27 de junho de 2011

Estudo: remédios contra aids podem acelerar envelhecimento

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Seg, 27 de junho de 2011



Um tipo de medicamento genérico usado para tratamento do HIV na África e em outras regiões pobres do planeta pode causar envelhecimento precoce e doenças relacionadas com idade avançada, como problemas cardíacos e demência, afirmaram cientistas neste domingo. Em um estudo no jornal Nature Genetics, pesquisadores britânicos descobriram que os remédios, conhecidos como inibidores da transcriptase reversa (NRTIs, em inglês), causam danos ao DNA na mitocôndria do paciente - as "baterias" que dão força para as células.
Os cientistas disseram ser improvável que os mais recentes coqueteis de remédios contra a aids fabricados por empresas como Gilead, Merck, Pfizer e GlaxoSmithKline poderiam causar níveis similares de danos, já que se acredita que eles sejam menos tóxicos para as mitocôndrias. Mas é necessário realizar novas pesquisas para se ter certeza.
"Leva tempo para que esses efeitos colaterais fiquem aparentes, então há uma interrogação sobre o futuro, para descobrir se essas novas drogas vão causar ou não este tipo de problema," disse Patrick Chinnery, do Instituto de Medicina Genética da Universidade de Newcastle, em entrevista por telefone. "Provavelmente, eles não causam isso, mas não temos como ter certeza, pois não tivemos o tempo necessário para descobrir", completou.
As descobertas, contudo, ajudam a explicar porque pessoas com HIV quando são tratadas com os medicamentos antigos contra a aids mostram, em alguns casos, sinais avançados de fragilidade e doenças como problemas cardíacos e demência enquanto jovens, afirmaram os pesquisadores. "O DNA nas nossas mitocôndrias é copiado durante a nossa vida e, conforme envelhecemos, naturalmente acumula erros", disse Chinnery, que liderou o estudo.
"Acreditamos que estas drogas contra o HIV aceleram o ritmo de criação desses erros. Então, em um prazo de dez anos, o DNA de uma pessoa pode ter acumulado a mesma quantidade de erros do que uma pessoa que envelheceu naturalmente 20 ou 30 anos", afirmou Chinnery. Os remédios NRTI foram um grande avanço no tratamento do HIV quando surgiram no final da década de 1980. Eles aumentaram a vida dos pacientes e ajudaram a tornar o HIV uma doença crônica com gerenciamento possível em vez de uma sentença de morte.
Preocupações sobre o nível tóxico dos NRTIs, especialmente em uso de longo prazo, culminaram com uma utilização menor em países ricos, onde foram substituídos por remédios mais caros e com efeitos colaterais menores. Mas, em países pobres, onde o acesso aos medicamentos genéricos é, normalmente, a única maneira que os pacientes têm de HIV receber tratamento, os NRTIs ainda são usados de maneira generalizada.

Fonte: Terra

7 de junho de 2011

Comer terra ajuda a proteger de doenças

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Ter, 07 de junho de 2011


Embora a ideia de comer terra propositalmente pareça estranha para muita gente, a prática tem uma longa história e talvez possa mesmo ser considerada por alguns como um hábito saudável. Pelo menos é o que mostra um novo estudo norte-americano.
A análise de pesquisas já existentes sobre o tema revela que a prática de comer substâncias terrestres (como terra), também conhecida como geofagia, possivelmente proteja o organismo contra invasores patológicos - como germes e parasitas.
Há, pelo menos, milhares de anos pessoas comem terra. De acordo com Sera Young, pesquisadora da Universidade Cornell que conduziu a análise, há relatos de geofagia em todos os continentes habitados e em quase todos os países.
Mas, o que faria alguém ter vontade de comer terra? Questões nutricionais? Fome? Problemas mentais?
Para descobrir a razão, a equipe liderada por Young examinou mais de 480 relatórios culturais de geofagia, analisando em seguida padrões comuns a todos eles.
A equipe constatou que as pessoas comem terra mesmo quando a comida é abundante na região. Quanto às propriedades nutricionais da prática, a forma de terra comumente ingerida é um tipo de argila que nem mesmo contém muitos minerais. Na verdade, os pesquisadores constataram que a ingestão de argila pode mesmo impedir a absorção de nutrientes pelo aparelho digestivo.
Para os pesquisadores, a melhor resposta é que a terra protege o organismo contra parasitas e patogênicos. Eles ressaltam que a geofagia é mais comum entre mulheres no início da gravidez e em pré-adolescentes, grupos especialmente vulneráveis a parasitas e germes.
O fato da geofagia ser mais comum em países de clima tropical, onde patogênicos de origem alimentar são mais comuns, reforça tal teoria. Além disso, as pessoas costumam comer terra quando são afligidas por problemas gastrointestinais.
Os autores do estudo declararam: "Esperamos que este trabalho estimule a realização de outras pesquisas sobre o tema. E o que é mais importante, esperamos que os leitores concordem que já é hora de deixar de ver a geofagia como uma bizarra disfunção do paladar. Com estes dados, esta claro que a geofagia é um comportamento bastante difundido entre humanos e que o mesmo ocorre tanto durante estágios de vulnerabilidade da vida quanto em condições ecológicas que demandam proteção". O estudo foi publicado na edição de junho do periódico The Quarterly Review of Biology.

Fonte: Midia News

Redução de quase 72% nos casos de dengue em Goiás

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Ter, 07 de junho de 2011


O último Boletim Epidemiológico divulgado pela Superintendência de Vigilância em Saúde - Suvisa, da Secretaria da Saúde – SES, mostra que os números de casos de dengue no Estado, analisados entre 1º de janeiro e 28 de maio, tiveram redução de 71,85%, em comparação ao mesmo período no ano passado.  No  período analisado (que corresponde à semana 21)  foram registrados 26.848 casos suspeitos da doença este ano, enquanto que em 2010 foram 95.372 casos registrados.
Houve também redução de 94,03% em relação ao número de mortes registradas. Em 2011, quatro pessoas morreram em decorrência de complicações da dengue, enquanto que no ano passado, ocorreram 67 mortes dentro do mesmo período. Os dez municípios com maior número de casos de dengue este ano são: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Luziânia, Anápolis, Goianésia, Trindade, Goiás, Rio Verde, Jataí e Cidade Ocidental.
Mais informações: (62) 3201-3816

Bauru tem mais dois casos de leishmaniose

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Ter, 07 de junho de 2011


Mais dois casos de leishmaniose foram confirmados nesta terça-feira (07) pela Secretaria Municipal de Saúde de Bauru; as duas vítimas foram tratadas e passam bem.
Segundo informações da Secretaria, o primeiro caso foi de um homem de 50 anos, morador do Centro da cidade, e o segundo de uma menina de apenas um ano, moradora da Vila Dutra. Eles foram tratados no Hospital Manoel de Abreu e Estadual, respectivamente.
Bauru já totaliza 11 casos da doença e registra duas mortes até o momento. Em 2010, foram 32 casos sem nenhuma morte.
Os principais sintomas da doença são  febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez, e a pessoa pode manter o vírus no organismo em um período muit variável que pode ser entre dez dias e dois anos.
A leishmaniose é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, conhecidos comumente  como mosquitos “palha”, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico (ex.: galinheiros).
Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti-lo a outros indivíduos ao picá-los. Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães fazem esse papel.

Fonte: Bom Dia

Nova droga contra o Melanoma aumenta a sobrevida dos pacientes

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Ter, 07 de junho de 2011


Aprovado pelo FDA, Ipilimumab representa um grande avanço na luta contra o mais perigoso tipo de câncer de pele.
As pessoas que sofrem com Melanoma avançado acabam de ganhar um novo aliado na luta contra esse mal. O FDA (Food and Drug Administration) aprovou o Ipilimumab, substância que pode reduzir e até paralisar o crescimento do Melanoma. O novo medicamento recebeu aprovação durante o 47º Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, realizado em Chicago, nos Estados Unidos.
A notícia representa um grande avanço no campo da dermatologia oncológica e é vista com otimismo por autoridades e especialistas no assunto. O dermatologista Marco Antonio de Oliveira, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Grupo Brasileiro de Melanoma, acredita que em breve o Ipilimumab será aprovado também no Brasil. “Deveremos receber o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa medicação, pois esse é o primeiro agente comprovado para melhorar a sobrevida dos pacientes com Melanoma avançado”, afirma o médico.
Como inicia o câncer de pele -Cerca de 25% dos tumores malignos registrados no Brasil nos últimos anos referem-se ao câncer de pele. É o tipo de câncer de maior incidência no país. Em 2008, mais de 50 mil brasileiros manifestaram a doença, segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer.
De acordo com o Dr. Marco Antônio de Oliveira, a doença se caracteriza pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele e exige diagnóstico especializado. As células formam camadas, umas mais profundas que as outras, por isso os diferentes tipos de câncer de pele estão relacionados à profundidade das camadas afetadas.
“A pele humana possui a melanina, que é responsável por criar uma barreira que protege o núcleo das células contra os efeitos malignos de agentes externos, como a radiação ultravioleta dos raios solares. Quando as células da pele que possuem esse pigmento perdem sua função normal, tem inicio uma multiplicação celular desordenada, formando lesões irregulares que caracterizam o câncer”, afirma o especialista.
Melanoma - O Melanoma é tipo mais perigoso de câncer de pele, com alto potencial de produzir metástase. Não responde bem a tratamentos e representa aproximadamente 3% dos casos. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce. É mais frequente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia como uma pinta escura.
Se não houver um rápido diagnóstico e tratamento adequado, o Melanoma pode provocar a destruição local das células da pele, deformações e, até mesmo, mutilações. Para esses casos, os tratamentos mais comuns incluem cirurgias ambulatoriais (ou de maior porte, nos casos mais graves), quimioterapia, imunoterapia e radioterapia. A predisposição genética e a exposição aos raios ultravioleta podem levar ao surgimento do câncer de pele. “Portanto, a principal medida é, sem dúvida, evitar a exposição aos raios solares - assim como usar protetor solar -, pois seus efeitos são cumulativos, fazendo com que a doença apareça após muitos anos”, afirma o Dr. Marco Antonio.
O Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica é um dos mais importantes da área de saúde e acontece anualmente em Chicaco, EUA. A edição de 2011, realizada de 3 de junho a 7 de junho, reuniu mais de 30 mil oncologistas e especialistas para debater avanços e estudos sobre o câncer e teve como destaque novos resultados de estudos com o Ipilimumab, da Bristol-Myers Squibb (BMS), que conseguiu aumentar a sobrevida dos pacientes portadores de melanoma em estágios avançados da doença de maneira superior aos tratamentos convencionais.

Fonte: Revista Fator

Campanha de Vacinação contra a Pólio e Sarampo começa dia 18

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Ter, 07 de junho de 2011


Manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva e a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente, é o principal objetivo da realização no dia 18, da 1ª Etapa da Campanha Nacional contra a Poliomielite, que vai imunizar crianças de 0 a menos de 5 anos. Em conjunto, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) vai realizar a Campanha de Seguimento de Sarampo para imunizar crianças de 1 ano a 6 anos.
Vacinar, em cada etapa da campanha, no mínimo 95% é a meta determinada pelo Ministério da Saúde. Para a Pólio 1.080.715 devem ser imunizadas. Contra o sarampo, o público alvo  é de 1.324.102 crianças, e a meta também é vacinar 95% dessas crianças. Para a campanha, que acontece em um sábado, vão funcionar, em todo o estado, 8 mil postos entre fixos e volantes. Cerca de 27.400 trabalhadores e voluntários estarão envolvidos e 2.500 veículos disponibilizados.
Este é o 32º ano da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o 22º ano sem casos da doença no país. O Brasil está livre da pólio desde 1990. O último caso ocorrido foi em 1989, no município de Souza, na Paraíba. Atualmente, esta estratégia objetiva garantir a não reintrodução da doença no território brasileiro, já que em 19 países do mundo ocorrem casos de pólio, entre eles estão o Paquistão, Congo, Tajaquistão, Afeganistão e Índia.

Fonte: Consulado

6 de junho de 2011

As rugas são o maior sinal de riscos de fraturas entre as mulheres, diz estudo

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Seg, 06 de junho de 2011


A presença e a profundidade das rugas no rosto e no pescoço podem ajudar a prever os riscos de fraturas ósseas entre as mulheres, segundo um estudo americano publicado nesta segunda-feira.
A explicação leva em conta o fato segundo o qual o nível de proteínas contido na pele está ligado ao contido nos ossos, na opinião dos autores da pesquisa, deduzindo que se o rosto e o pescoço de uma mulher são marcados por rugas profundas, ela apresenta um maior risco de fratura, devido à perda de densidade óssea.
Cientistas da Universidade de Yale examinaram 114 mulheres na menopausa que pararam de mestruar num período de pelo menos três anos, como parte de um teste clínico ainda em curso nos Estados Unidos.
Estudaram a pele das pacientes, com destaque para 11 pontos do rosto e do pescoço, visualmente e com um aparelho destinado a medir a elasticidade da pele da fronte e das laterais da face.
A massa e a densidade ósseas foram medidas por ultrassonografia e raios X.
"Descobrimos que quando as rugas tornam-se mais numerosas e mais profundas, isso está ligado a uma perda de densidade óssea entre as que participaram do estudo", explicou Lubna Pal, professora de obstetrícia, ginecologia e fertilidade da faculdade de medicina de Yale.
"Mais as rugas são numerosas, mais a densidade óssea diminui, independentemente da idade ou de outros fatores que influenciam a formação de massa óssea", segundo a pesquisadora.
Para ela, a descoberta é importante porque "permitirá aos clínicos identificar os riscos de fraturas entre as mulheres por uma simples observação visual, economizando os exames mais caros".
Os trabalhos sobre o assunto foram apresentados por ocasião de uma conferência da Sociedade de Endocrinologia americana em Boston (Massachusetts, nordeste).

Fonte: Uol

Comer frutas sem lavar pode ser bom para o organismo

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Seg, 06 de junho de 2011


Um estudo americano traz certo alívio para as mães desesperadas com a falta de cuidados de seus filhos como lavar uma maçã antes de comer, ou, ainda, brincar na terra e partir pra comilança sem enxaguar as mãos.
A pesquisa, divulgada pelo jornal britânico Daily Mail, mostra que comer frutas sem lavar pode não ser tão prejudicial para o organismo: pelo contrário, pode até ser um aliado na defesa do corpo.
Os pesquisadores envolvidos no estudo, da Universidade Cornell Nova York, explicam que terra e o barro contêm componentes importantes, que são verdadeiros escudos contra parasitas. Além disso, são ricos em nutrientes como ferro, zinco e cálcio. O artigo ressalta que a constatação não é um aval para que as pessoas incluam terra à sua dieta, porém, a descoberta abre caminho para novas investigações em torno do assunto.
O jornal cita também que a geofagia, definida pelo dicionário como "o hábito de comer terra, especialmente argila", é comum em várias culturas, tendo sido encontrada em quase todos os países do mundo.

Fonte: Terra

Vacina contra febre amarela é eficaz com dose 50 vezes menor

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Seg, 06 de junho de 2011



Uma pesquisa com 900 militares revelou que a vacina contra febre amarela é eficaz mesmo se a dose for 50 vezes menor do que a injetada atualmente na população. O maior estudo já realizado para avaliar a imunização com doses mais baixas foi realizado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), em parceria com o Instituto de Biologia do Exército.
Esse trabalho é importante porque, se houver uma emergência de saúde pública, temos elementos que nos permitem aplicar a vacina diluída dessa forma em adultos?, diz Reinaldo de Menezes Martins, consultor sênior de Bio-Manguinhos e principal pesquisador do trabalho. O estudo foi apresentado durante o Simpósio Internacional de Imunobiológicos, organizado em maio pelo Bio-Manguinhos. Na próxima fase da pesquisa serão imunizadas crianças do Pará para saber se a eficácia se mantém também nesse público, explica o pesquisador.
A pesquisa mostrou que a eficácia da dose diluída 50 vezes é de 96,9% - praticamente a mesma da que é aplicada hoje (97,7%). Essa resposta se manteve nos 10 meses seguintes - a testagem será repetida nos próximos dez anos, para saber se a vacina fracionada tem a mesma garantia de uma década da dose completa. A redução da quantidade de partículas de vírus reduziu a dor no local da aplicação.
O grande desafio dos especialistas é obter um produto que consiga reduzir os casos de eventos adversos graves da vacina da febre amarela - a cada 300 mil pessoas imunizadas, 1 morre por efeito da vacina.

Fonte: Diário do Grande ABC

Médico responsável pela única cura da aids diz que método não pode ser usado em larga escala

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Seg, 06 de junho de 2011



Em novembro de 2008, o oncologista Gero Hütter, da Clinica Charité de Berlim, conseguiu curar o americano Timothy Ray Brown, que sofria de aids e leucemia, através de um transplante de medula.
Hütter, de 43 anos, recebeu no ano passado o prêmio da AIDS Policy Project de São Francisco pela "primeira cura funcional da aids". Leia a seguir na íntegra a entrevista feita pela jornalista Graça Magalhães-Ruether:

O Globo: Como foi possível a cura do paciente?

GERO HÜTTER: Em 2006, fomos procurados por um americano que sofria de aids e leucemia. Nessa época, nós já sabíamos que de 1% a 3% dos europeus têm uma proteção natural contra a infecção com o vírus HIV (asiáticos e africanos não apresentam) porque têm uma mutação genética, provavelmente oriunda de uma epidemia viral ocorrida no continente há cerca de mil anos. Trata-se da mutação chamada delta 32. Na busca de um doador de medula para o nosso paciente, encontramos um que tinha a alteração genética. Fizemos o transplante. Ele foi também submetido a quimioterapia e radioterapia para destruir o maior número possível das suas células doentes. Meses depois do transplante, ele tinha ainda algumas células infectadas com o HIV. Depois de dois anos, constatamos que todas as células sanguíneas do paciente tinham sido substituídas pelas do doador. O paciente estava curado. Ainda hoje ele continua livre do vírus HIV.

O Globo: Por que o senhor não usou a mesma terapia com outros portadores do HIV?

HÜTTER: Um transplante de medula é uma operação de alto risco e só aconselhada quando o doente sofre também de leucemia e tem o diagnóstico de que morreria sem a cirurgia. Com base nisso, tentamos uma operação de transplante de células-tronco, mas sem o mesmo sucesso. É difícil encontrar um doador com o mesmo defeito genético. Em dois casos, conseguimos um doador, mas a operação não foi bem sucedida. Eu diria que o método não pode ser usado como uma terapia geral contra a aids, mas abre caminho para o desenvolvimento da terapia genética, como vem sendo pesquisada na Alemanha e nos Estados Unidos.

O Globo: Cientistas canadenses narraram também o caso de prostitutas africanas que têm contato com portadores do vírus mas não adoecem. Como o senhor explica?

HÜTTER: Trata-se de uma outra forma de proteção natural mas que não está relacionada com a mutação genética que abordei antes. O provável é que essas mulheres, do Quênia, tenham uma mistura de proteína antiviral que faz com que não adquiram a doença.

O Globo: Qual é a maior dificuldade de se ter uma terapia que efetivamente cure a doença?

HÜTTER: O grande problema da eliminação (total) do HIV são os reservatórios, partes do organismo onde o vírus é preservado e volta a se multiplicar depois de tentativas de terapia. Um passo importante para a terapia seria um meio de atacar esses reservatórios.

O Globo: Com o transplante não foi possível "esvaziar" também os reservatórios?

HÜTTER: Foi. O americano, que voltou para os Estados Unidos e vive hoje em São Francisco, teve o vírus eliminado também nos reservatórios. O problema é, como já disse, que não temos ainda um meio de usar o método em série. Desde que o caso foi divulgado, recebemos a procura de centenas de pessoas do mundo inteiro, que se ofereceram para participar da pesquisa. Nós continuamos com o nosso trabalho e oferecemos o exame de identificação do defeito genético protetor contra o vírus até de graça. É claro que espero um dia repetir com êxito a terapia.

Fonte: Agência Aids

Farmacêuticas anunciam venda de vacinas a preço de custo

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Seg, 06 de junho de 2011



Quatro grandes empresas farmacêuticas anunciaram esta segunda-feira que farão cortes significativos no preço de venda das suas vacinas para países em desenvolvimento.
GSK, Merck, Johnson & Johson e Sanofi-Aventis concordaram em vender as vacinas a preço de custo após negociações com a Aliança Global por Vacinas e Imunização (Gavi, na sigla em inglês).
O órgão, criado durante o Fórum Económico de Davos, na Suíça, em 2000, reúne empresas e representantes do sector público de diversos países para patrocinar programas de vacinação em massa em países em desenvolvimento.
O laboratório britânico GSK (GlaxoSmithKline) comprometeu-se a reduzir o preço da sua vacina contra o rotavírus em 67%. Esta passará a ser vendida por 2,50 dólares para países pobres.
A diarreia provocada pelo rotavírus mata mais de 500 mil crianças por ano em todo o mundo.
As vacinas serão subsidiadas pela cobrança de preços mais elevados a países mais ricos. Nos EUA, por exemplo, a mesma vacina custará 50 dólares.

Fonte: Diário Digital

Medicamento reduz risco de cancro da mama em 65%

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Seg, 06 de junho de 2011



Um fármaco antiestrogénico demonstrou uma "promissora" redução de 65% no risco de cancro da mama entre as mulheres pós-menopausa, indica um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard apresentado neste sábado, avança a Agência France Presse.
"A pesquisa pode significar um grande avanço para as mulheres que apresentam maior risco de desenvolver a doença, que afecta cerca de 1,3 milhão de pacientes no mundo a cada ano, causando a morte de 500 mil", afirmou o doutor Paul Goss, principal autor do estudo divulgado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago.
Um estudo clínico realizado num grupo do Canadá mostrou que o risco de cancro da mama em mulheres na menopausa diminuiu em 65% quando as pacientes foram medicadas com exemestano, um fármaco oral que reduz a produção de estrogénio, hormona que os médicos acreditam ter ligação com o aparecimento da doença.
"O estudo mostrou não só uma impressionante redução do cancro da mama como também o aparecimento de excelentes efeitos secundários", comemorou Goss.
A pesquisa sustenta que os inibidores de uma enzima chamada aromatase, como o exemestano - comercializado sob o nome de Aromasin® -, são diferentes de outras drogas antiestrogénicas, como o tamoxifeno e o raloxifeno, utilizadas como terapias preventivas para mulheres com alto risco de desenvolver cancro da mama.
Os três medicamentos são aprovados pela Agência de Drogas e Alimentos dos EUA (FDA). No entanto, efeitos secundários graves foram registados com o uso de drogas como o tamoxifeno, incluindo um raro, porém grave, caso de cancro de útero e coágulos de sangue potencialmente fatais.
O estudo de Goss, em contrapartida, afirma que inibidores da aromatase neutralizam a produção de estrogénio "sem as graves toxicidades observadas com o tamofixeno".
O estudo clínico foi realizado entre 2004 e 2010 com 4.560 mulheres dos EUA, Canadá, Espanha e França que apresentavam pelo menos um factor de risco, como ter 60 ou mais anos de idade ou manifestado tumores de mama anteriormente, incluindo um caso de cancro com mastectomia.

Fonte: RCM Pharma

ONU diz que 2,5 mil jovens são infectados com HIV por dia

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Seg, 06 de junho de 2011

Estudo de várias agências, entre elas Unicef e Unaids, sugere 41% das novas infecções são entre jovens, totalizando 5 milhões de pessoas, em 2009; as adolescentes são as mais vulneráveis.
Um grupo de agências das Nações Unidas e o Banco Mundial lançaram um relatório global, nesta quarta-feira, afirmando que 2,5 mil jovens estão se tornando HIV positivo, diariamente.
Entre os organizadores da pesquisa “Oportunidade na Crise: Prevenindo o HIV da Adolescência à Vida Adulta” estão o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e o Programa Conjunto sobre HIV/Aids, Unaids.
Pobreza e Desigualdade
O documento publicado em Nova York e em Johanesburgo, é o primeiro a trazer dados a respeito da contaminação entre a população jovem.
A pesquisa revela que 41% das novas infecções, entre adultos, foram registradas com pessoas de 15 a 24 anos. O número representava 5 milhões de adolescentes e jovens em 2009.
O infectologista da Organização Mundial da Saúde, Marco Vitória, disse à Rádio ONU, de Genebra, antes da divulgação do estudo, que os jovens estão “baixando a guarda.”
Preservativos
“Isso tem sido detectado em algumas regiões, e daí a importância de enfocar nessas populações, em termos de fornecer informações de forma adequada.
E o que faz com que alguns jovens ainda se exponham ao HIV sem fazer uso das medidas protetivas, como por exemplo, o uso de preservativos.”
De acordo com o estudo, as adolescentes e as mulheres mais jovens enfrentam um maior risco de infecção por serem biologicamente vulneráveis. Fatores como pobreza e desigualdade social também influenciam os índices.
Em geral, a prevalência do HIV entre a população jovem caiu levemente.

Fonte: Jornal do Povo

Não há risco de epidemia no Estado, diz secretário da Saúde

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Seg, 06 de junho de 2011



Em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (3), o secretário Estadual da Saúde, Ciro Simoni, fez alertas à população e aos profissionais de saúde após a confirmação de dois casos de gripe A (H1N1) no Rio Grande do Sul. Ele salientou que pessoas pertencentes aos grupos de risco - idosos, gestantes, indígenas, profissionais de saúde e crianças de seis meses a menores de dois anos - que ainda não se vacinaram devem procurar os postos de saúde para serem imunizadas. "Temos 600 mil doses da vacina distribuídas em todos os municípios".
O secretário conclamou a sociedade a acompanhar e notificar os casos supeitos à vigilância em saúde pelo telefone 150. E por último enfatizou a necessidade da prevenção, com medidas como lavar as mãos com água e sabão com frequência e não compartilhar talheres e objetos pessoais com pessoas que apresentem os sintomas da gripe, principalmente febre e coriza.
Não há risco de epidemia e a rede de saúde está preparada para atender possíveis casos, segundo Simoni, que assegurou que faltará o medicamento antiviral porque foi realizada uma distribuição preventiva em todo o Estado.
A confirmação de dois casos de Influenza H1N1 no Rio Grande do Sul em 2011 já havia sido divulgada no início desta tarde, em nota distribuída à imprensa. Um deles é o de uma gestante de 21 anos, residente no município de São Gabriel, que não se vacinou durante a campanha de imunização contra a gripe deste ano. A paciente encontra-se internada em hospital da própria cidade, em tratamento. O outro caso é uma criança de um ano, residente no município de Camaquã e internada em Porto Alegre, que também não foi vacinada durante campanha. Até o fim da tarde, haviam sido notificados 86 casos suspeitos da doença.
Em 2010, o Estado não registrou casos da doença, como consequência da vacinação bem sucedida de cerca de 45% da população gaúcha e da adoção de medidas preventivas. Em 2009, durante a chamada primeira onda da gripe A, foram confirmados 3.544 casos e 297 óbitos em decorrência da doença.

Campanha contra o sarampo

O secretário Ciro Simoni anunciou também que, em 18 de junho, o Estado inicia a campanha de vacinação contra o sarampo em crianças de 1 (um) a seis anos e 11 meses. A campanha será destinada a todas as crianças nesta faixa-etária, inclusive aquelas que já foram imunizadas anteriormente. A iniciativa deve-se à ocorrência de três casos da doença no RS neste ano.

Fonte: Diário de Canos

Grupos antivacinação fazem casos de doenças como sarampo e rubéola aumentarem

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Seg, 06 e junho de 2011



A Europa retrocedeu uma década na luta contra doenças como o sarampo e a rubéola, quase erradicadas na virada do século e que hoje voltam a causar grandes surtos comunitários, afirma reportagem do "El Pais". A Espanha, que só sofreu com dois casos de sarampo em 2004, acumula mais de 1300 só este ano, cinco vezes mais que todos os de 2010. O ressurgimento pôs as autoridades de grande parte do continente em alerta: na França, por exemplo, morreram seis pessoas e mais de 300 sofreram de pneumonia grave entre os mais de cinco mil afetados.
A queda na cobertura da vacina está na origem do aumento da incidência das velhas doenças infecciosas, alerta o Centro Europeu para a Prevenção e o Controle de Doenças, agência da União Europeia com sede em Estocolmo, na Suécia. Quem se nega a vacinar seus filhos não é só a população marginalizada, mas também famílias com bons níveis sociais que adotam estilos de vida naturalistas, que rejeitam os produtos da indústria farmacêutica como uma forma de militância.
A vacina tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba) é aplicada em duas doses, uma aos 15 meses e outra aos três anos. Os especialistas estimam que para frear sua transmissão é necessária uma cobertura infantil de mais de 95%. Na Espanha, a cobertura da primeira dose é elevada, mas baixa na segunda: 87% em Andaluzia, 83% em Madri e 92% na Catalunha. Isso facilita a expansão do vírus para as esferas das população não protegidas, formadas por dois grandes grupos. O primeiro é de filhos de famílias que não se vacinam, por ideologia ou negligência. O segundo é formado pela população adulta de 25 a 40 anos, que cresceu quando não existia a vacinação universal e não ficou doente quando pequena.
Andaluzia foi a região mais castigada, com 541 casos de sarampo.
- O surto começou em Sevilha, em uma comunidade marginal com muitas crianças sem vacina - explica José María Mayoral, chefe do serviço de epidemiologia. - Logo se estendeu aos bairros da capital.
Diante da virulência do surto, que causou cerca de cem internações, as autoridades incorporaram uma dose de vacina aos seis meses nos locais onde ocorreram os casos e adiantaram a primeira dose para os 12 meses para todos as crianças, algo que também fizeram Canárias e Catalunha.
Na Catalunha, segunda em números de casos, os infectados se concentram na cidade e província de Barcelona.
"O surto surgiu na área de Vallès e passou despercebido", explica Pere Godoy, chefe de epidemiologia da governo. O atraso no alerta facilitou a chegada dos casos a Barcelona.
"A pouca familiaridade dos médicos jovens com a doença dificulta seu diagnóstico", disse Domingo Núñez, diretor do serviço de epidemiologia de Tenerife, onde ocorreu um caso.
Assustado com o aumento de casos de doenças como o sarampo, o governo da Catalunha fará os pais que não vacinam seus filhos assinar um documento onde consta que conhecem os riscos de tal atitude. Ainda que na Espanha elas sejam minoria, em países como o Reino Unido as decisões desses pais tiveram um grande impacto na saúde pública.
A publicação em 1998 de um artigo científico que vinculava a tríplice viral com o autismo causou uma queda na taxa de cobertura da vacina abaixo dos 80% em 2004. Ainda que a própria revista "Lancet", uma das publicações científicas de melhor reputação no mundo, tenha retirado o artigo porque o autor falsificou dados, os ativistas continuam citando-o para alertar contra as vacinas. Para Lua Català, pediatra, homeopata e simpatizante da Liga para Liberdade de Vacinação, a retirada do artigo de Andrew Wakefiled da revista não é mais que uma prova dos interesses obscuros das empresas farmacêuticas.
Apesar dos grandes surtos acabarem sempre em altos índices de hospitalização (e mortes em alguns casos), Català defende que as doenças infantis que podem ser prevenidas são "benignas". E acrescenta que "as vacinas fazem as pessoas ficarem doentes e causam sintomas mais graves que as doenças que tentam prevenir".
David Moreno, da Associação Espanhola de Pediatria, refuta esta ideia:
- Em apenas 5% dos casos, a vacina do sarampo produz febre moderada que dura um ou dois dias. A doença dura uma semana, com 39º ou 40º de febre. Em 5% dos casos, produz pneumonia, e em 10%, otite. Em países pobres, a mortalidade está entre 5% e 10%.
Os espanhois Marcel Bartomeus e sua parceira, Gemma Solanas, decidiram não vacinar seu bebê, de sete meses. Ele acredita que as doenças infantis transmissíveis "reforçam o sistema imunológico", e portanto não há motivo para tentar prevení-las.
- Eu corro um risco ao não vacinar, mas os que vacinam também correm, e ninguém lhes explica isso.
Para José María Bayas, presidente da Sociedade Espanhola de Vacinologia, as pessoas como Marcel estão provocando "um atraso importante na eliminação de doenças como o sarampo".

Fonte: Pernambuco

2 de junho de 2011

Nota de Esclarecimento

Esclarecimento
Qui, 02 de junho de 2011



O Blog Amor Por Enfermagem pede desculpa a todos os internautas que sempre estão visitando o nosso blog, devido a falta de atualizações, e venho através deste comunicado esclarecer. Ultimamente estou em época de estágio, provas para ser realizadas, trabalhos para ser entregue e por outro motivo, tenho uma internet onde não ajuda no nas pesquisas, muito lenta e sempre desconectando, não é toda hora que estou disponivel para ir á faculdade atualizar! Enfim, mais uma vez quero pedir desculpas a todos vocês. Quero comunicar a todos que o mais breve possivel o blog Amor Por Enfermagem estará sendo atualizado.

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