pulmão.
O câncer da próstata é mais incidente em Goiânia, Aracaju, Belo Horizonte e Porto Alegre. Já o do pulmão se destaca com as maiores taxas em Porto Alegre, São Paulo e Goiânia. 
Paralelamente ao quarto volume da publicação, o ministro Temporão lança, hoje, no Inca, um plano de ação para intensificar o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero no país, com atenção especial para a Região Norte.

Fonte: Uol

Fumo passivo mata 600 mil por ano, diz OMS

Notícias
Sex, 26 de novembro de 2010


Cerca de 1% das mortes mundiais se devem ao tabagismo passivo, o que significa estimados 600 mil óbitos anuais, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira.
No primeiro estudo mundial já feito sobre isso, os especialistas da OMS concluíram que as crianças são mais expostas ao fumo passivo do que qualquer outra faixa etária, e que cerca de 165 mil delas morrem por causa disso.
"Dois terços dessas mortes ocorrem na África e no sul da Ásia", escreveu a equipe liderada por Annette Pruss-Ustun.
A exposição das crianças à fumaça de cigarros é mais comum dentro de casa, e o problema é agravado pela maior incidência de doenças infecciosas nessas regiões.
Em comentário sobre o estudo na revista Lancet, Heather Wipfli e Jonathan Samet, da Universidade do Sul da Califórnia, disseram que as autoridades deveriam tentar motivar as famílias a pararem de fumar dentro de casa "Em alguns países, lares livres de fumaça estão se tornando a norma, mas isso está longe de ser universal", escreveram.
Os pesquisadores examinaram dados de 192 países, colhidos desde 2004, e empregaram um modelo matemático para estimar o número de mortes e o número de anos de vida saudável que são desperdiçados.
Em 2004, em nível mundial, estavam expostos ao fumo passivo 40 por cento das crianças, 33 por cento dos homens não-fumantes e 35 por cento das mulheres não-fumantes.
Isso teria provocado 379 mil mortes por doenças cardíacas, 165 mil por infecções respiratórias, 36,9 mil de asma e 21,4 mil de câncer de pulmão. A isso se somam 5,1 milhões de mortes anuais atribuídas ao uso direto do tabaco.
Entre crianças, as mortes pelo fumo passivo se concentram nos países de baixa e média renda. Entre adultos, elas se distribuem de forma mais homogênea.
Nos países mais ricos da Europa, por exemplo, foram registradas apenas 71 mortes infantis por causa do fumo passivo, e 35.388 mortes de adultos. Na África, foram 43.375 mortes infantis e 9.514 adultas.
Pruss-Ustun defendeu que os países cumpram a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco, que inclui maior taxação sobre cigarros, embalagens menos atraentes, proibição da publicidade e outras medidas.
Só 7,4 por cento da população mundial vive em áreas com leis rígidas contra o fumo, mas nem sempre elas são suficientemente fiscalizadas.

Fonte: Uol

COREN-BA empossa a 3ª Comissão de Ética do Hospital Santa Izabel

Notícias
Sex, 26 de novembro de 2010


Na ultima sexta-feira, dia 19 de novembro, foi empossada a 3ª Comissão de Ética do Hospital Santa Izabel, em Salvador. A posse aconteceu durante um seminário que abordou temas como Ética Profissional (Dr. Maurício Nunes), Ética Moral e Bioética (Profª da Escola Bahiana de Enfermagem Enfª Juliana Amaral) e Ética e Exercício Profissional (Enfº Fiscal do COREN-BA Antonio Carlos Silva Filho).
Após finalizadas as palestras, a presidente do Coren-Ba, Dra Gícele Dórea, iniciou a posse parabenizando a Gerência de Enfermagem do Hospital pela iniciativa da criação do botton para identificação dos membros da Comissão. Gícele realizou ainda a entrega do certificado, Código de Ética e carteira de identificação do grupo.
A Enfª Darlene Silva de Azevedo, presidente da III Comissão de Ética de Enfermagem, falou sobre a importância da iniciativa e sobre o papel da mesma para a Enfermagem como um todo. “Fiquei feliz por ter sido eleita por minhas colegas para compor a III Comissão de Ética de Enfermagem do Hospital Santa Izabel. Quero desempenhar da melhor forma o meu papel enquanto presidente e juntamente com os demais membros, promover as condutas éticas dos profissionais de enfermagem no HSI”, afirmou Darlene ao tomar posse.
Para a presidente do Coren-Bahia, a instituição avança ao instalar a comissão, que atuará em conjunto com as Gerências e as diretorias de enfermagem para a qualificação e cumprimento do Código de Ética que rege a profissão. Gicele Dórea colocou o COREN-BA à disposição da instituição e da comissão, ressaltando que “pelo menos um representante do grupo deverá participar das reuniões mensais que são realizadas na sede do órgão coordenadas pela Câmara Ética”.
Gícele ressalta ainda a importância da criação das Comissões de Ética de Enfermagem nas Instituições para o fortalecimento das categorias e informa que o COREN-BA disponibiliza manual com orientações para implantação das Comissões de Ética além de assessorar no processo de criação das mesmas.

Fonte: Cofen

Pesquisa recupera tradição das parteiras do DF

Notícias
Sex, 26 de novembro de 2010


O ofício das parteiras, comum até a década de 1970, foi silenciado pela medicina moderna. "No Distrito Federal, a tradição foi submetida ao processo hegemônico do projeto modernista da região", explica a professora Silvéria Maria Santos, do Departamento de Enfermagem da Universidade de Brasília. Na sua tese de doutorado, defendida na História, Silvéria recupera a memória das parteiras do Entorno, cujos saberes são transmitidos por meio da tradição oral, passada de geração em geração.
"As parteiras aprendem partejando, auxiliando as parteiras mais experientes", afirma a professora. Segundo ela, o excesso de medicalização e a valorização do conhecimento "racional e quantificado" desqualificaram o trabalho dessas mulheres. "Mesmo nas áreas rurais, verificamos um aprendizado escasso desse ofício, em função da institucionalização e do controle rígido sobre outras formas de atendimento à mulher", diz. Ela afirma que as principais prejudicadas são as mulheres que não precisariam de intervenção médica e gostariam de realizar o parto em casa.
Silvéria conta que a principal dificuldade da pesquisa foi encontrar as parteiras. "Uma pessoa me levava à outra, que dizia que conhecia alguém que 'pegava criança', como se diz", explica a professora. "Mas as parteiras não estão em extinção, elas estão silenciadas". O mais grave, segundo Silvéria, é o fato de que as mulheres que exercem o ofício no DF não estão reunidas em associações, como no resto do país. "Aqui elas não mereceram nem um registro", lamenta. "Daí a importância desse trabalho de ir buscar no não-dito, como diz Foucault, essas pessoas que perderam a voz".
A professora Daphne Rattner, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília, diz que existe uma falsa crença de que o parto deve ser rápido, para que a mãe e o bebê sofram menos. Em muitos hospitais, os médicos injetam na mulher um coquetel de hormônios para acelerar o parto, o que atrapalha o ritmo de analgesia natural do organismo. "As mulheres recebem injeções de ocitocina, que aceleram as contrações, e não conseguem produzir endorfina no mesmo ritmo para aliviar a dor", diz. O resultado é um processo extremamente doloroso.
- A pesquisa foi apresentada na III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento, que aconteceu de 26 a 31 de novembro, no Centro de Convenções Ulyssses Guimarães. "Nós queremos uma mudança de paradigma. O projeto de humanização não é só do parto, mas da sociedade", afirma a presidente do evento, a médica epidemiologista Daphne Rattner, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília. A programação incluiu palestra da coordenadora de Saúde da Mulher da Organização Mundial da Saúde (OMS), Islene Araújo de Carvalho, debates com especialistas internacionais, painéis com experiências bem-sucedidas no sistema de saúde brasileiro, cursos e apresentações de trabalhos. O evento é organizado pela Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa).
Um dos destaques da programação foi o que a organização chamou de "espaço dialogado", com a presença da pesquisadora Ellen Hodnett, da Universidade de Toronto, no Canadá. Hodnett foi a responsável pela Revisão Cochrane Internacional de local de parto, que compila o que foi publicado em relação a cada um dos locais em que a mulher pode escolher dar à luz, como hospitais ou a própria casa. O debate também teve a presença da professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Simone Diniz.
Durante todos os dias da conferência, foram apresentados painéis de experiências bem sucedidas no sistema público de saúde brasileiro. "O movimento BH pelo parto normal e a comissão perinatal" mostra o trabalho realizado em sete hospitais públicos de Belo Horizonte com doulas comunitárias - mulheres voluntárias que tiveram experiências positivas no parto e se especializaram em dar apoio emocional durante o processo. Outro painel se dedica a mostrar projetos de centros brasileiros especializados em garantir à mulher com o vírus HIV o direito de engravidar, fornecendo todo o suporte necessário.
No dia 29 de novembro, pesquisadores do México, São Paulo e Ceará debateram a violência institucional contra a mulher - assédio moral, casos de violência verbal e sexual ocorridos dentro da própria sala de parto. Houve ainda uma conferência magna da organização não-governamental International MotherBaby Childbirth Initiative (IMBCI), que apresentou dez recomendações para um parto respeitoso, resultado de uma pesquisa com organizações especializadas em amamentação e nascimento de 163 países.

Fonte: Cofen

Ministério da Saúde renova acordo com indústria para melhorar alimentação dos brasileiros

Notícias
Sex, 26 de novembro de 2010


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinou nesta quinta-feira (25), em Brasília, acordo de cooperação com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) que prorroga por mais três anos o Fórum da Alimentação Saudável. Estudo feito pela Abia, em parceria com o governo federal, revela que 94,6% das empresas associadas à entidade, em média, alcançaram a meta estabelecida em 2007, quando o Fórum foi criado: cerca de 230 mil toneladas de gordura trans deixaram de ir para as prateleiras em 2009, na comparação com 2008.
“Esse resultado demonstra o acerto da estratégia do governo e da indústria sentarem e estabelecerem uma agenda, uma pauta, onde a questão da saúde pública foi colocada na mesa, com resultados importantes”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
As metas de redução desse tipo de gordura foram definidas a partir de recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que estabelece o limite de 5% de presença de gordura trans do total de gorduras em alimentos processados e 2% do total de gorduras em óleos e margarinas. Ao todo, foram avaliadas doze categorias de alimentos, incluindo snacks, massas instantâneas, sorvetes, caldos, chocolates, sopas, panetones, óleos, pratos prontos, biscoitos e bolos, além de margarinas e cremes vegetais. Para a escolha dessas categorias, a Abia – que representa cerca de 70% do setor produtivo nacional – fez um levantamento e selecionou os grupos de alimentos que apresentavam teores mais elevados de gorduras trans.
Desde a criação do Fórum da Alimentação Saudável – estabelecido com o objetivo principal de encontrar alternativas viáveis para a substituição e a conseqüente redução de alimentos prejudiciais à saúde dos brasileiros – foram desenvolvidas importantes ações conjuntas entre os órgãos parceiros: Ministério da Saúde, Abia e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
PRORROGAÇÃO – O acordo foi prorrogado para dar continuidade aos esforços em se atingir 100% das metas de redução de gorduras trans em todos os produtos industrializados. Principalmente, em categorias de alimentos que obtiveram resultados menos expressivos quanto à redução de gorduras trans, como margarinas e cremes vegetais, bolos e biscoitos. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003/IBGE), o consumo domiciliar per capita anual de margarina foi de 1,62kg e, o de biscoitos, 4,81kg.
O esforço de aperfeiçoar a qualidade dos produtos que chegam às prateleiras demonstra o empenho e a articulação entre governo e indústria. Por isso, as medidas previstas no Fórum da Alimentação Saudável também são extremamente importantes para a gradual redução do teor de sódio/sal e açúcar nos alimentos processados. A expectativa é que, até 2020, o consumo de sal pela população brasileira seja reduzido em 50%.
“ A redução do teor de sal é um novo desafio. O consumo excessivo pode causar, a longo prazo, problemas de saúde pública como hipertensão arterial, entre outros. Entregamos à Abia um documento técnico com prioridades para a redução. Haverá agora o desenvolvimento de um trabalho técnico, com estabelecimento de metas, para que esse trabalho continue avançando”, afirmou o ministro Temporão.
Estudos apontam que a redução de 3 gramas no consumo diário de sal levaria a uma redução de 13% nos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e 10% nas doenças isquêmicas do coração.
RISCOS À SAÚDE – O consumo de altas taxas de gorduras trans e sal aumentam os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e AVC. No Brasil, segundo dados da POF (2008-2009/IBGE), cerca de um terço das crianças com idade entre 5 e 9 anos apresentam excesso de peso. Entre os adultos, esse percentual chega a 50%.
Além disso, a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) apontou que, em 2009, 24,4% da população adulta das capitais brasileiras foi diagnosticada como hipertensa e 5,8% como diabética. Nesta população, as doenças cardíacas são mais graves, de difícil tratamento e de alto custo para o sistema de saúde. Por isso, o esforço de aprimorar os alimentos para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos brasileiros é preocupação permanente do Ministério da Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

População ganha novo acesso ao Hospital do Subúrbio

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Sex, 26 de novembro de 2010


O novo acesso ao Hospital do Subúrbio, localizado na Estrada Velha de Periperi, em Salvador, foi inaugurado na manhã desta sexta-feira (26), pelo governador Jaques Wagner e pelo secretário estadual da Saúde, Jorge Solla. A obra vai facilitar a chegada da população ao hospital, que já contabiliza mais de 38 mil atendimentos em dois meses de funcionamento.
Realizadas entre os meses de março e outubro, as obras compreenderam serviços de terraplanagem, pavimentação em asfalto, implantação de meio-fio, drenagem, iluminação e sinalização, e contaram com investimentos de cerca de R$ 5 milhões.
Segundo o presidente da Conder, Milton Villas-Bôas, o novo acesso vai beneficiar a população de Paripe, Periperi, Alto de Coutos, todos que moram no Subúrbio Ferroviário. "Temos aqui oito metros de rua e dois metros de passeio. A obra garante ainda uma melhor mobilidade urbana para a região", completou Villas-Vôas.
Os investimentos no hospital vão continuar. É o que garante o secretário da Saúde, Jorge Solla, que aproveitou para dizer que no dia 14 de dezembro a unidade vai estar funcionando com 80% da capacidade, e em março estará operando plenamente.
Regime de PPP
A primeira unidade hospitalar pública do Brasil viabilizada por meio de Parceria Público-Privada (PPP) atende pessoas de todo o subúrbio, além de bairros como Valéria, Cajazeiras, Castelo Branco e Pau da Lima, com leitos distribuídos nas especialidades de clínica médica, clínica pediátrica, cirurgia geral adulto e pediátrica, traumato-ortopedia (adulto e pediátrica), unidade semi-intensiva e UTI adulto e pediátrica.

Fonte: Sesab

25 de novembro de 2010

Vacina contra a dengue está sendo testada

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Qui, 25 de novembro de 2010


Em entrevista concedida nesta quinta-feira (25/11) ao programa Bom Dia, Ministro da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, detalhou a atual situação da dengue no país e lembrou que pelo menos 15 municípios estão em risco de surto da doença, segundo recente avaliação nacional das informações sobre a infestação por larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. O ministro falou ainda sobre vacina contra dengue que está sendo testada no estado do Espírito Santo e lembrou que enquanto não existir essa imunização, é extremamente importante que os governos federal, estaduais, municipais e a sociedade civil estejam unidos na prevenção da doença.

Fonte: Ministério da Saúde

Ministério da Saúde quer aumentar estoques de sangue no país

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Qui, 25 de novembro de 2010


No Brasil, quase 3,5 milhões de pessoas acreditam no slogan “Doe Sangue e Faça Alguém Nascer de Novo”, escolhido pelo Ministério da Saúde para a Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue, que vai até o próximo sábado (27). Esses brasileiros solidários – homenageados neste 25 de novembro (Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue) – representam 1,9% da população. O índice atende aos parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS); mas, poderia ser maior.
A recomendação da OMS é que entre 1% e 3% da população seja doadora de sangue. No Brasil, onde o volume coletado é equivalente ao número de doadores voluntários (3,5 milhões de bolsas de sangue por ano), essa quantidade disponível nos hemocentros poderia ser duas vezes maior. “Bastaria que cada doador voluntário fizesse, pelos menos, duas doações ao ano”, explica Vânia Melo, responsável pelo setor de Captação de Doadores da Coordenação de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.
Para incentivar o aumento do número de doadores no país – principalmente nos finais de ano, período de festas e férias escolares, quando as pessoas geralmente viajam e a quantidade de doações de sangue cai até 30% – é que o governo federal reforça as ações de mobilização. “As campanhas têm o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de sangue, uma forma de minimizar a possível baixa de estoque neste período do ano e de garantir o atendimento da demanda, cuja tendência é crescer”, completa Vânia Melo.
Entre os fatores para o crescimento esperado da demanda por sangue no país estão o aumento de 58,3% dos transplantes (de 2003 a 2009), o crescimento vegetativo da população, o uso cada vez maior de sangue como suporte terapêutico em doenças hematológicas e a aplicação de vacinas em maior escala – quando os candidatos tornam-se inaptos à doação por pelo menos 30 dias.
CAMPANHA – A campanha publicitária nacional de incentivo à doação tem bebês como protagonistas das peças, direcionadas à veiculação em TV, rádio e internet. Os “personagens” aparecem realizando tarefas do cotidiano e representam os adultos da vida real que nasceram de novo após receberem sangue doado. As peças da campanha podem ser obtidas no hotsite
www.facaalguemnascerdenovo.com.br
O que é necessário para ser um doador:
-Sentir-se bem e estar com boa saúde (avaliação nos hemocentros)
-Ter entre 18 e 65 anos de idade e peso acima de 50Kg
-Apresentar documento de identificação com foto (válido em todo território nacional)

Quem não pode doar:
-Pessoas que tenham tido diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade
-Mulheres grávidas ou amamentando
-Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como HIV/aids, hepatite, malária, sífilis e doença de Chagas; usuários de drogas e aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos
Recomendações para o dia da doação:
-Não se pode ficar em jejum
-Deve-se evitar o consumo de alimentos gordurosos (como leite integral, queijo e manteiga) três horas antes da doação
-É necessário repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação
-Não se deve consumir bebidas alcoólicas nas doze horas anteriores
-Não se deve fumar por pelo menos duas horas antes da doação
-Deve-se interromper as atividades por 12 horas às pessoas que exercem profissões como pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho
-Plantonistas não devem doar após terminar o expediente
-Não é permitida para quem fez exercícios físicos antes da doação
-Não é permitida para quem colocou piercing ou fez tatuagem nos últimos doze meses
-Não é permitida para quem fez endoscopia nos últimos doze meses

Fonte: Ministério da Saúde

Realizações da Saúde são destacadas na reunião do CES

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Qui, 25 de novembro de 2010


Na 170º Reunião do Conselho Estadual de Saúde (CES), realizada esta tarde no Plenarinho da Assembléia Legislativa, o secretário da Saúde do Estado e presidente do CES, Jorge Solla, apresentou a prestação de contas da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), referente ao terceiro trimestre de 2010. Em sua exposição, Solla destacou que já foram alocados cerca de R$ 1,4 bilhões para o setor, correspondendo a 13,63% dos recursos do estado. “Já conseguimos superar os 12% do orçamento, previstos em Lei, destinados à Saúde”, disse o secretário.
 Jorge Solla falou sobre a entrada em funcionamento de dois grandes hospitais: o do Subúrbio e o da Criança, em Feira de Santana. Ainda como destaque, ele disse que a atenção à saúde recebeu investimentos para modernização dos equipamentos hospitalares, aumento nas equipes de Saúde da Família, conseguindo fazer com que a Bahia passasse a ocupar o 3º lugar em número de equipes implantadas.
Na área de valorização profissional, Solla explicou que foi importante a criação do Unasus (Universidade Aberta do SUS), a implantação da primeira unidade descentralizada da Escola de Formação Técnica em Saúde, em Itaberaba, e a criação da Residência em Medicina de Família e Comunidade, além disso, foram admitidos 629 profissionais concursados.
Na vigilância à saúde, a Sesab, com a vacinação contra a meningite C, conseguiu diminuir o número de casos em Salvador. “Foram aplicadas mais de 1 milhão de doses”, explicou o secretário. Ainda na vigilância, foram conseguidos índices de 87% de cobertura na vacinação com a tetravalente, e 88% na de poliomielite. Solla ainda apontou a redução dos casos de dengue, em torno de 64,5% no estado, em relação ao mesmo período do ano passado. Nessa área, ocorreu a abertura das unidades do Lacen (Laboratório Central) de Teixeira de Freitas e Bom Jesus da Lapa.
Finalizando a apresentação, foi escolhido o conselheiro Eduardo Arantes para dar o parecer sobre a prestação de contas. A próxima reunião do CES está marcada para o dia 16 de dezembro.

Fonte: Sesab